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Acesse GrátisQuestões de Português - Gramática
Questão 7 6779796
UnirG 2022Leia atentamente o texto a seguir e responda à questão.
A cantiga abaixo é de Genésio Tocantins, um dos compositores abordados pelo livro de Paulo Albuquerque, Cantos em Si – Identidade Tocantinense.
Coco Livre S/A
Genésio Tocantins
A minha mãe quebrava coco pra comer
E hoje em dia, eu canto coco pra viver
A minha mãe quebrava coco pra comer
E hoje em dia, eu canto coco pra viver
Olha o coco! Quem vai querer?
Olha a cocada! Quem vai querer?
Olha o coco! Quem vai querer?
Olha a cocada! Quem vai querer?
Já cantei coco, quebrei coco e ralei coco
Conquista, cantando coco do oco do maracá
Meu camará coco de roda ciranda
Minha língua não desanda, no pandeiro e no ganzá
(...)
Solta esse coco, bota coco na cocada
Rebola na embolada, enrola a língua lhá ga lhá
Jeca total, capiau, chapéu de palha
Criança também trabalha, para o coco libertar
Mistura e manda, no pandeiro e no ganzá
Mistura e manda, no pandeiro e no ganzá
Parte, e reparte, eu falo que a melhor parte
É quando se parte com arte, a parte que nos tocou
O epicarpo, o mesocarpo, o endocarpo
Todo mundo policarpo, brasileiro sim senhor
Essa é a Maria tico-tico e onde ela põe a boca o beijaflor põe o bico
Essa é a Maria tico-tico, onde ela põe a boca o beijaflor põe o bico
Alegria do pobre sem a tristeza do rico
Alegria do pobre sem a tristeza do rico
Preciso libertar esse coco, preciso libertar esse coco
O coco livre nos alegra mais um pouco
O coco livre nos alegra mais um pouco (...)
(Disponível em: https://m.letras.mus.br/genesio-tocantins/coco-livre-sa/)
A palavra “coco”, usada tantas vezes na cantiga acima, ora representa um ritmo musical, ora o fruto do coqueiro.
Assinale o par de versos que exemplifica a homonímia referida na afirmação anterior.
Questão 7 6895961
EBMSP 2021/2Na resposta dada pelo mestre ao questionamento de seu discípulo, o termo “próximo” aparece duas vezes e, nesse contexto, trata-se de vocábulos que
Questão 6 7908528
UNIEVA Medicina 2020/1Leia o seguinte texto, que faz parte de um anúncio de um produto alimentício.
Em respeito a sua natureza, só trabalhamos com o melhor da natureza.
Selecionamos só o que a natureza tem de melhor para levar até a sua casa. Porque faz parte da natureza dos nossos consumidores querer produtos saborosos, nutritivos e, acima de tudo, confiáveis.
www.destakjornal.com.br, 23/09/2019. Adaptado. Acesso em: 03 out.2019. Procurando dar maior expressividade ao texto, seu autor
Questão 1 282421
IFMT 2018Leia os fragmentos abaixo para responder à QUESTÃO.
Fragmento 1
Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
[...]
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
— mais nada.
(“Motivo”, Cecília Meirelles, Viagem, 1939).
Fragmento 2
A gente quer um lugar pra gente
A gente quer é de papel passado
Com festa, bolo e brigadeiro
A gente quer um canto sossegado
A gente quer um canto de sossego.
(O descobrimento do Brasil, Legião Urbana, 1993).
Tanto no Fragmento 1 como no Fragmento 2 aparece a palavra "canto". Sobre o emprego dessa palavra, é possível afirmar que:
Questão 7 799447
UFN Verão 2009/1VOCÊ SABE O QUE ESTÃO ENSINANDO A ELE?
Uma pesquisa mostra que para os brasileiros tudo vai bem nas escolas. Mas a realidade é bem menos rósea: o sistema é medíocre.
Monica Weinberg e Camila Pereira
[1] Vamos falar sem rodeios. Em boa parte dos lares brasileiros,
uma conversa em família flui com muito mais vigor e participação
quando se decide a assinatura de novos canais a cabo, o destino das
próximas férias ou a hora de trocar de carro do que quando se discu-
[5] te sobre o que exatamente o Júnior está aprendendo na escola.
Quando e se esse assunto é levantado, ele se resumirá às notas obti-
das e a algum evento extraordinário de mau comportamento, como
ter sido pego fumando no corredor ou ter beliscado o traseiro da pro-
fessora de geografia. O quadro acima é um tanto anedótico, mas
[10] tem muito de verdadeiro. De modo geral, com as nobilíssimas exce-
ções que todos conhecemos, os pais brasileiros de todas as classes
não se envolvem como deveriam na vida escolar dos filhos. Os mais
pobres dão graças aos céus pelo fato de a escola fornecer merenda,
segurança e livros didáticos gratuitos. Os pais de classe média se
[15] animam com as quadras esportivas, q limpeza e a manifesta tole-
rância dos filhos quanto às exigências acadêmicas muitas vezes cali-
bradas justamente para não forçar o ritmo dos menos capazes. Uma
pesquisa encomendada por VEJA à CNT/Sensus traduz essa situação
em números. Para 89% dos pais com filhos em escolas particulares,
[20] o dinheiro é bem gasto e tem bom retorno. No outro campo, 90%
dos professores se consideram bem preparados para a tarefa de en-
sinar. Como mostra a Carta ao Leitor desta edição, sob sua plácida
superfície essa satisfação esconde o abismo da dura realidade — o
ensino no Brasil é péssimo, está formando alunos despreparados pa-
[25] ra o mundo atual, competitivo, mutante e globalizado. Em compara-
ções internacionais, os melhores alunos brasileiros ficam nas últimas
colocações — abaixo da quinquagésima posição em competições com
apenas 5/ países.
À reportagem que se vai ler pretende chamar atenção para as
[30] raízes dessa cegueira e contribuir para que pais, professores, educa-
dores e autoridades acordem para a dura realidade cuja reversão vai
exigir mais do que todos estão fazendo atualmente — mesmo os que,
como é o caso em especial dos pais, acreditam estar cumprindo
exemplarmente sua função. Em Procura da Poesia, o grande Carlos
[35] Drummond de Andrade provê uma metáfora eficiente do que o desa-
fio de melhorar a qualidade da educação exigirá da atual geração de
brasileiros: "O que pensas e sentes, isso ainda não é poesia”. Uni-
formizar, alimentar, dar livros didáticos aos jovens e perguntar como
foi o dia na escola é fundamental, mas isso ainda não é educação
[40] para o século XXI. "Chega mais perto e contempla as palavras. Cada
uma tem mil faces secretas sob a face neutra e te pergunta, sem in-
teresse pela resposta, pobre ou terrível, que lhe deres: Trouxeste a
chave?”, continua nosso maior poeta, morto em 1987. Outra metá-
fora exata. Os jovens estudantes são como as palavras, com mil fa-
[45] ces secretas sob a face neutra e esperando as chaves que lhes abram
os portais de uma vida pessoal e profissional plena.
Isso só se conseguirá, como mostra a pesquisa encomendada por
VEJA, quando o otimismo com o desempenho do sistema, que é
também compartilhado pelos alunos, for transformado em radical in-
[50] conformismo. À fagulha de mudança pode ser acendida com a cons-
tatação de que as escolas que pais, alunos e professores tanto elogi-
am são as mesmas que devolvem à sociedade jovens incapazes de
ler e entender um texto, que se embaralham com as ordens de gran-
deza e confiam cegamente em suas calculadoras digitais para não
[55] apenas fazer contas mas substituir o pensamento lógico. Mais uma
vez abusa-se do recurso da generalização para que o mérito indivi-
dual de alguns poucos não dilua a constatação de que o complexo
educacional brasileiro é medíocre e não se enxerga como tal. Quan-
do um conselho de notáveis americanos fez a célebre condenação do
[60] sistema de ensino do país ("parece ter sido concebido pelo pior ini-
migo dos Estados Unidos...”), as pesquisas de opinião mostravam
que q maioria dos americanos estava plenamente satisfeita com suas
escolas. À comissão viu mais longe e soou o alarme. Agora no Brasil
o mesmo senso de realidade e urgência se faz necessário, como re-
[65] sume Claudio de Moura Castro, ensaísta, pesquisador e colunista de
VEJA: "Uma crise, uma crise profunda. Só isso salva nossa educa-
ção”.
Fonte: Revista VEJA | Edição 2074 | 20 de agosto de 2008
Observe o seguinte fenômeno lingüístico: ACENDER (l. 50) – ASCENDER. Ele é um caso de
Questão 6 1532738
PUC-PR Medicina Inverno 2019O texto a seguir é referência para a questão.
O brilho incendiário dos livros
Iluminismo e distopia no clássico “Fahrenheit 451”, de Ray Bradbury
451 graus Fahrenheit. É nessa temperatura (233 graus Celsius) que o papel entra em combustão e um livro é consumido pelo fogo. Muita gente só tomou conhecimento dessa particularidade térmica através, justamente, de um livro. Que não era nem de física, nem de química, mas uma obra literária: Fahrenheit 451, a mais lida do mestre americano da ficção científica Ray Bradbury (1920-2012).
Em sua homenagem — ou, mais precisamente, às ideias iluministas nele contidas —, movimentos pela liberdade de expressão e comitês de incentivo à criação de bibliotecas e à preservação de sua autonomia, romances, poesias, filmes (além do que François Truffaut dirigiu em 1966), até mesmo um jogo de estratégia, uma agência de design e uma marca de impressoras, incorporaram ao seu logotipo o cabalístico 451. Chegou a vez de uma revista sobre livros, por motivos óbvios, aderir à reverência.
Disponível em: https://www.quatrocincoum.com.br/br/artigos/quatro-cinco-um/o-brilho-incendiario-dos-livros. Acesso em: 5/2/2019.
Os gêneros textuais consolidam-se, dentre outras características, pelo propósito discursivo a que se destinam.
Pelas informações e afirmações contidas no texto anterior, destaca-se como seu propósito de produção