Questões de Português - Leitura e interpretação de textos
15.321 Questões
Questão 9 14417570
ETEC 2025/1Leia os textos para responder à questão.
https://tinyurl.com/3dxrhkpp Acesso em: 13.09.2024. Original colorido.
No quarto quadrinho, a interjeição “uai” evidencia que a personagem, diante da pergunta de sua amiga, experiência
Questão 9 14416254
USS (Univassouras) Medicina 2025ESTUDO REVELA COMO O ESTIGMA E A DISCRIMINAÇÃO IMPACTAM PESSOAS VIVENDO COM HIV E AIDS NO BRASIL
A maioria das pessoas que vivem com HIV e das pessoas que vivem com AIDS no Brasil já passou por pelo
menos alguma situação de discriminação ao longo de suas vidas. É o que indica um estudo feito com 1.784
pessoas, em sete capitais brasileiras, entre abril e agosto de 2019. Os dados fazem parte do Índice de Estigma
em relação às pessoas vivendo com HIV/AIDS – Brasil, realizado pela primeira vez no país.
[5] De acordo com a pesquisa, 64,1% das pessoas entrevistadas já sofreram alguma forma de estigma ou
discriminação pelo fato de viverem com HIV ou com AIDS. Comentários discriminatórios ou especulativos
já afetaram 46,3% delas, enquanto 41% do grupo diz ter sido alvo de comentários feitos por membros
da própria família. O levantamento também evidencia que muitas destas pessoas já passaram por outras
situações de discriminação, incluindo assédio verbal (25,3%), perda de fonte de renda ou emprego (19,6%)
[10] e até mesmo agressões físicas (6,0%).
“O UNAIDS tem destacado, a partir de estudos em todo o mundo, que o estigma e a discriminação estão
entre as principais barreiras para o acesso a serviços de prevenção e testagem para o HIV. Em relação às
pessoas vivendo com HIV/AIDS, a discriminação tem se demonstrado como um dos grandes obstáculos para
o início e a adesão ao tratamento, além de ter um impacto negativo nas relações sociais nos âmbitos familiar,
[15] comunitário, de trabalho, entre outros”, destacou Cleiton Euzébio de Lima, diretor interino do UNAIDS no
Brasil. “Os dados desse estudo trazem um retrato importante e preocupante das situações de discriminação
cotidianas a que estão expostas as pessoas que vivem com HIV/AIDS no Brasil.”
A confiabilidade da informação é garantida também por meio de estratégias argumentativas.
A estratégia argumentativa que mais se destaca no texto em função do seu modo de organização textual e do seu objetivo é:
Questão 13 14287900
UFRGS 1º dia 2025Instrução: As questão está relacionada ao texto abaixo.
Atualmente, de acordo com a UNESCO,
........ 7.000 línguas diferentes no mundo, entre
línguas orais e sinalizadas. Por mais que seja
difícil precisar esse número, seja porque nem
[5] sempre é fácil diferenciar línguas entre si, seja
porque muitas vezes é difícil alcançar e
descrever línguas faladas por populações
isoladas, o exercício de contabilizar as línguas
que existem nos revela a gigantesca
[10] diversidade linguística do planeta.
Essa diversidade coloca uma série de
questões intrigantes. Por exemplo, sabemos
que, se voltarmos mais no tempo, essa
diversidade linguística era ainda maior. Estima
[15] se que, quando os europeus invadiram as
Américas, a quantidade de línguas faladas
somente na América do Sul era algo em torno
de 1.500 línguas, que também foram vítimas
da hecatombe que assola as populações
[20] nativas desde então, e hoje se reduziu a
algumas poucas centenas. Nessa mesma linha
de raciocínio, várias línguas estão deixando de
ser faladas por suas populações, seja porque
as pessoas estão sendo exterminadas,
[25] assimiladas em centros urbanos ou forçadas a
falarem outras línguas.
Ao lado dessas preocupantes questões
políticas, há perguntas mais diretamente
ligadas ao que a diversidade linguística pode
[30] mostrar, tanto sobre nossa capacidade para
adquirir e operar com línguas, quanto sobre as
demais faculdades intelectuais humanas.
Diante dessa enorme variedade de línguas, a
ciência linguística ........ tempos já mostrou que
[35] não existe língua mais difícil que outra, uma
vez que qualquer criança – carente de
patologias – pode adquirir a(s) língua(s) da sua
comunidade sem dificuldades, e essa aquisição
se dá de modo semelhante, não importa qual
[40] seja a língua envolvida. Ou seja, a estonteante
diversidade linguística é claramente uma janela
para o que é de fato uma língua humana, que
humanos ........ condições de adquirir e usar
em diversas funções, como para se comunicar
[45] ou para organizar seus pensamentos.
Mas será que há algo em comum entre
essas 7.000 línguas e sua diversidade? Ou será
que elas variam de forma arbitrária, sem haver
nada em comum que as aproxime? Será que
[50] por trás dessa grande diversidade de línguas
há uma potencialidade de variação sem limites,
ou há princípios que guiam o que pode ser
propriamente uma língua?
Como você pode imaginar, não é nada fácil
[55] responder essa questão, e há algumas razões
que explicam essa dificuldade. Por exemplo,
não conseguimos ainda documentar e analisar
todas as línguas disponíveis, e assim pode ser
que haja alguma língua que, de fato, tenha
[60] características que nenhuma outra tenha.
Mas uma coisa é certa: para um primata
não humano, como um chimpanzé, as línguas
humanas são “línguas impossíveis”, pois eles
não são capazes de espontaneamente adquiri-
[65] las, ou seja, de transformá-las em
conhecimento, uma vez que carecem de uma
base biológica para tanto. Da mesma forma, os
sistemas de vocalização primata correspondem
a uma “língua impossível” para um bebê
[70] humano, tendo em vista que sua organização
estrutural é alheia ao bebê humano.
Voltando ao início deste texto, a diversidade
linguística nos mostra a enorme variedade
possível dentro dos limites das línguas
[75] possíveis e mostra também que a variação
entre línguas não deve ser ilimitada, ainda que
haja grande espaço para possibilidades, nos
levando a considerações estruturais e até
mesmo biológicas. Estudar o que é impossível
[80] num espaço de muitas possibilidades é uma
estratégia para conhecer o alcance e os limites
desse domínio, o que também se aplica
naturalmente ........ investigação da capacidade
linguística humana.
Adaptado de: BASSO, R.; NOBREGA, V. O que seria uma língua impossível? Roseta, 2024.
Considere as seguintes afirmações sobre palavras e expressões do texto.
I - A palavra hecatombe (l. 19) expressa a ideia de "catástrofe".
II - A expressão uma janela (l. 41) funciona como uma metáfora para a ideia de "abertura".
III- A expressão essa dificuldade (l. 56) estabelece uma relação coesiva referencial com a expressão não é nada fácil responder essa questão (l. 54-55).
Quais estão corretas?
Questão 10 14287891
UFRGS 1º dia 2025Instrução: As questão está relacionada ao texto abaixo.
Atualmente, de acordo com a UNESCO,
........ 7.000 línguas diferentes no mundo, entre
línguas orais e sinalizadas. Por mais que seja
difícil precisar esse número, seja porque nem
[5] sempre é fácil diferenciar línguas entre si, seja
porque muitas vezes é difícil alcançar e
descrever línguas faladas por populações
isoladas, o exercício de contabilizar as línguas
que existem nos revela a gigantesca
[10] diversidade linguística do planeta.
Essa diversidade coloca uma série de
questões intrigantes. Por exemplo, sabemos
que, se voltarmos mais no tempo, essa
diversidade linguística era ainda maior. Estima
[15] se que, quando os europeus invadiram as
Américas, a quantidade de línguas faladas
somente na América do Sul era algo em torno
de 1.500 línguas, que também foram vítimas
da hecatombe que assola as populações
[20] nativas desde então, e hoje se reduziu a
algumas poucas centenas. Nessa mesma linha
de raciocínio, várias línguas estão deixando de
ser faladas por suas populações, seja porque
as pessoas estão sendo exterminadas,
[25] assimiladas em centros urbanos ou forçadas a
falarem outras línguas.
Ao lado dessas preocupantes questões
políticas, há perguntas mais diretamente
ligadas ao que a diversidade linguística pode
[30] mostrar, tanto sobre nossa capacidade para
adquirir e operar com línguas, quanto sobre as
demais faculdades intelectuais humanas.
Diante dessa enorme variedade de línguas, a
ciência linguística ........ tempos já mostrou que
[35] não existe língua mais difícil que outra, uma
vez que qualquer criança – carente de
patologias – pode adquirir a(s) língua(s) da sua
comunidade sem dificuldades, e essa aquisição
se dá de modo semelhante, não importa qual
[40] seja a língua envolvida. Ou seja, a estonteante
diversidade linguística é claramente uma janela
para o que é de fato uma língua humana, que
humanos ........ condições de adquirir e usar
em diversas funções, como para se comunicar
[45] ou para organizar seus pensamentos.
Mas será que há algo em comum entre
essas 7.000 línguas e sua diversidade? Ou será
que elas variam de forma arbitrária, sem haver
nada em comum que as aproxime? Será que
[50] por trás dessa grande diversidade de línguas
há uma potencialidade de variação sem limites,
ou há princípios que guiam o que pode ser
propriamente uma língua?
Como você pode imaginar, não é nada fácil
[55] responder essa questão, e há algumas razões
que explicam essa dificuldade. Por exemplo,
não conseguimos ainda documentar e analisar
todas as línguas disponíveis, e assim pode ser
que haja alguma língua que, de fato, tenha
[60] características que nenhuma outra tenha.
Mas uma coisa é certa: para um primata
não humano, como um chimpanzé, as línguas
humanas são “línguas impossíveis”, pois eles
não são capazes de espontaneamente adquiri-
[65] las, ou seja, de transformá-las em
conhecimento, uma vez que carecem de uma
base biológica para tanto. Da mesma forma, os
sistemas de vocalização primata correspondem
a uma “língua impossível” para um bebê
[70] humano, tendo em vista que sua organização
estrutural é alheia ao bebê humano.
Voltando ao início deste texto, a diversidade
linguística nos mostra a enorme variedade
possível dentro dos limites das línguas
[75] possíveis e mostra também que a variação
entre línguas não deve ser ilimitada, ainda que
haja grande espaço para possibilidades, nos
levando a considerações estruturais e até
mesmo biológicas. Estudar o que é impossível
[80] num espaço de muitas possibilidades é uma
estratégia para conhecer o alcance e os limites
desse domínio, o que também se aplica
naturalmente ........ investigação da capacidade
linguística humana.
Adaptado de: BASSO, R.; NOBREGA, V. O que seria uma língua impossível? Roseta, 2024.
Assinale a alternativa que melhor expressa a ideia central do texto.
Questão 52 14094240
UNIFOR Demais cursos 2025/1Exausto
Eu quero uma licença de dormir
perdão para descansar horas a fio,
sem ao menos sonhar
a leve palha de um pequeno sonho.
Quero o que antes da vida
foi o profundo sono das espécies,
a graça de um estado.
Semente.
Muito mais que raízes.
PRADO, Adélia. Bagagem. Rio de Janeiro: Record, 2014. Pág. 26.
Evidencia-se, nesse texto, a seguinte função da linguagem:
Questão 54 14091307
UNIFOR Medicina 2025/1Museu em Olinda reúne coleção de fantoches tipicamente brasileiros, os mamulengos
Você sabe o que é um mamulengo? Se você for do Nordeste do país deve saber; se for de outras regiões, deve conhecê-lo como fantoche. Mamulengo é um boneco, feito geralmente de pano e madeira, que pode ser vestido na mão para fazer teatrinhos. Em Pernambuco, é muito tradicional e faz parte da cultura popular – tanto que ganhou um museu especial!
O Espaço Tiridá – Museu do Mamulengo, em Olinda, reúne uma coleção enorme de fantoches tipicamente nordestinos de várias épocas. Lá, você vai encontrar um monte de personagens curiosos dos teatros populares. Tem, é claro, Lampião e Maria Bonita; o padre; as carpideiras (que são pagas para chorar nos enterros dos outros) e o Tiridá, um rapaz engraçado, que sempre fala em rima, e dá nome ao museu. São tantos bonecos interessantes e coloridos que você sai de lá com vontade de brincar!
Disponível em: https://acessaber.com.br/atividades/interpretacao-de-texto-arte-dosbonecos-2o-ano-do-ensino-medio/#more-9295. Acesso em: 29 set 2024
Após a leitura do texto, analise as afirmativas.
I. O termo “lo”, no primeiro parágrafo, refere-se à palavra “Nordeste”.
II. O trecho “ganhou um museu especial”, no primeiro parágrafo, classifica-se como objeto indireto.
III. O termo “Lá” refere-se ao “Espaço Tiridá – Museu do Mamulengo, em Olinda”.
IV. O pronome relativo “que” em “que sempre fala em rima”, no último parágrafo, refere-se à palavra padre.
É correto apenas o que se afirma em
Pastas
06