Questões de Português - Gramática - Ortografia - Empregos de X e CH
13 Questões
Questão 2 3210068
UFRR 2020Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas de acordo com as normas da Língua Portuguesa.
Questão 4 412868
IFAL 2016/1O fragmento de texto, abaixo, apresenta palavras com problemas de grafia produzidas pelo autor. Leia-o e escolha a alternativa em que todas as palavras foram escritas incorretamente.
“Todas as peças, com eceção dos disjuntores, deverão seguir com a próxima remesa. O encarregado da espedição deverá discutir com a transportadora a concessão de desconto para outros envios de cargas, já que temos dezenas de pedidos de esportação.”
Marcus Maia, Processamento da Linguagem, Pelotas, EDUCAT, 2005
Questão 1 453856
IFSul - Rio-Grandense 2015/1Morrer para viver?
[1] Mortalidade: a bênção e a maldição da humanidade. Por 1 sermos capazes de entender a
[2] passagem do tempo, de entender que um dia não estaremos mais aqui, e que os que amamos
[3] também não estarão, buscamos, desde os primórdios, alguma resposta para esse grande
[4] mistério. Por que morremos?
[5] O oposto da morte, a imortalidade, a possibilidade de vivermos para sempre, é também
[6] inaceitável para muitos. Se somos imortais, qual o sentido da existência? Tudo o que fazemos
[7] está tão vinculado à certeza da morte que perdê-la acarretaria uma profunda mudança da nossa
[8] psique.
[9] A imortalidade seria profundamente entediante, visto que a passagem do tempo deixaria
[10] de ter importância. Um ser imortal seria uma _______ ao que ocorre no mundo, imutável
[11] enquanto cercado de transformações, existindo fora do tempo ao contrário de todo o resto.
[12] Do ponto de vista científico, já estendemos nossas vidas. Na Idade Média, a expectativa de
[13] vida na Europa não passava dos 30. Mesmo no início do século 20, era de apenas 31 anos. Em
[14] 2010, a média global subiu para 67,2 anos e continua crescendo.
[15] Os números baixos até 100 anos atrás são expressão da alta taxa de mortalidade na
[16] infância. Quando o indivíduo passa dos 10 anos, sua expectativa de vida aumenta. Em 1730, na
[17] Inglaterra, 74% das crianças morriam antes dos cinco anos. Esse é um dos melhores argumentos
[18] em favor da ciência.
[19] Se pudéssemos estender a vida indefinidamente (salvo morte acidental), será que
[20] deveríamos fazê-lo? No livro "Morte e o Após Morte", o filósofo americano Samuel Scheffler diz
[21] que um ser imortal perderia a noção do trágico e do sublime e que, com isso, perderia o sentido
[22] da vida.
[23] Já Thomas Nagel, colega de Scheffler na Universidade de Nova York, discorda: "Por que
[24] não considerar que uma vida sem fim não seria uma busca sem fim, descobertas em ______,
[25] incluindo sucessos e fracassos? Humanos são altamente adaptáveis e desenvolveram muitas
[26] formas de se adaptar a mudanças materiais no decorrer da história. Não estou convencido de que
[27] o papel da mortalidade em definir nossas vidas implica que a imortalidade não seria algo
[28] aceitável".
[29] Será que a imortalidade é viável cientificamente? Não sabemos, embora hoje existam
[30] pesquisas sérias que veem o envelhecimento como uma doença que, em princípio, é tratável. Não
[31] falo da clonagem de humanos, assunto envolto em discussões éticas complexas, mas de como
[32] células envelhecem, doenças como o câncer aparecem, e como o processo pode ser impedido.
[33] Seria necessária uma interferência direta no genoma ou, numa abordagem menos radical, a
[34] clonagem de órgãos específicos a partir de células-tronco do próprio paciente. Também é possível
[35] que biocircuitos construídos com DNA e proteínas especiais possam ser injetados no paciente
[36] para reparar (ou matar) células com mutações capazes de causar o câncer ou o envelhecimento.
[37] Parece que esse será o caminho do futuro. Questões existenciais sobre o valor da
[38] imortalidade serão experimentadas e não apenas objetos de especulação. Uma raça de semi
[39] imortais teria motivação de sobra para preservar o planeta. Afinal, sem a Terra, os semi-imortais
[40] não teriam qualquer chance.
GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 17 ago. 2014 (Texto adaptado).
As palavras que preenchem corretamente as lacunas presentes nas linhas 10 e 24 são, respectivamente,
Questão 10 6635619
UFAM 1° Etapa 2021Poucos I assistiram à II de canto do III artista.
Assinale a alternativa que preenche CORRETAMENTE as lacunas:
Questão 5 3320864
IFMA Subsequente 2019Assinale a alternativa cuja ortografia da sequência de palavras foi escrita corretamente.
Questão 4 435977
UNIFENAS Tarde 2019/1Na questão utilize os textos a seguir.
O autor: Marcus Vinícius de Melo Moraes (1913-1980) formou-se em Direito e ingressou ,em 1946, na carreira diplomática. Como poeta, atingiu seu ponto mais alto por meio de um lirismo amoroso de tom erótico em que a mulher torna-se o tema principal. Glorificando o amor físico, sem qualquer traço de moralismo, Vinícius de Moraes, exibe sempre, através de seus versos, forte paixão e amor pela vida – panteísmo erótico. Além de poeta, foi cronista e autor de textos teatrais .Grande parte de sua fama decorre especialmente da projeção adquirida com a Bossa-Nova e a MPB. Convém assinalar que ele nunca se definia como músico, não separando o letrista (e eventualmente cantor) do poeta propriamente dito. Era só o poeta, ou o “poetinha”, como era tratado com carinho.
Texto I - Soneto da Fidelidade
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face de maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quer vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Texto II -Soneto do maior amor
Maior amor nem mais estranho existe
Que o meu, que não sossega a coisa amada
E quando a sente alegre, fica triste
E se a vê triste, dá risada.
E que só fica em paz se lhe resiste
O amado coração, e que se agrada
Mais da eterna aventura em que persiste
Que de uma vida mal-aventurada.
Louco amor meu, que quando toca, fere
E quando fere vibra, mas prefere
Ferir a fenecer – e vive a esmo
Fiel à sua lei de cada instante
Desassombrado, doido, delirante
Numa paixão de tudo e de si mesmo.
Fonte: Vinícius de Moraes/ seleção de textos, notas, estudo biográfico, histórico e crítico e exercícios por Carlos Filipe Moisés. S. Paulo: Abril Educação, 1980. - Literatura Comentada . Página 34
Avalie as seguintes afirmações sobre aspectos presentes nos textos.
I – Suprimindo-se o acento gráfico do vocábulo angústia (texto 1 – terceira estrofe), obtém-se uma forma verbal correta, tal como ocorrerá em todas as seguintes palavras: água, secretária, mágoa, remédio, mobília, rótulo, módulo.
II – Em “De tudo, ao meu amor serei atento” (texto I – primeira estrofe) e “Fiel à sua lei de cada instante” (texto II – quarta estrofe), destacaram-se termos de igual função sintática.
III – Os vocábulos encantE, procurE, vivE, amA, possA, durE, presentes nos versos do texto I, têm destacados, sem exceção, o mesmo elemento mórfico.
IV- Na segunda estrofe do texto I, ocorreram, pela ordem dos versos, as seguintes figuras de linguagem: hipérbato, catacrase, pleonasmo e antítese.
V- “Maior amor nem mais estranho eXiste”(texto I, primeira estrofe). O fonema destacado em “existe” preencherá todas as seguintes lacunas: en__urrada, en__erido, deslei__o, mi__órdia, me__ilhão, en___ovalhar, en___aqueca, ___ilogravura, sei__o, __isto.
Pastas
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