É possível constatar, na vida moderna, a diminuição da interação física entre pessoas nas sociedades que possuem maior acesso à comunicação digital. As pessoas isolam-se em suas residências com o crescente e fácil acesso à Internet e, talvez, aliado ao temor da violência, este isolamento se justifique ou seja melhor explicado; contudo, é preciso comprovar tal afirmação por meio de pesquisas consolidadas. É certo, entretanto, que há benefícios deste mundo digital, como a maior interação entre pessoas de diferentes partes do mundo e de culturas diversas. Esta comunicação significa maior possibilidade de trocas de ideias e de conhecimentos como nunca antes experienciadas na história humana. Porém, existem perspectivas sociológicas que apontam riscos neste novo mundo virtualmente conectado como, por exemplo, a insegurança das interações digitais que possibilitam que se edifiquem e se desmanchem relações humanas com igual e rápida facilidade. E isto é certamente prejudicial para a construção de um mundo social que necessita de relações duradouras para se manter e não de relações que se liquefazem em um simples mexer de dedos em uma tela.

Considerando o exposto, é sociologicamente correto afirmar que

Após a leitura, analise as afirmativas.

I . Apresenta uma crítica ao processo de urbanização, marcado pela desigualdade social.

II . Mostra o interesse dos políticos em priorizar grandes obras que atendam a todas as classes sociais.

III . Apresenta uma solução para o problema de moradia urbana.

IV . Afala da personagem expressa o conformismo por sua condição social.

É correto apenas o que se afirma em

Manifestações culturais amazônicas de povos originários e tradicionais sempre foram temas centrais da cultura de Parintins. No entanto, também surgiram movimentos de contracultura, de pessoas engajadas no ato de buscar ecoar uma voz de resistência e alteridade. Um manifesto bastante peculiar na cidade de Parintins que surge como contracultura e voz de ambientes periféricos é o rap. Gênero musical que expande um discurso crítico e ‘agressivo’ contra sistemas políticos e uma “arma” que aponta a realidade desses ambientes periféricos completamente esquecidos e abandonados.

(Isaías dos Santos et al. “O Mundo é Diferente da Ponte pra cá”: Manifestos Periféricos e a Música de Denúncia no Município de Parintins/AM. RELEM – Revista Eletrônica Mutações, 2021. Adaptado.)

Assim como o rap amazônico citado no excerto, a contracultura tem por característica principal

Leia atentamente o seguinte trecho de uma reportagem:

“A morte de Ayrton Senna comoveu o país. O desalento foi geral. Independentemente do ‘big carnival’ da mídia, todos perguntavam o que Senna significava para milhões de brasileiros. Por que a perda parecia tão grande? O que ia embora com ele?

Dias depois, uma mulher morreu atropelada na avenida das Américas, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Ficou estendida na estrada por duas horas. Como um ‘vira-lata’, disse um jornalista horrorizado com a cena! Nesse meiotempo, os carros passaram por cima do corpo, esmagandoo de tal modo que a identificação só foi possível pelas impressões digitais. Chamava-se Rosilene de Almeida, tinha 38 anos, estava grávida e era empregada doméstica”.

FREIRE, Jurandir Costa. Desiguais na vida e na morte, Folha de São Paulo, 22 de maio de 1994, Caderno Mais!, p. 15.

A característica da realidade social apontada nessa análise crítica diz respeito à

As sociedades contemporâneas constroem uma série de imagens sobre os jovens, atribuem-lhes papéis, tratam de impor-lhes regras e valores e, às vezes, constatam com angústia alguns elementos de desagregação que são associados a esse período da vida. Período que, de fato, promove mudanças e concede elementos de conflito e resistências aos jovens que estão inseridos, inevitavelmente, nos processos de integração e/ou exclusão à sociedade. Porém, uma sociologia da juventude demonstra que esta fase da vida passa por processos variados de construção sociocultural. E cada sociedade constrói olhares diferentes e modos de tratamento diversos aos jovens, que são representados socialmente de acordo com condicionalidades como a classe social, o gênero, a raça-etnia, os estilos e gostos.

Considerando essa compreensão, é correto afirmar que

A condição de cidadão é, por sua própria essência, menos confortável que a condição de consumidor, segundo Streeck (2013), sociólogo alemão. O papel de cidadão exige uma disposição disciplinada de aceitar decisões às quais podemos nos opor ou que são contrárias aos nossos interesses, porém tal insatisfação é compensada com uma espécie de “satisfação cívica” embasada na legitimidade dos processos na democracia, por exemplo. Ao contrário do consumo, a cidadania demanda que todos apoiem a comunidade como um todo, mesmo o cidadão não estando satisfeito com o que fora decidido, uma vez que não se trata de “devolver” ou pedir reembolso de produtos ou serviços.

STREECK, Wolfgang. “O cidadão como consumidor – considerações sobre a invasão da política pelo mercado”. Revista Piauí, Edição 79, Abril 2013.

Considerando o enunciado acima apresentado, assinale a afirmação verdadeira.