Questões de Português - Leitura e interpretação de textos - Gêneros textuais - Verbais/Narrativos - reportagem
De quem é esta língua?
Uma pequena editora brasileira, a Urutau, acaba de lançar em Lisboa uma “antologia antirracista de poetas estrangeiros em Portugal”, com o título Volta para a tua terra.
O livro denuncia as diversas formas de racismo a que os imigrantes estão sujeitos. Alguns dos poetas brasileiros antologiados queixam-se do desdém com que um grande número de portugueses acolhe o português brasileiro. E uma queixa frequente.
“Aqui em Portugal eles dizem / — eles dizem — / que nosso português é errado, que nós não falamos português”, escreve a poetisa paulista Maria Giulia Pinheiro, para concluir: “Se a sua linguagem, a lusitana, / ainda conserva a palavra da opressão / ela não é a mais bonita do mundo./ Ela é uma das mais violentas”.
AGUALUSA, J. E. Disponível em: https://oglobo.globo.com. Acesso em: 22 nov. 2021 (adaptado).
O texto de Agualusa tematiza o preconceito em relação ao português brasileiro.
Com base no trecho citado pelo autor, infere-se que esse preconceito se deve
TEXTO
“Mais de 6 mil indígenas de vários povos de todas as regiões do Brasil estiveram em Brasília-DF na última semana de agosto de 2021, no acampamento “Luta pela vida”. Além de mobilizações no Congresso Nacional para denunciar violências, reivindicar o reconhecimento de direitos, o principal objetivo foi acompanhar o adiado julgamento no STF: uma decisão sobre a ação de reintegração de posse movida pelo governo de Santa Catarina contra o povo Xokleng, cujo resultado terá “repercussão geral” nas instâncias judiciais e servirá como referência para todos os processos demarcatórios dos territórios indígenas. Setores contrários aos direitos indígenas defendem a tese do “marco temporal”, que estabelece a data da promulgação da Constituição Federal de 1988 como limite para reivindicação e reconhecimento territorial pelos indígenas. A retomada do julgamento está prevista para 2022, um ano de eleições presidenciais em um contexto de retrocessos sociopolíticos.”
(Disponível em: https://periodicosuneal.emnuvens.com.br/campio/issue/view/40. Acessado em: 16 de set. de 2022)
O texto faz parte do domínio discursivo jornalístico e o seu principal objetivo é:
Texto
A ARMADILHA DOS VAPES
No Brasil, 20% dos jovens adultos já
experimentaram. Nos EUA, virou um problema de saúde
pública grave. Entenda em que pé se encontra a febre dos
cigarros eletrônicos – que têm se mostrado tão perigosos
[5] quanto os convencionais.
7 a 19 segundos. É o tempo que a nicotina do cigarro
leva para chegar ao cérebro. Lá dentro, ela ativa o principal
neurotransmissor do prazer. E dá-lhe prazer: comer
chocolate eleva em 55% a liberação de dopamina; fazer sexo,
[10] 100%. A nicotina? 150%. Com o tempo, essas doses
contínuas de prazer acostumam o cérebro, que passa a
precisar de doses maiores para se satisfazer. Instaura-se um
vício. E não é só a descarga de dopamina que importa aí. É
também a velocidade com a qual você obtém o efeito.
[15] Cocaína inalável, por exemplo, sobe os níveis de dopamina
em 400%, mas essa descarga vem só 3 minutos após o
consumo. Já o cigarro, embora não cause tanta disrupção
neuronal, tem efeito praticamente instantâneo. Isso torna a
nicotina no mínimo tão viciante quanto cocaína, heroína ou
[20] metanfetaminas. Com uma perversidade adicional: ela não
altera nosso estado consciente, então o usuário pode passar
o dia inteiro mimando os neurônios.
(Disponível em: https://super.abril.com.br).
O objetivo do texto é
A neozelandesa Laurel Hubbard fez história nos Jogos Olímpicos. Apesar de ter ficado de fora da disputa por medalhas, a levantadora de peso deixou sua marca na edição de Tóquio por ser a primeira mulher abertamente transgênero a participar de uma competição olímpica. No início da carreira, na década de 1990, a neozelandesa participava de disputas na categoria masculina. Em 2001, aos 23 anos, ela se afastou da atividade. “A pressão de tentar me encaixar em um mundo que talvez não tenha sido feito para pessoas como eu se tornou um fardo muito grande para suportar” Em 2012, Laurel começou sua transição de gênero por meio de terapias hormonais e, em 2013, declarou abertamente ser uma mulher trans. Para o Comitê Olímpico Internacional, a participação de mulheres trans nos Jogos é permitida caso o nível de testosterona, hormônio que aumenta a massa muscular, esteja abaixo de 10 nanomols por litro por pelo menos 12 meses.
Disponível em: https://revistagalileu.globo.com. Acesso em: 18 nov. 2021 (adaptado).
No texto, os limites do potencial inclusivo do esporte são dados pela
Leia a fonte a seguir.
Uma mulher negra de 46 anos foi resgatada da casa de uma família em Patos de Minas (MG) pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), após recebimento de denúncia que dizia que a vítima vivia em condições análogas à escravidão. (...) Segundo a denúncia, Madalena Gordiano realizava serviços domésticos na residência, sem receber salário e sem direito de descanso. De acordo com essas informações, ela dependia financeiramente da família e não podia deixar a casa. Durante a fiscalização após a qual a vítima foi resgatada, o MPT-MG flagrou “situação de graves violações de direitos humanos”, segundo nota do órgão. A defesa da família alegou que a divulgação do caso antes do processo legal viola direitos e segurança dos moradores. Ao MPT, o dono da casa afirmou que Madalena fazia parte da família. O auditor fiscal Humberto Camasmie, que acompanhou o caso, afirmou [...] que Madalena vivia em um quarto pequeno, com menos de seis metros quadrados, abafado, sem ventilação e sem janela. “Ela não tinha registro em carteira, salário-mínimo garantido, férias, descanso semanal remunerado”, disse. A doméstica afirmou a TV Globo que arrumava, cozinhava e lavava o banheiro. Segundo a reportagem, Madalena trabalhou desde os oito anos na casa da família Milagres Rigueira.
Mulher negra é resgatada em casa de família em MG em condições análogas à escravidão. Folha de São Paulo, 21 dez. 2020. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/12/mulher-negra-e-resgatada-em-casa-de-familia-em- -mg-em-condicoes-analogas-a-escravidao.shtml
No Brasil, a existência de trabalhadores vivendo em condições análogas à escravidão não é novidade, sendo possível encontrar notícias dessa prática, como a destacada acima, em diferentes mídias, situações e contextos. Outra característica muito presente nessas histórias é a de que, geralmente, as pessoas que são submetidas a essa condição são negras.
Tais traços nos remetem ao passado, ao momento em que o Brasil era uma nação escravocrata, em que o principal contingente de trabalhadores brasileiros era formado por homens e mulheres escravizados. Diante disso, é CORRETO afirmar.
O skate apareceu como forma de vivência no lazer em períodos de baixa nas ondas e ficou conhecido como “surfinho”. No início foram utilizados eixos e rodinhas de patins pregados numa madeira qualquer, para sua composição, sendo as rodas de borracha ou ferro. O grande marco na história do skate ocorreu em 1974, quando o engenheiro químico chamado Frank Nasworlhy descobriu o uretano, material mais flexível, que oferecia mais aderência às rodas. A dependência dos skatistas em relação a esse novo material igualmente alavancou o surgimento de novas manobras e possibilitou a um maior número de pessoas inexperientes começar a prática dessa modalidade. O resultado foi a criação de campeonatos, marcas, fábricas e lojas especializadas.
ARMBRUST, | LAURO F A. A. O shsio 0 s089 possbilidades educacionan. Motriz, puí -set 2010 (adaptado)
De acordo com o texto, diversos fatores ao longo do tempo
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