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Acesse GrátisQuestões de Português - Leitura e interpretação de textos
Questão 30 6146302
UEA-Específico Exatas 2020Leia os parágrafos de E. H. Gombrich para responder à questão.
Nada existe realmente a que se possa dar o nome Arte. Existem somente artistas. Outrora, eram homens que apanhavam um punhado de terra colorida e com ela modelavam toscamente as formas de um bisão na parede de uma caverna; hoje, alguns compram suas tintas e desenham cartazes para tapumes; eles faziam e fazem muitas outras coisas. Não prejudica ninguém dar o nome de arte a todas essas atividades, desde que se conserve em mente que tal palavra pode significar coisas muito diferentes, em tempos e lugares diferentes, e que Arte com A maiúsculo não existe. Na verdade, Arte com A maiúsculo passou a ser algo como um bicho-papão, como um fetiche. Podemos esmagar um artista dizendo-lhe que o que ele acaba de fazer pode ser excelente a seu modo, só que não é “Arte”. E podemos desconcertar qualquer pessoa que esteja contemplando com deleite uma tela, declarando que aquilo que ela tanto aprecia não é Arte, mas uma coisa muito diferente.
Na realidade, não penso que existam quaisquer razões erradas para se gostar de uma estátua ou de uma tela. Alguém pode gostar de certa paisagem porque esta lhe recorda a terra natal ou de um retrato porque lhe lembra um amigo. Nada há de errado nisso. Todos nós, quando vemos um quadro, somos fatalmente levados a recordar mil e uma coisas que influenciam o nosso agrado ou desagrado. Na medida em que essas lembranças nos ajudam a fruir do que vemos, não temos por que nos preocupar. Só quando alguma recordação irrelevante nos torna preconceituosos, quando instintivamente voltamos as costas a um quadro magnífico de uma cena alpina porque não gostamos de praticar o alpinismo, é que devemos sondar o nosso íntimo para desvendar as razões da aversão que estraga um prazer que, de outro modo, poderíamos ter tido. Existem razões erradas para não se gostar de uma obra de arte.
(A história da arte, 2012.)
Está em acordo com o segundo parágrafo do texto a ideia de que
Questão 64 9505814
UnB - PAS 2020/1Os antigos egípcios compreendiam a morte de forma complexa. As tumbas, que guardam o corpo mumificado para garantir a sua vida no mundo dos mortos, expressam as identidades e as memórias dessa antiga sociedade.
Pedro H. Núñez et al. Projeção tridimensional de uma estrutura funerária egípcia: implicações, formulações e análise espacial da tumba de Nakht (1401-1353 A.E.C.). In: Aedos, Porto Alegre, v. 12, n.º 26, p 168-197, 2020 (com adaptações).
O número de ouro está nas construções da arquitetura clássica, nas obras de arte do Renascimento e em diversos lugares da natureza, principalmente no corpo humano. Um número mágico, que organiza o universo em uma mesma proporção, a divina proporção.
Patrícia C. Martins. O número de ouro e a divina proporção. In: Anais da XXII Semana Acadêmica da Matemática, UFPR, p. 104-111, 2002 (com adaptações).
As pirâmides maias abrigavam pequenos templos onde os reis realizavam alguns rituais, eram dedicadas aos deuses e não serviam como residência. As pirâmides maias são fruto do grande conhecimento de matemática e arquitetura desse povo.
Internet: super.abril.com.br (com adaptações).
A partir das imagens e das informações apresentadas, e considerando os aspectos diversos suscitados pelas obras arquitetônicas, julgue o seguinte item.
Os corpos mumificados e abrigados em pirâmides demonstram a crença na ressurreição.
Questão 57 9499851
UnB - PAS 2019/3Estamira: ⎯ O homem não pode ser incivilizado. Todos os homens têm que ser iguais. (...) Não é obrigado todos a trabalhar num serviço só, não é obrigado todos comer uma coisa só, mas a igualdade é a ordenança que deu quem revelou o homem como o único condicional. E o homem é o único condicional, seja que cor for. Eu sou Estamira, eu não importo. Eu podia ser da cor que fosse. Eu, formato homem, par, mas eu sou Estamira, mas eu não admito, eu não gosto que ninguém ofende cores, nem formosura. O que importa, bonito, é o que fez e o que faz. Feio é o que fez e o que faz. Isso é feio. A incivilização é que é feio.
Marcos Prado. Estamira (com adaptações).
Com relação à obra Estamira, de Marcos Prado, ao fragmento apresentado, dela extraído, e aos diversos aspectos por ele suscitados, julgue o item seguinte.
Estamira não admite ofensas às cores nem à formosura porque sofre de transtorno mental.
Questão 22 961749
UEA - SIS 2ª Etapa 2018Examine a campanha do Centro de Comunicação, Turismo e Artes da Universidade Federal da Paraíba.
O propósito da campanha é o combate
Questão 56 1131995
Unichristus 2018/2TEXTO 1
Atendendo a pedidos de parlamentares do Amazonas, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e Michel Temer podem encaminhar ao Congresso Nacional uma proposta para acabar com uma Unidade de Conservação (UC) e reduzir em 40% a área de outras quatro UCs.
Disponível em: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Sinalverde-para-a-destruicao-da-Amazonia/. Acesso em: 19 fev. 2018
TEXTO 2
A criação de Unidades de Conservação foi uma estratégia bem-sucedida que contribuiu para a redução da taxa de desmatamento na Amazônia entre 2005 e 2012.
Disponível em: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Sin al-verde-para-a-destruicao-da-Amazonia/. Acesso em: 19 fev. 2018.
Analisando os textos, pode-se concluir que
Questão 72 177853
UnB 1° Dia 2016Era 1.º de novembro de 1755, dia de Todos os Santos, e as igrejas e as casas da capital portuguesa estavam cheias de velas. Os cerca de 275 mil moradores de Lisboa logo desejariam que elas estivessem apagadas quando três tremores violentos, que começaram às 9h 30min, abriram fissuras no chão e derrubaram prédios.
Nos escombros, o fogo das velas e das lareiras iniciou um incêndio. Muitos fugiram para o porto — e foram engolidos pelo tsunami que varreu a cidade meia hora depois. Igrejas e palácios, até mesmo a residência do rei Dom José I, desapareceram sob as ondas de até 6 metros. Países como a França, a Espanha e a Inglaterra também foram atingidos.
A grandiosidade do desastre fez escritores e filósofos se questionarem sobre a existência e a bondade de Deus. No romance satírico Cândido (publicado em 1758), por exemplo, Voltaire fez que os personagens principais de sua obra presenciassem a catástrofe e discutissem seu significado. Além disso, a reconstrução de Lisboa, prontamente ordenada pelo primeiro-ministro português, deu ao marquês de Pombal poderes quase absolutos.
Geografia vestibular. Guia do estudante. São Paulo: Editora Abril, 2009, p.80 (com adaptações).
No que se refere ao texto acima e aos múltiplos aspectos a ele relacionados, julgue o item a seguir.
A afirmação de que os cerca de 275 mil moradores de Lisboa logo desejariam que as velas, acesas por conta do dia de Todos os Santos, estivessem apagadas é justificada pelo fato de que essas velas seriam, ao menos em parte, a causa de um incêndio posterior ao terremoto.