
Faça seu login
Acesse GrátisQuestões de Português - Gramática
Questão 24 740473
UP Demais Cursos 2017/1O texto a seguir é referência para a questão.
Um estudo da Universidade da Califórnia em Berkeley mapeou como nosso cérebro reage diante da linguagem. A descoberta é que ele separa as palavras por categorias de acordo com seu significado. A pesquisa foi publicada na revista Nature, nesta quarta-feira (27).
Para chegar aos resultados, os pesquisadores fizeram com que sete participantes ouvissem, por mais de duas horas, histórias contadas na rádio. Nesse período, os cientistas acompanharam a atividade neural por meio de imagens de ressonância magnética (fMRI), técnica capaz de detectar variações no fluxo sanguíneo. E mapearam o que acontecia no cérebro quando 985 palavras eram ouvidas.
Ao analisar as imagens, os pesquisadores perceberam que palavras relacionadas com números, por exemplo, acionaram uma mesma área do cérebro. As relacionadas com locais, acionavam uma outra parte do cérebro. Uma mesma palavra acionava mais de uma área do cérebro se tivesse mais de um significado.
Ao todo, foram identificadas 12 categorias: “tátil” (como dedos), “visual” (como amarelo), “numérica” (quatro), “localidade” (estádio), “abstrato” (natural), “temporal” (minutos), “profissional” (reunião), “violência” (letal), “público” (escola), “emocional” (desprezado) e “social” (criança).
A descoberta confirma algo que já era percebido em casos de lesões cerebrais, avalia Marcio Luiz Balthazar, da Academia Brasileira de Neurologia.
“Em lesões, como o AVC, as pessoas podem perder a capacidade de nomear ferramentas, mas continuam sabendo nomear uma série de animais. Ou vice-versa. As áreas do cérebro que ajudam a nomear essas categorias são diferentes, mas atuam de forma integrada”, afirma.
A pesquisa aponta ainda que o sistema semântico é organizado no nosso cérebro por meio de padrões que se repetem em cada indivíduo. A hipótese levantada pelos pesquisadores é que essa “coincidência” pode ter a ver com as experiências culturais de cada um. Contudo, apenas pessoas ocidentais e falantes da língua inglesa participaram do estudo.
Outra importante descoberta encontrada pelos pesquisadores da Universidade da Califórnia é que a distribuição semântica no cérebro é relativamente simétrica em mais de cem áreas divididas pelos dois hemisférios. Estudos anteriores acreditavam que o lado esquerdo do cérebro era o responsável pela linguagem.
Jack Gallant, neurocientista que fez parte da equipe, acredita ser importante que novas experiências sejam feitas agora levando em conta pessoas de diferentes culturas.
Para neurologistas, a descoberta pode ajudar nas reabilitações de lesões cerebrais.
“Toda pesquisa que envolve áreas cerebrais é importante porque vai dar a capacidade para o profissional, através de um exame de imagem, conseguir definir por que um paciente tem determinado problema de fala”, diz Leonardo Faria, neurocirurgião pela Universidade Federal de Uberlândia e idealizador do grupo MeuCérebro.
Além disso, Faria acredita que estudos nesse sentido auxiliam na programação de cirurgias. “Hoje temos equipamentos que conseguem delimitar a área de incisão cirúrgica. Pode-se extrair um tumor, por exemplo, sem lesar outras áreas, mantendo as funções”.
Quanto à descoberta da organização semântica ser simétrica nos dois hemisférios do cérebro, o neurologista Marcio Balthazar faz ressalvas. “Não é bem assim. Pessoas com lesões no lado esquerdo têm doenças que afetam a linguagem, já no lado direito isso não acontece”, comenta.
Segundo ele, a linguagem é uma função mental lateralizada predominantemente no hemisfério esquerdo. O direito também tem um papel linguístico, mas é um papel de entonação, musicalidade e interpretação do duplo sentido.
(Disponível em: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2016/04/27/cerebro-separa-palavras-por-significado- -mostra-estudo.htm. Acesso em 1º set. 2016.)
Com base na classificação apresentada no texto, numere a coluna da direita, associando as palavras da coluna da esquerda com as respectivas categorias.
1. “Temporal”.
2. “Profissional”.
3. “Visual”.
4. “Tátil”.
5. “Emocional”.
( ) Áspero.
( ) Ansiedade.
( ) Agenda.
( ) Semana.
( ) Enfeitado.
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo.
Questão 2 4462575
Unichristus 1° Dia 2020/2Leia os textos I e II para responder à questão a seguir.
TEXTO I
Vivamente empenhado em reduzir o deficit de caixa do Tesouro (...), o governo tem se preocupado com o problema de redução dos gastos do “erário”.
Diário de Pernambuco
TEXTO II
Existem evidências de que os sapos habitam a terra desde o período jurássico. Mas, ao contrário dos dinossauros, a mais imponente estirpe de 200 milhões de anos atrás, os “anfíbios” sempre foram considerados párias do reino animal.
Época
A substituição de uma unidade lexical por outra é um recurso coesivo pelo qual se promove a ligação entre dois elementos textuais. Implica, pois, como o próprio nome indica, o uso de uma palavra no lugar de outra que lhe seja textualmente equivalente. Observe as palavras “erário”, destacada no Texto I, e “anfíbios”, destacada no Texto II, as quais são usadas para substituírem outras palavras nos respectivos textos.
Esse processo de substituição ocorre respectivamente, nos textos I e II, por
Questão 3 647862
FPS Demais Cursos 2018/2TEXTO
A saúde do brasileiro em alerta
O Ministério da Saúde divulgou, recentemente, a pesquisa do ano de 2010 realizada pela VIGITEL (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), que tem como objetivo monitorar a frequência e a proteção para doenças crônicas não transmissíveis na população brasileira e assim definir ações de promoção da saúde e de prevenção de doenças. O estudo é realizado anualmente, desde 2006, com indivíduos maiores de 18 anos, residentes em domicílios com telefone fixo nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal. Em 2010, 54.339 pessoas foram ouvidas – cerca de duas mil para cada capital brasileira.
A pesquisa aponta que quase metade da população brasileira tem sobrepeso. O excesso de peso aumentou de 42,7% para 48,1%, e a obesidade subiu de 11,4% para 15% desde 2006. Quando avaliado separadamente por sexo, observou-se que mais da metade dos homens está acima do peso. Em 2006, a pesquisa apontava excesso de peso em 47,2% dos homens e em 38,5% das mulheres.
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, alertou para o alto risco a que os brasileiros estão expostos. "Se nós mantivermos o ritmo de crescimento [no índice de obesidade] que o Brasil vem tendo, em 13 anos nós vamos ter o mesmo índice de prevalência que os Estados Unidos têm atualmente".
Segundo outros estudos, o expressivo crescimento no número de pessoas com sobrepeso e obesidade, em um curto período, é uma tendência mundial. “O excesso de peso decorre do sedentarismo e de padrões alimentares inadequados. Essa é uma tendência mundial, e o Brasil não está isolado. Ela é um reflexo do baixo consumo de alimentos saudáveis como frutas, legumes e verduras e do uso em excesso de produtos industrializados com elevado teor de calorias, como gorduras e açúcares, além de baixos níveis de atividade física”.
Uma preocupação é o consumo de frutas e hortaliças que, segundo a recomendação da Organização Mundial da Saúde, deve ser de 400g/dia. Foi revelado que apenas 18,2% da população consomem a quantidade recomendada. Os dados mostram que 34,2% se alimentam de carnes vermelhas gordurosas ou de frango com pele; 28,1% consomem refrigerantes cinco vezes ou mais na semana; e 56,4% consomem leite integral. Destacando que, em ambos os alimentos, o consumo é maior entre os homens.
A VIGITEL 2010 revela também que 14,2% dos adultos no país são sedentários e, portanto, não praticam nenhum tipo de atividade física durante o tempo livre, durante o deslocamento para o trabalho ou durante atividades domésticas. Apenas 14,9% dos entrevistados declararam ser ativos em tempo livre. Os dados indicam ainda que 30,2% dos homens e 26,5% das mulheres assistem a programas de televisão por três ou mais horas ao dia.
Portanto, a pesquisa revela que ainda há muitas medidas de intervenção para serem feitas na saúde pública, a fim de melhorar hábitos que influenciam na saúde do brasileiro.
Adriana de Sousa Nagahashi. Disponível em: www.saude.br/index.php/articles/artigos/atividade-fisica/84-atividade fisica/358-a-saude-do-brasileiro-em-alerta. Acesso em 24/02/2018.
A necessária continuidade semântica que marca a coesão do texto foi estabelecida pelos seguintes recursos:
1) uso de palavras semanticamente afins, como ‘sobrepeso’, ‘obesidade’, ‘saúde’, ‘doenças’ etc.
2) reincidência ou repetição de palavras, como ‘saúde’, ‘alimento’, entre outras.
3) interpretação dependente de segmentos anteriores do texto, como em: “Essa é uma tendência mundial, e o Brasil não está isolado.”
4) escolha de palavras eruditas e próprias de um contexto formal, como em ‘intervenção’, ‘consumo’, ‘teor’ etc.
5) o uso de conjunções, (‘portanto’, ‘que’, ‘quando’, por exemplo) em franca conexão entre partes do texto.
Estão corretas:
Questão 4 375646
UFAM PSC 2017/3Leia o texto a seguir:
A ciência consegue responder a todas as perguntas? Entre os que pensavam que não estava o filósofo Auguste Comte. Há mais de cem anos, ele deu o seguinte exemplo de pergunta sem resposta: “De que são feitas as estrelas?” E rapidamente provou-se que ele estava errado. Mesmo antes de o século XIX acabar, os astrônomos haviam descoberto uma maneira de encontrar a resposta. Quando a luz de uma estrela passa através de um prisma e se espalha num espectro, nós vemos as cores que denunciam as diferentes substâncias – oxigênio, sódio, carbono. As estrelas são feitas dos mesmos tipos de átomos que encontramos na Terra. Arthur C. Clarke disse uma vez: “Se um cientista idoso declarar que algo é impossível, quase com certeza ele estará errado”. Comte foi apenas um deles.
(BROCKMAN, J. & MATSON, K. As coisas são assim, p. 302. Adaptado.)
Coloque V para verdadeiro e F para falso nas afirmativas a seguir, feitas a propósito de aspectos diversos do texto:
( )Em “as diferentes substâncias – oxigênio, sódio, carbono”, o vocábulo “substâncias” se constitui em uma hiperonímia.
( )Em “As estrelas são feitas dos mesmos tipos de átomos que encontramos na Terra.", o “que” tem a função sintática de objeto direto.
( )Em “E rapidamente provou-se que ele estava errado”, o “se” é índice de indeterminação do sujeito.
( )No verbo “pensar” (“Entre os que pensavam”), o elemento mórfico “va” é desinência modotemporal, enquanto o “m” é desinência númeropessoal.
Assinale a alternativa que relaciona a sequência CORRETA de V e F de cima para baixo:
Questão 6 202151
UECE 2016Texto 1
O texto I é um excerto de Baú de Ossos (volume 1), do médico e escritor mineiro Pedro Nava. Inclui-se essa obra no gênero memorialístico, que é predominantemente narrativo. Nesse gênero, são contados episódios verídicos ou baseadas em fatos reais, que ficaram na memória do autor. Isso o distingue da biografia, que se propõe contar a história de uma pessoa específica.
[1] O meu amigo Rodrigo Melo Franco de
Andrade é autor do conto “Quando minha avó
morreu”. Sei por ele que é uma história
autobiográfica. Aí Rodrigo confessa ter passado,
[5] aos 11 anos, por fase da vida em que se sentia
profundamente corrupto. Violava as promessas
feitas de noite a Nossa Senhora; mentia
desabridamente; faltava às aulas para tomar
banho no rio e pescar na Barroca com
[10] companheiros vadios; furtava pratinhas de dois
mil-réis... Ai! de mim que mais cedo que o
amigo também abracei a senda do crime e
enveredei pela do furto... Amante das artes
plásticas desde cedo, educado no culto do belo,
[15] eu não pude me conter. Eram duas coleções de
postais pertencentes a minha prima Maria Luísa
Palleta. Numa, toda a vida de Paulo e Virgínia –
do idílio infantil ao navio desmantelado na
procela. Pobre Virgínia, dos cabelos
[20] esvoaçantes! Noutra, a de Joana d’Arc, desde os
tempos de pastora e das vozes ao da morte.
Pobre Joana dos cabelos em chama! Não resisti.
Furtei, escondi e depois de longos êxtases, com
medo, joguei tudo fora. Terceiro roubo, terceira
[25] coleção de postais – a que um carcamano,
chamado Adriano Merlo, escrevia a uma de
minhas tias. Os cartões eram fabulosos. Novas
contemplações solitárias e piquei tudo de latrina
abaixo. Mas o mais grave foi o roubo de uma
[30] nota de cinco mil-réis, do patrimônio da própria
Inhá Luísa. De posse dessa fortuna nababesca,
comprei um livro e uma lâmpada elétrica de
tamanho desmedido. Fui para o parque Halfeld
com o butim de minha pirataria. Joguei o troco
[35] num bueiro. Como ainda não soubesse ler,
rasguei o livro e atirei seus restos em um
tanque. A lâmpada, enorme, esfregada, não fez
aparecer nenhum gênio. Fui me desfazer de
mais esse cadáver na escada da Igreja de São
[40] Sebastião. Lá a estourei, tendo a impressão de
ouvir os trovões e o morro do Imperador
desabando nas minhas costas. Depois dessa
série de atos gratuitos e delitos inúteis, voltei
para casa. Raskólnikov. O mais estranho é que
[45] houve crime, e não castigo. Crime perfeito.
Ninguém desconfiou. Minha avó não deu por
falta de sua cédula. Eu fiquei por conta das
Fúrias de um remorso, que me perseguiu toda a
infância, veio comigo pela vida afora, com a
[50] terrível impressão de que eu poderia reincidir
porque vocês sabem, cesteiro que faz um
cesto... Só me tranquilizei anos depois, já
médico, quando li num livro de Psicologia que só
se deve considerar roubo o que a criança faz
[55] com proveito e dolo. O furto inútil é fisiológico e
psicologicamente normal. Graças a Deus! Fiquei
absolvido do meu ato gratuito...
(Pedro Nava. Baú de ossos. Memórias 1. p. 308 a 310.)
Sinônimo é um vocábulo que, em determinado texto, apresenta significado semelhante ao de outro e que pode, em alguns contextos, ser usado no lugar desse outro sem alterar o sentido da sentença. Hiperônimo é um vocábulo ou um sintagma de sentido mais genérico em relação a outro. Ele abarca vocábulos de sentidos menos genéricos ou mais específicos. Hipônimo é um vocábulo menos geral ou mais específico, cujo sentido é abarcado pelo sentido do hiperônimo. Considere a ordem em que foram distribuídos os vocábulos do excerto transcrito a seguir e assinale a opção correta: “abracei a senda do crime e enveredei pela do furto...” (linhas 12-13).
Questão 12 127896
UPE 1° Dia 2015Em agosto de 2005, a Revista Língua fez uma entrevista com Millôr Fernandes, o escritor escolhido para ser o homenageado da FLIP 2014. Eis, aqui, alguns trechos dessa entrevista.
(1) Língua – Fazer humor é levar a sério as palavras ou brincar com elas?
Millôr – Humor, você tem ou não tem. Pode ser do tipo mais profundo, mais popular, mas tem de ter. Você vai fazendo e, sem querer, a coisa sai engraçada. Dá para perceber quando a construção é forçada. Tenho uma capacidade muito natural de perceber bobagem e destruir a coisa.
(2) Língua – Com que língua você mais gosta de trabalhar?
Millôr – Não aprendi línguas até hoje (risos). Gosto de trabalhar com o português, embora inglês seja a que eu mais leio. Nunca tive temor de nada. Deve-se julgar as obras pelo que elas têm de qualidade, não por serem de fulano ou beltrano. Shakespeare fez muita besteira, mas tem três ou quatro obras perfeitas, e Macbeth é uma delas.
(3) Língua – Na sua opinião, quais vantagens o português possui em comparação a outras línguas que você conhece?
Millôr – A principal vantagem é a de ser a minha língua. Ninguém fala duas línguas. Essa ideia de um espião que fala múltiplas línguas não passa de mentira. Vai lá no meio do jogo dizer “salamê minguê, um sorvete colorê...” ou “velho guerreiro”. Os modismos da língua, as coisas ocasionais, não são acessíveis a quem não é nativo. Toda pessoa tem habilidade só no seu idioma. Você pode aprender uma, dez, sei lá quantas expressões de outra língua, mas ainda existirão outras mil – como é que se vai fazer? A língua portuguesa tem suas particularidades. Como outras também. Aprendi desde cedo a ter o cuidado de não rimar ao escrever uma frase. Sobretudo em “-ão”.
(4) Língua – Quais as normas mais loucas ou mais despropositadas da língua portuguesa?
Millôr – Toda pesquisa de linguagem é perigosa porque tem o caráter de induzir o sentido. Não tenho nenhum carinho especial por gramáticos. Na minha vida inteira sempre fui violento [no ataque às regras do idioma], porque a língua é a falada, a outra é apenas uma forma de você registrar a fala. Se todo mundo erra na crase é a regra da crase que está errada, como aliás está. Se você vai a Portugal, pode até encontrar uma reverberação que indica a crase. Não aqui. Aqui, no Brasil, a crase não existe.
(5) Língua – Mas a fala brasileira é mutante e díspar, cada região tem sua peculiaridade. Como romper regras da língua sem cair no vale-tudo?
Millôr – Se não houver norma, não há como transgredir. A língua tem variantes, mas temos de ensinar a escrever o padrão. Quem transgride tem nome ou peito, que o faça e arque com as consequências. Mas insisto que a escrita é apenas o registro da língua falada. De Machado de Assis pra cá, tudo mudou. A língua alemã fez reforma ortográfica há 50 anos, correta. Aqui, na minha geração, já foram três reformas do gênero, uma mais maluca que a outra. Botaram acento em “boemia”, escreveram “xeque” quando toda língua busca lembrar o árabe shaik, insistiram que o certo é “veado” quando o Brasil inteiro pronuncia “viado”. Como chegaram a tais conclusões? Essas coisas são idiotas e cabe a você aceitar ou não. Veja o caso da crase. A crase, na prática, não existe no português do Brasil. Já vi tábuas de mármore com crase errada. Se todo mundo erra, a crase é quem está errada. Se vamos atribuir crase ao masculino “dar àquele”, por que não fazer o mesmo com “dar alguém”? Não podemos.
Disponível em: http://revistalingua.uol.com.br/textos/97/millor-fernandeso-senhor-das-palavras-247893-1.asp. Acesso em: 13/06/2014. Adaptado.
Quanto aos aspectos semânticos e efeitos de sentido alcançados pelo vocabulário utilizado no Texto 2, assinale a alternativa CORRETA.