Questões de Português - Análise e reflexão sobre a língua e a linguagem
175 Questões
Questão 46 12579959
UECE 2ª Fase 1º Dia 2024/2Texto
Digitar ou escrever? Cientistas revelam o que é melhor para o cérebro.
Em tempos passados, as civilizações antigas
faziam registros escritos em diversos suportes:
paredes, cascas de árvores, rochas e até em ossos.
Com o avançar das eras, a escrita passou para o
[5] papel e, mais recentemente, para as telas de
dispositivos móveis. Mas, afinal, qual o impacto
dessa mudança no cérebro humano e quais as
consequências para o nosso desenvolvimento?
O fato é que papel e caneta não se
[10] tornaram obsoletos, claro, mas atualmente
dividem espaço com uma série de aparatos
tecnológicos. Além disso, no dia a dia, é cada vez
mais perceptível o uso recorrente de dispositivos
eletrônicos na hora de fazer anotações ou fazer
[15] algum tipo de registro escrito. Comportamento
acentuado nas pessoas mais jovens e imersas nas
novas tecnologias desde o nascimento.
Uma discussão recorrente no universo do
ensino, em especial nas universidades e escolas, é
[20] sobre o uso de smartphones, notebooks ou mesmo
tablets como bloco de notas ou mesmo como
ferramenta principal de suporte no ensino.
Nesse embate, é inegável que a escrita por
digitação traz agilidade e que a conectividade
[25] online abre inúmeras possibilidades para o
aprendizado, mas quais os impactos neurológicos
dessa substituição? E, mais, será mesmo que a
escrita cursiva não apresenta vantagem alguma
com relação ao digital? Entre tantos
[30] questionamentos relacionados ao choque dessas
duas formas de escrever, resta a pergunta
principal: Qual dessas escritas é a mais benéfica
para nossa saúde?
Um estudo publicado no dia 25 de janeiro
[35] de 2024, pela Universidade de Ciência e Tecnologia
da Noruega (NTNU), concluiu que crianças e
adultos têm um melhor aproveitamento de seus
estudos quando fazem anotações à mão. As
análises, feitas a partir de resultados de
[40] eletroencefalogramas, exame que analisa a
atividade elétrica cerebral espontânea, captada
através da utilização de eletrodos colocados sobre
o couro cabeludo, identificaram que, ao escrever
de forma manual, as atividades cerebrais são mais
[45] intensas do que ao escrever num teclado ou em
uma tela.
Audrey Van der Meer, pesquisadora que
liderou o estudo da NTNU, complementa que as
conexões cerebrais feitas durante o processo de
[50] escrita à mão são essenciais para a compreensão
de novas informações. Na escrita à mão, conforme
revela a pesquisadora, ocorre uma elevada
conectividade entre diferentes regiões do cérebro.
Tal fato ocorre com maior complexidade quando
[55] estamos escrevendo discursivamente, sendo
fundamental para construção da memória e
codificação das informações. Isso indica que a
escrita à mão pode potencializar o aprendizado.
“As diferenças na atividade cerebral estão
[60] relacionadas à formação cuidadosa das letras ao
escrever à mão e ao mesmo tempo fazer maior uso
dos sentidos”, explica a cientista.
Van der Meer explica que a escrita manual
requer coordenação motora das mãos e exige que
[65] as pessoas prestem atenção no que estão fazendo.
Já a digitação demanda movimentos mecânicos
que são realizados repetidas vezes, nesta situação
o foco é substituído pela velocidade. A
pesquisadora norueguesa ainda ressalta que as
[70] crianças devem receber formação de caligrafia nas
escolas e, paralelamente, serem ensinadas quanto
ao uso do teclado. Desta forma, deve-se
desenvolver uma consciência de quando utilizar a
escrita manual ou um dispositivo móvel, seja para
[75] uma simples anotação ou para escrever textos mais
longos.
ANDRADE, David. Digitar ou escrever? Cientistas revelam o que é melhor para o cérebro. Disponível em: https://mais.opovo.com.br/. Acesso em 13 de março de 2024. Texto adaptado.
O elemento coesivo “Além disso” (linha 12) inicia um argumento
Questão 41 12579828
UECE 2ª Fase 1º Dia 2024/2Texto
Digitar ou escrever? Cientistas revelam o que é melhor para o cérebro.
Em tempos passados, as civilizações antigas
faziam registros escritos em diversos suportes:
paredes, cascas de árvores, rochas e até em ossos.
Com o avançar das eras, a escrita passou para o
[5] papel e, mais recentemente, para as telas de
dispositivos móveis. Mas, afinal, qual o impacto
dessa mudança no cérebro humano e quais as
consequências para o nosso desenvolvimento?
O fato é que papel e caneta não se
[10] tornaram obsoletos, claro, mas atualmente
dividem espaço com uma série de aparatos
tecnológicos. Além disso, no dia a dia, é cada vez
mais perceptível o uso recorrente de dispositivos
eletrônicos na hora de fazer anotações ou fazer
[15] algum tipo de registro escrito. Comportamento
acentuado nas pessoas mais jovens e imersas nas
novas tecnologias desde o nascimento.
Uma discussão recorrente no universo do
ensino, em especial nas universidades e escolas, é
[20] sobre o uso de smartphones, notebooks ou mesmo
tablets como bloco de notas ou mesmo como
ferramenta principal de suporte no ensino.
Nesse embate, é inegável que a escrita por
digitação traz agilidade e que a conectividade
[25] online abre inúmeras possibilidades para o
aprendizado, mas quais os impactos neurológicos
dessa substituição? E, mais, será mesmo que a
escrita cursiva não apresenta vantagem alguma
com relação ao digital? Entre tantos
[30] questionamentos relacionados ao choque dessas
duas formas de escrever, resta a pergunta
principal: Qual dessas escritas é a mais benéfica
para nossa saúde?
Um estudo publicado no dia 25 de janeiro
[35] de 2024, pela Universidade de Ciência e Tecnologia
da Noruega (NTNU), concluiu que crianças e
adultos têm um melhor aproveitamento de seus
estudos quando fazem anotações à mão. As
análises, feitas a partir de resultados de
[40] eletroencefalogramas, exame que analisa a
atividade elétrica cerebral espontânea, captada
através da utilização de eletrodos colocados sobre
o couro cabeludo, identificaram que, ao escrever
de forma manual, as atividades cerebrais são mais
[45] intensas do que ao escrever num teclado ou em
uma tela.
Audrey Van der Meer, pesquisadora que
liderou o estudo da NTNU, complementa que as
conexões cerebrais feitas durante o processo de
[50] escrita à mão são essenciais para a compreensão
de novas informações. Na escrita à mão, conforme
revela a pesquisadora, ocorre uma elevada
conectividade entre diferentes regiões do cérebro.
Tal fato ocorre com maior complexidade quando
[55] estamos escrevendo discursivamente, sendo
fundamental para construção da memória e
codificação das informações. Isso indica que a
escrita à mão pode potencializar o aprendizado.
“As diferenças na atividade cerebral estão
[60] relacionadas à formação cuidadosa das letras ao
escrever à mão e ao mesmo tempo fazer maior uso
dos sentidos”, explica a cientista.
Van der Meer explica que a escrita manual
requer coordenação motora das mãos e exige que
[65] as pessoas prestem atenção no que estão fazendo.
Já a digitação demanda movimentos mecânicos
que são realizados repetidas vezes, nesta situação
o foco é substituído pela velocidade. A
pesquisadora norueguesa ainda ressalta que as
[70] crianças devem receber formação de caligrafia nas
escolas e, paralelamente, serem ensinadas quanto
ao uso do teclado. Desta forma, deve-se
desenvolver uma consciência de quando utilizar a
escrita manual ou um dispositivo móvel, seja para
[75] uma simples anotação ou para escrever textos mais
longos.
ANDRADE, David. Digitar ou escrever? Cientistas revelam o que é melhor para o cérebro. Disponível em: https://mais.opovo.com.br/. Acesso em 13 de março de 2024. Texto adaptado.
Infere-se do texto que a escrita mais benéfica para a saúde é a
Questão 34 11697595
UNIMONTES - Especifica Tarde - Humanas 2024INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir sobre a estratégia usada para melhorar as condições do meio ambiente na cidade de Medellín, na Colômbia, para responder à questão.
A segunda maior cidade da Colômbia, depois de Bogotá, iniciou o seu programa de “corredores verdes” em 2016. [...] Inicialmente, o projeto envolveu o plantio de 120 mil plantas individuais e 12.500 árvores em estradas e parques, com 2,5 milhões de novas plantas menores e 880 mil árvores plantadas em toda a cidade até 2021. A ideia era conectar os espaços verdes da cidade por avenidas e ruas cercadas por árvores e sombra. [...]
Disponível em: https://umsoplaneta.globo.com/clima/noticia/2023/09/23/como-medellin-esta-combatendo-o-calor-usandocorredores-verdes.ghtml. Acesso em: 25 set. 2023. Adaptado.
Considerando o texto, assinale a alternativa CORRETA
Questão 31 11697565
UNIMONTES - Especifica Tarde - Humanas 2024INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto a seguir para responder à questão.
A didática no Google Earth
O Google Earth apresenta uma série de potencialidades que contribuem para o desenvolvimento do pensamento espacial, como demonstramos em uma experiência didática para aulas de geografia, em que foram utilizadas as ferramentas de localização, viagem espaço-temporal e dimensionalidade (2D/3D, Street View).
A ferramenta de localização permite identificar e pensar a própria inserção do aluno no espaço geográfico ou de algum fenômeno a ser estudado, que pode ser analisado a partir de diferentes perspectivas (visão do alto, visão oblíqua ou como se estivesse inserido no mapa). O programa também permite a análise do espaço com diferentes níveis de detalhamento. A junção de todas essas facilidades permite que o aluno tenha uma visão ampla do espaço geográfico e aprenda a pensá-lo integralmente.
Atividades propostas no Google Earth desenvolvem o pensamento espacial, pois conseguem relacionar os três campos fundamentais para a construção desse conhecimento: as representações espaciais, as relações espaciais e a análise do espaço em diversas escalas, com diferentes níveis de detalhamento e em diferentes perspectivas espaciais (2D e 3D).
Disponível em: https://cienciahoje.org.br/artigo/o-google-earth-como-ferramenta-nas-aulas-de-geografia/. Acesso em: 23 ago. 2023. Adaptado.
Com base no tema abordado no texto, é CORRETO afirmar:
Questão 3 11684942
UNIMONTES - Especifica Tarde - Linguagens 2024INSTRUÇÃO: Leia, atentamente, o texto a seguir para responder à questão.
Professores que encantam: quem são e o que fazem
[...] De fato, na base de todo o progresso que a nossa civilização tem experimentado, sempre
encontramos o professor como personagem insubstituível no processo de produção e difusão do saber. Nas
sociedades baseadas no conhecimento, é praticamente impossível encontrar alguém que, de alguma forma,
não reconheça o valor desse profissional. [...] no geral, professores que se tornam inesquecíveis são aqueles
[5] que marcam a vida dos seus alunos e da sociedade como um todo com o trabalho que realizam.
Importa esclarecer, contudo, que encantar não significa transformar a sala de aula ou os laboratórios
num parque de diversões. Pelo contrário: encantar significa ajudar o aluno a pensar, a superar suas
dificuldades e a dar um passo à frente rumo à concretização de seus ideais. Para tanto, não basta ministrar
aulas atraentes ou divertidas. Mais que isso, é preciso transformar a sala de aula num espaço de superação
[10] das dificuldades, do preconceito, das barreiras familiares, sociais e das próprias limitações. Isso pressupõe
humanizar a sala de aula, trabalhar valorizando as etnias, a diversidade cultural, as crenças, a
individualidade do aluno, seus sonhos e seu projeto de vida.
Professores que encantam são mestres na arte de ensinar a construir o futuro. São pessoas cujo
exemplo de vida ajuda a mudar comportamentos, redireciona caminhos e leva o aluno a descobrir-se como
[15] cidadão, como ser que tem direito a um futuro melhor, que somente uma educação de qualidade pode
proporcionar-lhe. O professor que encanta é, portanto, aquele que não marca a vida do aluno pelo medo,
pelo temor das avaliações, pelo poder de reprovar, mas sim pela esperança que semeia, pelo prazer de
ensinar, de se reinventar a cada dia e, principalmente, pela capacidade de ajudar o estudante a encontrar
no conhecimento um caminho para construir o próprio destino.
[20] Professor que encanta é parceiro, prepara para a vida, estimula comportamentos de cidadania, gera
compromisso com a sustentabilidade planetária, com os valores democráticos e com o bem-estar do
próximo. [...] Torna-se feliz quando consegue ajudar o aluno a recuperar a esperança e encontrar forças
para construir o amanhã a partir do saber que adquire hoje. Professores que encantam são, portanto,
pessoas que conseguem transformar o outro e a si próprios por meio da educação. Educam-se a si mesmos
[25] enquanto estão educando.
Apesar de toda a dedicação e de todo o esforço que o professor empreende para promover o homem,
alguns ainda são duramente ameaçados ou recebem como prêmio a morte no ambiente de trabalho, como
temos visto recentemente. É de se lamentar profundamente que a onda de ódio e o absoluto desprezo a
que foi relegada a educação neste país, especialmente nos últimos anos, ainda ameacem a vida dos nossos
[30] professores. Triste é o país que desencanta, aniquila e mata seus professores. É bom lembrar que isso pode
ser feito por diferentes meios. Assim agindo, a sociedade está matando o seu próprio futuro. Sim, porque a
história comprova que sem professores e escolas capazes de “encantar” não há garantia de futuro melhor –
e muito menos de justiça social.
Fonte: DIAS FILHO, José Maria. Professores que encantam: quem são e o que fazem. Folha de São Paulo. 29 jul. 2023. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2023/07/professores-que-encantam-quem-sao-e-o-quefazem.shtml?utm_source=mail&utm_medium=social&utm_campaign=compmail. Acesso em: 26 set. 2023. Adaptado.
Para o autor, o professor, ser que educa,
Questão 72 13184377
ENEM Regular 1º dia Aplicação Regular 2023TEXTO I
Por hora, apenas os mais abastados poderão sonhar em viajar ao espaço, seja por um foguete ou por um avião híbrido, mas toda a população global poderá sentir os efeitos dessas viagens e avanços tecnológicos. Para uma aventura dessas, as empresas tiveram que criar novas tecnologias que podem, em algum momento, voltar para a sociedade. A câmera fotográfica, hoje comum no mundo, antes foi uma invenção para ser usada em telescópios, e o titânio, usado até na medicina, foi desenvolvido para a construção de foguetes.
ORLANDO, G. Corrida espacial dos bilionários pode trazer vantagens para todos. Disponível em: https://noticias.r7.com. Acesso em: 5 nov. 2021 (adaptado).
TEXTO II
CAZO. Disponível em: www.humorpolitico.com.br. Acesso em: 5 nov. 2021.
Os textos apresentam perspectivas da nova corrida espacial que revelam, respectivamente:
Pastas
06