Questões de Português - Leitura e interpretação de textos - Gêneros textuais - Verbais/Narrativos - canção
215 Questões
Questão 5 10734769
ETEC 2024Leia a letra da Canção pra Amazônia, composta por Nando Reis e Carlos Rennó, para responder à questão.
Maior floresta tropical da Terra
a toda hora sofre um duro golpe.
Contra trator, corrente, motosserra,
a bela flora clama em vão: “Me poupe!”
[5] Porém tem uma gente surda e cega
para a beleza e o valor da mata,
embora o mundo grite que já chega,
pois é a vida que o desmate mata.
Mais vasta ainda todavia é a devastação e o trauma:
[10] focos de fogo nos sufocam fauna, flora e até a alma.
Amazônia!
Razão de tanta insânia e tanta insônia!
Objeto de omissão e ação errônea!
É sem igual, sem plano B nem clone a
[15] Amazônia!
[...]
Dos povos da floresta sob pressão,
o indígena, seu grande guardião,
em comunhão com ela há milênios,
nos últimos e trágicos decênios,
[20] vem vendo a mata sendo ameaçada
e cada terra deles atacada
por levas de peões de poderosos
com planos de riqueza horrorosos.
É invasão!, destruição!, ódio a quem são seus empecilhos!
[25] Eles não pensam no amanhã nem do planeta nem dos próprios filhos!
https://tinyurl.com/wk2zp473%20Acesso%20em:%2016.08.2023.%20Adaptado.
Segundo a letra da canção,
Questão 41 10664003
FDF C. Gerais 2023Leia a letra da canção "O homem que não tinha nada", do rapper Projota, para responder à questão.
o homem que não tinha nada acordou bem cedo Com a luz do Sol já que não tem despertador Ele não tinha nada, então também não tinha medo E foi pra luta como faz um bom trabalhador
o homem que não tinha nada enfrentou o trem lotado Às sete horas da manhã com sorriso no rosto Se despediu de sua mulher com um beijo molhado Pra provar do seu amor e pra marcar seu posto
o homem que não tinha nada tinha de tudo Artrose, artrite, diabetes e o que mais tiver Mas tinha dentro da sua alma muito conteúdo E mesmo sem ter quase nada ele ainda tinha fé
o homem que não tinha nada tinha um trabalho Com um esfregão limpando aquele chão sem fim Mesmo que alguém sujasse de propósito o assoalho Ele sorria alegremente, e dizia assim
o ser humano é falho, hoje mesmo eu falhei Ninguém nasce sabendo, então me deixe tentar (me deixe tentar) o ser humano é falho, hoje mesmo eu falhei Ninguém nasce sabendo (ninguém), então me deixe tentar
o homem que não tinha nada tinha Marizete Maria Flor, Marina, Mário, que era o seu menor Um tinha nove, uma doze, outra dezessete A de quarenta sempre foi o seu amor maior
o homem que não tinha nada tinha um problema Um dia antes mesmo foi cortada a sua luz Subiu no poste experiente, fez o seu esquema Mas à noite reforçou o pedido pra Jesus
o homem que não tinha nada seguiu a sua trilha Mesmo caminho, mesmo horário, mas foi diferente Ligou pra casa pra dizer que amava sua família Achou que ali já pressentia o que vinha na frente
o homem que não tinha nada Encontrou outro homem que não tinha nada Mas este tinha uma faca Queria o pouco que ele tinha, ou seja, nada Na paranoia, noia que não ganha te ataca
o homem que não tinha nada agora já não tinha vida Deixou pra trás três filhos e sua mulher o povo queimou pneu, fechou a avenida E escreveu no asfalto: saudade do Josué
o ser humano é falho, hoje mesmo eu falhei Ninguém nasce sabendo, então me deixe tentar (me deixe tentar) o ser humano é falho, hoje mesmo eu falhei Ninguém nasce sabendo (ninguém), então me deixe tentar
Então me deixe tentar
Então me deixe tentar
Então me deixe tentar
(https://letras.mus.br)
Considerando o tipo textual empregado e a crítica pretendida, a letra da canção de Projota mostra-se, sobretudo,
Questão 34 9524962
ETEC 2023/1Leia o texto para responder à questão.
Texto I
Tô enfiado na lama.
É um bairro sujo,
onde os urubus têm casas
e eu não tenho asas,
mas estou aqui em minha casa
onde os urubus têm asas.
Vou pintando, segurando a parede,
no mangue do meu quintal Manguetown.
CHICO SCIENCE & NAÇÃO ZUMBI. “Manguetown”, in.: Afrociberdelia. Rio de Janeiro: Chaos, 1996. Adaptado.
Texto II
Da lama ao caos, do caos à lama (...)
Eu vi um chié andando devagar,
e um aratu pra lá e pra cá,
e um caranguejo andando pro sul,
saiu do mangue, virou gabiru.
Ô Josué, eu nunca vi tamanha desgraça,
quanto mais miséria tem, mais urubu ameaça.
CHICO SCIENCE & NAÇÃO ZUMBI. Da lama ao caos. Rio de Janeiro: Chaos, 1994. Adaptado.
Vocabulário
Chié: pequeno caranguejo também conhecido como chama-maré.
Aratu: outra espécie de caranguejo.
Os trechos apresentados retratam um cenário caracterizado
Questão 12 8484610
UNICAMP 1° Fase 2023“Deus fez o mar, as árvore, as criança, o amor
O homem me deu a favela, o crack, a trairagem, as arma, as
bebida, as puta
Eu?! Eu tenho uma Bíblia velha, uma pistola automática e
um sentimento de revolta
Eu tô tentando sobreviver no inferno”.
(RACIONAIS MC’S. Gênesis. In: Sobrevivendo no inferno. São Paulo: Companhia das Letras, p. 45, 2018.)
A palavra “Gênesis” dá nome ao primeiro livro da Bíblia. Considerando a obra, na íntegra, dos Racionais MC’s e o excerto acima dela reproduzido, pode-se dizer que, em relação a esse trecho, “gênesis” seria uma alusão
Questão 11 9705671
IMEPAC Itumbiara 2022/1Eis aqui este sambinha feito numa nota só
Outras notas vão entrar
Mas a base é uma só
Esta outra consequência do que acabo de dizer
Como eu sou a consequência inevitável de você
Já me utilizei de toda a escala no final não sobrou
nada
E voltei pra minha nota como eu volto pra você
Vou contar com a minha nota
Como eu gosto de você
REGINA, Elis; JOBIM, Tom. Disponível em: https://www.letras.mus.br/elis-regina/881711/. Acesso em: 10 set. 2021.
Na canção de Tom Jobim e Elis Regina, observa-se que o eu lírico emprega um recurso expressivo conhecido como
Questão 69 9528346
UnB - PAS 2021/3A modernidade é produtora de contradições que não passam despercebidas aos artistas: por meio de suas obras, expressam a insatisfação quanto ao desenvolvimento e ao progresso; surpreendidos pela emergência de conflitos, põem em xeque o ideal iluminista, trazendo um olhar crítico para interpretar a sociedade.
Considerando esse contexto, julgue o item a seguir.
Arnaldo Antunes, em sua música O real resiste, utiliza-se reiteradamente do advérbio de negação não, mas para afirmar o seu contrário (sim), expressando indignação diante da manipulação da realidade.
A insistência em nomear o real como algo perigoso e assustador confere à canção tom tenso, evocando o mundo primário da violência e evidenciando os contextos virtuais que existem de forma natural no mundo real.
Pastas
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