Sou leitor da revista e, acompanhando a entrevista da juíza Kenarik Bouijikian, observo que há uma informação passível de contestação histórica. Na página 14, a meritíssima cita que “tivemos uma lei que proibia a entrada de africanos escravizados no Brasil (Lei Eusébio de Queirós), esabemos que mais de 500 mil entraram no país mesmo após a promulgação da lei”. Sou professor de História e, apesar de, após a Lei Eusébio de Queirós, de 1850, africanos escravizados terem entrado clandestinamente no país, o número me parece exagerado. É possível que meio milhão de africanos tenham entrado ilegalmente após uma lei antitráfico de 1831, a Lei Feijó, que exatamente por seu não cumprimento passou a ser no anedotário jurídico cnamada de “lei para inglês ver”. Como a afirmação está entre parênteses, me parece ter sido uma nota equivocada do entrevistador, e não da juíza entrevistada. De toda sorte, há a ilegalidade do trânsito de escravizados para o Brasil apesar da existência de uma lei restritiva.
J.C.C.
Cult, n. 229, nov. 2017 (adaptado).
A função social da carta do leitor está contemplada nesse texto porque, em relação a uma publicação em edição anterior de uma revista, ele apresenta um(a)
Leia o fragmento abaixo, retirado do livro Negrinha, de Monteiro Lobato:
Escrevera nesse bilhetinho, entretanto, apenas quatro palavras, afora pontos exclamativos e reticências:
Anjo adorado!
Amo-lhe!
P...
LOBATO, Monteiro. Negrinha, São Paulo: Globo, 2008. p. 114.
Neste bilhete, escrito pelo pai da personagem central do conto “O colocador de pronomes”, há uma utilização indevida do pronome “lhe”, na visão normativa da língua apresentada no conto. Tal equívoco faz com que Aldrovando Cantagalo se considere fruto de um “erro de gramática” e passe a
a tua boca de brasa, Antônio, as nossas vias ligadas.
Antônio lindo, meu bem,
ó meu amor adorado,
Antônio, Antônio.
Para sempre tua.
PRADO, Adélia. Bagagem. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1979.
O poema de Adélia Prado, remete o leitor para o gênero textual bilhete. Ao considerar esta informação e o poema “bilhete em papel rosa”, conclui-se que
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