Questões de Português - Gramática - Semântica - Homônimos
34 Questões
Questão 7 6779796
UnirG 2022Leia atentamente o texto a seguir e responda à questão.
A cantiga abaixo é de Genésio Tocantins, um dos compositores abordados pelo livro de Paulo Albuquerque, Cantos em Si – Identidade Tocantinense.
Coco Livre S/A
Genésio Tocantins
A minha mãe quebrava coco pra comer
E hoje em dia, eu canto coco pra viver
A minha mãe quebrava coco pra comer
E hoje em dia, eu canto coco pra viver
Olha o coco! Quem vai querer?
Olha a cocada! Quem vai querer?
Olha o coco! Quem vai querer?
Olha a cocada! Quem vai querer?
Já cantei coco, quebrei coco e ralei coco
Conquista, cantando coco do oco do maracá
Meu camará coco de roda ciranda
Minha língua não desanda, no pandeiro e no ganzá
(...)
Solta esse coco, bota coco na cocada
Rebola na embolada, enrola a língua lhá ga lhá
Jeca total, capiau, chapéu de palha
Criança também trabalha, para o coco libertar
Mistura e manda, no pandeiro e no ganzá
Mistura e manda, no pandeiro e no ganzá
Parte, e reparte, eu falo que a melhor parte
É quando se parte com arte, a parte que nos tocou
O epicarpo, o mesocarpo, o endocarpo
Todo mundo policarpo, brasileiro sim senhor
Essa é a Maria tico-tico e onde ela põe a boca o beijaflor põe o bico
Essa é a Maria tico-tico, onde ela põe a boca o beijaflor põe o bico
Alegria do pobre sem a tristeza do rico
Alegria do pobre sem a tristeza do rico
Preciso libertar esse coco, preciso libertar esse coco
O coco livre nos alegra mais um pouco
O coco livre nos alegra mais um pouco (...)
(Disponível em: https://m.letras.mus.br/genesio-tocantins/coco-livre-sa/)
A palavra “coco”, usada tantas vezes na cantiga acima, ora representa um ritmo musical, ora o fruto do coqueiro.
Assinale o par de versos que exemplifica a homonímia referida na afirmação anterior.
Questão 82 9514582
UnB - PAS 2021/1Acostuma-te à ideia de que a morte para nós não é nada, visto que todo o bem e todo o mal residem nas sensações, e a morte é justamente a privação das sensações. A consciência clara de que a morte não significa nada para nós proporciona a fruição da vida efêmera, sem querer acrescentar-lhe tempo infinito e eliminando o desejo de imortalidade. Não existe nada de terrível na vida para quem está perfeitamente convencido de que não há nada de terrível em deixar de viver.
Epicuro. Carta a Meneceu. São Paulo: UNESP, 2002, p. 28.
A Carta a Meneceu é a obra de Epicuro que resume o que pensavam e viviam os epicuristas. Tendo esse excerto de texto como referência inicial, julgue o item.
No primeiro período do texto apresentado, há entre os vocábulos “bem” e “mal” uma relação de
Questão 7 6895961
EBMSP Medicina 2021/2Na resposta dada pelo mestre ao questionamento de seu discípulo, o termo “próximo” aparece duas vezes e, nesse contexto, trata-se de vocábulos que
Questão 6 7908528
UNIEVA Medicina 2020/1Leia o seguinte texto, que faz parte de um anúncio de um produto alimentício.
Em respeito a sua natureza, só trabalhamos com o melhor da natureza.
Selecionamos só o que a natureza tem de melhor para levar até a sua casa. Porque faz parte da natureza dos nossos consumidores querer produtos saborosos, nutritivos e, acima de tudo, confiáveis.
www.destakjornal.com.br, 23/09/2019. Adaptado. Acesso em: 03 out.2019. Procurando dar maior expressividade ao texto, seu autor
Questão 1 282421
IFMT 2018Leia os fragmentos abaixo para responder à QUESTÃO.
Fragmento 1
Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
[...]
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
— mais nada.
(“Motivo”, Cecília Meirelles, Viagem, 1939).
Fragmento 2
A gente quer um lugar pra gente
A gente quer é de papel passado
Com festa, bolo e brigadeiro
A gente quer um canto sossegado
A gente quer um canto de sossego.
(O descobrimento do Brasil, Legião Urbana, 1993).
Tanto no Fragmento 1 como no Fragmento 2 aparece a palavra "canto". Sobre o emprego dessa palavra, é possível afirmar que:
Questão 7 820709
FIP-Moc Saúde 2015/2Viu a planta num jardim e achou-a interessante. Informou-se do nome dela. Chamava-se hera, hera com h.
O nome soou-lhe igualmente interessante. Tanto que resolveu comprar uma muda da dita cuja para plantar em seu canteiro. Bateu para uma casa do gênero.
Na flora, ao ser atendido, embatucou-se diante da vendedora. Esquecera o nome da planta. Sem graça, teve de fazer o pedido dando as características do vegetal:
– A senhora tem muda de uma planta de jardim, com folhas arredondadas, que aderem à superfície de muros...
A vendedora voava:
– O senhor não tem a menor ideia do nome dela?
Ele puxava pela memória, mas o que lhe vinha era algo inconsciente, esgarçado (...)
– Bem... o nome se parece com foi, vai, fico...
– Já sei. É fícus – sentenciou a vendedora.
Quis irritar-se com a burrice da mulher, mas se conteve lembrando de que mais estúpido é quem vai comprar algo e esquece o nome da mercadoria.
Nisso a vendedora perguntou-lhe:
– Essa planta, por acaso, não era buganvilie?
Ao ouvir a palavra “era”, ocorreu-lhe o nome.
– Hera! Eis o bendito nome.
E a vendedora:
– Então era um buganvilie?
– Não. Era uma hera.
– Ah, meu Deus! Era uma hera.
– Era.
(...)
(João Caetano Canela – “Meu Tempo” – ERA OU NÃO ERA HERA – PP. 43-44)
O autor usou como tema de sua narrativa uma questão linguística envolvendo:
Pastas
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