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Acesse GrátisQuestões de Sociologia - Antropologia e Diversidade Cultural
Questão 1 4428705
UNICAMP 1° Dia 2021Esses artifícios de montagem, mixagem e scratching dão ao rap uma variedade de formas de apropriação que parecem tão volúveis e imaginativas quanto as das artes maiores – como, digamos, as exemplificadas na “Mona Lisa de bigode” de Duchamp e nas múltiplas reduplicações de imagens comerciais pré-fabricadas de Andy Warhol. O rap também apresenta uma variedade de conteúdos. Não apenas utiliza trechos de canções populares, como também absorve ecleticamente elementos da música clássica, de apresentações de TV, de jingles de publicidade e da música eletrônica de videogames. Ele se apropria até mesmo de conteúdos não musicais, como reportagens de jornais na TV e fragmentos de discursos de Malcom X e Martin Luther King.
(Richard Shusterman, Vivendo a arte. São Paulo: Editora 34, 1998, p.149.)
A emergência e a consolidação do rap como linguagem artística foram cercadas de polêmicas de natureza ética, política e cultural.
Com base no excerto acima e no quadro de Marcel Duchamp, assinale a alternativa correta.
Questão 46 5268340
CESMAC 1° Dia 2021.2Que se entende, em Sociologia, por Herança Social, no sentido universal e amplo?
Questão 55 5935852
PUC-Rio 2021O ‘blues’ é um gênero musical que surgiu nos Estados Unidos da América no século XVII, quando os escravos negros da região sul faziam canções relacionadas à sua fé religiosa (spirituals) durante o trabalho nas plantações de algodão. O conceito de "blues" só se tornou conhecido depois do término da Guerra Civil Americana, período em que passou a representar a essência do espírito da população afro-americana.
Fazendo uma analogia com a cultura brasileira, que gênero musical tem também como origem a fé religiosa de trabalhadores marginalizados?
Questão 9 6085416
ENEM 1° Dia 2021A volta do marido pródigo
— Bom dia, seu Marrinha! Como passou de ontem?
— Bem. Já sabe, não é? Só ganha meio dia. [...]
Lá além, Generoso cotuca Tercino:
— [...] Vai em festa, dorme que-horas, e, quando chega, ainda é todo enfeitado e salamistrão!...
— Que é que hei de fazer, seu Marrinha... Amanheci com uma nevralgia... Fiquei com cisma de apanhar friagem...
— Hum...
— Mas o senhor vai ver como eu toco o meu serviço e ainda faço este povo trabalhar...
[...]
Pintão suou para desprender um pedrouço, e teve de pular para trás, para que a laje lhe não esmagasse um pé. Pragueja:
— Quem não tem brio engorda!
— É... Esse sujeito só é isso, e mais isso... — opina Sidu.”.
— Também, tudo p'ra ele sai bom, e no fim dá certo... — diz Correia, suspirando e retomando o enxadão. — "P'ra uns, as vacas morrem ... p'ra outros até boi pega a parir...”.
Seu Marra já concordou:
— Está bem, seu Laio, por hoje, como foi por doença, eu aponto o dia todo. Que é a última vez!... E agora, deixa de conversa fiada e vai pegando a ferramental
ROSA, J, G Sagarana, Rio de Janeiro: José Olympio, 1967
Esse texto tem importância singular como patrimônio linguístico para a preservação da cultura nacional devido
Questão 11 6085606
ENEM 1° Dia 2021Sinhá
Se a dona se banhou
Eu não estava lá
Por Deus Nosso Senhor
Eu não olhei Sinhá
Estava lá na roça
Sou de olhar ninguém
Não tenho mais cobiça
Nem enxergo bem
Para que me pôr no tronco
Para que me aleijar
Eu juro a vosmecê
Que nunca vi Sinhá
[...]
porque que talhar meu corpo
Eu não olhei Sinhá
Para que que vosmincê
Meus olhos vai furar
Eu choro em iorubá
Mas oro por Jesus
Para que que vassuncê
Me tira a luz.
CHICO BUARQUE, JOÃO BOSCO Clico Rio de Janeiro Biscoito Fina, 2011 (fagmento)
No fragmento da letra da canção, o vocabulário empregado e a situação retratada são relevantes para o patrimônio linguístico e identitário do país, na medida em que
Questão 53 6091906
ENEM 1° Dia 2021Famoso por ser o encantador de viúvas da cidade de Cabaceiras, na Paraíba, Zé de Sila é um contador de histórias parecido com o personagem Chicó, do Auto da Compadecida. Ele defende veementemente que a oração da avó sustentava mais a chuva. “Quando era pequeno e chovia por aqui, ajudava minha avó colocando os pratos emborcados no terreiro para diminuir o vento. Ela fazia isso e rezava para a chuva durar mais”, diz Zé de Sila.
GALDINO. V; BARBOSA, R C. Antiatas por um dia? Joao Pessos Editora Universádnia. 2009
Ao destacar expressões e vivências populares do cotidiano, o texto mobiliza os seguintes aspectos da diversidade regional: