Questões de Português - Gramática - Ortografia - Terminações "-são", "-ção" e "-ssão"
22 Questões
Questão 40 11557748
APMBB 2017Leia a tira.
(CJ. Politicopatas. Folha de S.Paulo, 31.08.2017. Adaptado)
Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas nas falas das personagens devem ser preenchidas, respectivamente, com:
Questão 4 412868
IFAL 2016/1O fragmento de texto, abaixo, apresenta palavras com problemas de grafia produzidas pelo autor. Leia-o e escolha a alternativa em que todas as palavras foram escritas incorretamente.
“Todas as peças, com eceção dos disjuntores, deverão seguir com a próxima remesa. O encarregado da espedição deverá discutir com a transportadora a concessão de desconto para outros envios de cargas, já que temos dezenas de pedidos de esportação.”
Marcus Maia, Processamento da Linguagem, Pelotas, EDUCAT, 2005
Questão 1 453856
IFSul - Rio-Grandense 2015/1Morrer para viver?
[1] Mortalidade: a bênção e a maldição da humanidade. Por 1 sermos capazes de entender a
[2] passagem do tempo, de entender que um dia não estaremos mais aqui, e que os que amamos
[3] também não estarão, buscamos, desde os primórdios, alguma resposta para esse grande
[4] mistério. Por que morremos?
[5] O oposto da morte, a imortalidade, a possibilidade de vivermos para sempre, é também
[6] inaceitável para muitos. Se somos imortais, qual o sentido da existência? Tudo o que fazemos
[7] está tão vinculado à certeza da morte que perdê-la acarretaria uma profunda mudança da nossa
[8] psique.
[9] A imortalidade seria profundamente entediante, visto que a passagem do tempo deixaria
[10] de ter importância. Um ser imortal seria uma _______ ao que ocorre no mundo, imutável
[11] enquanto cercado de transformações, existindo fora do tempo ao contrário de todo o resto.
[12] Do ponto de vista científico, já estendemos nossas vidas. Na Idade Média, a expectativa de
[13] vida na Europa não passava dos 30. Mesmo no início do século 20, era de apenas 31 anos. Em
[14] 2010, a média global subiu para 67,2 anos e continua crescendo.
[15] Os números baixos até 100 anos atrás são expressão da alta taxa de mortalidade na
[16] infância. Quando o indivíduo passa dos 10 anos, sua expectativa de vida aumenta. Em 1730, na
[17] Inglaterra, 74% das crianças morriam antes dos cinco anos. Esse é um dos melhores argumentos
[18] em favor da ciência.
[19] Se pudéssemos estender a vida indefinidamente (salvo morte acidental), será que
[20] deveríamos fazê-lo? No livro "Morte e o Após Morte", o filósofo americano Samuel Scheffler diz
[21] que um ser imortal perderia a noção do trágico e do sublime e que, com isso, perderia o sentido
[22] da vida.
[23] Já Thomas Nagel, colega de Scheffler na Universidade de Nova York, discorda: "Por que
[24] não considerar que uma vida sem fim não seria uma busca sem fim, descobertas em ______,
[25] incluindo sucessos e fracassos? Humanos são altamente adaptáveis e desenvolveram muitas
[26] formas de se adaptar a mudanças materiais no decorrer da história. Não estou convencido de que
[27] o papel da mortalidade em definir nossas vidas implica que a imortalidade não seria algo
[28] aceitável".
[29] Será que a imortalidade é viável cientificamente? Não sabemos, embora hoje existam
[30] pesquisas sérias que veem o envelhecimento como uma doença que, em princípio, é tratável. Não
[31] falo da clonagem de humanos, assunto envolto em discussões éticas complexas, mas de como
[32] células envelhecem, doenças como o câncer aparecem, e como o processo pode ser impedido.
[33] Seria necessária uma interferência direta no genoma ou, numa abordagem menos radical, a
[34] clonagem de órgãos específicos a partir de células-tronco do próprio paciente. Também é possível
[35] que biocircuitos construídos com DNA e proteínas especiais possam ser injetados no paciente
[36] para reparar (ou matar) células com mutações capazes de causar o câncer ou o envelhecimento.
[37] Parece que esse será o caminho do futuro. Questões existenciais sobre o valor da
[38] imortalidade serão experimentadas e não apenas objetos de especulação. Uma raça de semi
[39] imortais teria motivação de sobra para preservar o planeta. Afinal, sem a Terra, os semi-imortais
[40] não teriam qualquer chance.
GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 17 ago. 2014 (Texto adaptado).
As palavras que preenchem corretamente as lacunas presentes nas linhas 10 e 24 são, respectivamente,
Questão 10 6635619
UFAM 1° Etapa 2021Poucos I assistiram à II de canto do III artista.
Assinale a alternativa que preenche CORRETAMENTE as lacunas:
Questão 6 6635579
UFAM 1° Etapa 2021Leia o texto a seguir, tirado e adaptado do livro Amazônia: as vozes do rio, de Ana Pizarro (Editora da UFMG, 2012, p. 79):
O mito do Eldorado não é uma excessão cultural. Ele é um dos mais populares da América, atravessando os séculos até o dia de hoje, pois ainda há expedições de aventureiros que percorrem os espaços amazônicos em busca de Manoa, a capital desse reino fabuloso. É um mito que, bastante pesquizado, incrivelmente ainda se encontra no imaginário da população – um exemplo disso está no documentário “O Areal”, de 2003, filmado na aldeia de Itancoã, no Pará.
Esse mito, que contribue para um enfoque distorcido sobre nossa realidade, é a concretização do desejo de enriquecimento europeu na América. Ele teve sua origem neste continente e foi transmitido pelos indígenas aos trabalhadores do caucho e da seringa. A origem dessa obcessão dos soldados da conquista teria a ver, como sustento da fábula, com os imensos tesouros que, segundo era voz corrente, havia nas terras dos índios chibchas.
Assinale a alternativa que registra, dentre as palavras em negrito, aquela que está CORRETAMENTE escrita:
Questão 25 1100125
FGV-RJ Administração, Economia, C. Sociais e Direito 2018Texto para a questão
Quando você significa eu
Outro dia, deitado no divã em uma seção de análise, descrevi meus sentimentos. “Quando sobe a raiva, você perde a capacidade de ser generoso.” Antes de terminar a frase, eu me dei conta de que tinha usado “você”, apesar de estar descrevendo um comportamento meu. Instintivamente repeti a frase. “Quando sobe a raiva, eu perco a capacidade de ser generoso.”
Não me senti bem. Não era o que eu queria expressar. O que seria esse estranho “você” que havia usado falando de mim, e seguramente não me referindo a ele, meu analista, que era o único na sala? Como você sabe, o “você” normal é usado como nessa frase, para se referir ao interlocutor. Descobri que esse estranho “você” é o chamado “você” genérico e pode significar muitas coisas, entre elas “eu e toda a humanidade”. O que eu queria dizer era o seguinte: “Quando sobe a raiva, eu e toda a humanidade perdemos a capacidade de sermos generosos.” Ao usar o “você” genérico estava tentando me eximir um pouco da culpa.
Imagine qual não foi minha surpresa ao me deparar com um estudo que investiga exatamente em que condições as pessoas usam esse “você” genérico. O prazer é grande quando você (o prazer é meu, mas estou usando o “você “genérico para expressar minha esperança que você também tenha esse prazer) lê sobre algo que já observou.
Fernando Reinach, O Estado de S. Paulo, 08/04/2017.
Considere a correção proposta para o sublinhado nos seguintes trechos do texto:
I “em uma seção de análise”: em uma sessão de análise.
II “eu e toda a humanidade”: eu e toda humanidade.
III “para expressar minha esperança que você também tenha esse prazer”: para expressar minha esperança de que você também tenha esse prazer.
Está de acordo com a norma culta o que se propõe em
Pastas
06