Questões de Sociologia - Movimentos Sociais - Movimentos negros
54 Questões
Questão 2 12328903
UECE 2ª Fase 2º Dia 2023/2Leia com atenção estas duas passagens; a primeira trata do Novo Ensino Médio; a segunda, das cotas educacionais sociais e raciais nas Universidades.
“A opção por diferentes itinerários formativos liquida o direito universal à formação básica de uma mesma qualidade para todas as juventudes. A desigualdade social se agravará na desigualdade educacional, particularmente entre escola particular e escola pública.”
GRABOWSKI, Gabriel. Revogar ou reformar: para além da dicotomia. Publicado em 4 de abril de 2023.
"As cotas são reservas de vagas para determinados segmentos minoritários da população, como pessoas negras (pretas ou pardas), indígenas e pessoas com deficiências. No caso da atribuição das cotas para ingresso em cursos de graduação em universidades públicas federais, além da origem étnico-racial, o candidato à vaga reservada deve ter cursado todo o seu ensino médio em escolas públicas.”
BRASIL ESCOLA. Cotas raciais. Disponível em: https://www.google.com/amp/s/m.brasilescola.uol.com.br/amp /educacao/sistema-cotas-racial.htm - Adaptado. Acessado em 07/04/2023 .
Respectivamente, essas passagens apresentam ideias com base em dois valores do terreno ético da Justiça, quais sejam:
Questão 4 12262210
UNIEVA Medicina 2023/2Leia o texto a seguir e responda à questão.
Os ataques racistas ao jogador brasileiro Vinícius Júnior, que defende o espanhol Real Madri
Os ataques racistas ao jogador brasileiro Vinícius Júnior, que defende o espanhol Real Madri, finalmente tiveram a reação devida, após meses sendo camuflados. Dessa vez, o fato causou atrito diplomático entre o Brasil e Espanha; imprensa, atletas e patrocinadores repudiam os atos e torcedores do Valência foram presos.
Estádios e ruas brasileiras são palcos cotidianos desse crime abjeto. Há um ano, o jogador Felipe Bastos, do Goiás Esporte Clube, foi vítima de injúria racial em um jogo contra o Atlético Goianiense. A polícia ouviu cerca de 20 pessoas, não conseguiu identificar o agressor e o crime segue impune.
Desde janeiro, a legislação brasileira equipara a injúria racial ao crime de racismo. Assim, a pena tornou-se mais severa e o crime, inafiançável e imprescritível.
Após a alteração, o grupo especializado da Polícia Civil de Goiás registrou 101 denúncias, apenas em Goiânia e Região Metropolitana. É quase uma por dia. No fim de 2022, o anuário de Segurança Pública apontou alta de 77% nos crimes de racismo em Goiás, a maior do Brasil. A dor de Vinícius Jr. é a de centenas de brasileiros anônimos. Que a comoção em torno do atleta una o País no combate a essa nódoa da nossa história.
Disponível em: https://opopular.com.br/opiniao/editorial/reac-o-aoracismo-1.3031328. Acesso em 23 mai 2023.
Um levantamento realizado pelo Observatório Racial do Futebol mostra que o futebol sul-americano teve recorde de casos de injúria racial em 2022. Até o dia 18/5, foram 9 (nove) casos registrados pela Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), 6 (seis) na Libertadores e 3 (três) na Sul-Americana. O recorde anterior era de 6 (seis) casos em 2019. Um dos principais fatores para esse fenômeno é a impunidade.
Qual é a consequência dessa negligência?
Questão 34 9712838
UFU 1º fase 2023/2A política de cotas faz parte das chamadas ações afirmativas, criadas com o intuito de reparar/compensar desigualdades sociais históricas e discriminações sofridas por uma parcela da população, sejam relativas à etnia, gênero ou classe social, entre outras questões.
PINHEIRO, Carina Lilian Fernandes; SOARES, Maria de Lourdes. A lei de cotas por um fio. O retrocesso social atual. Revista da Faculdade de Serviço Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, v. 18, n. 45, p. 196-210, 1º Semestre de 2020. (Fragmento)
Sobre a política de cotas, assinale a alternativa INCORRETA.
Questão 36 9540504
UNIFOR Demais Cursos 2023/2Conheça a história de Abdias Nascimento (1914-2011):
Neto de africanos escravizados e filho de pai sapateiro e mãe doceira. Estudou noAteneu Francano, formou-se como Contador e, entrando no exército, participou das Revoluções de 1930 e 1932. Formou-se em Economia pela Universidade do Rio de Janeiro em 1938. Participou da Frente Negra Brasileira, cujas atividades foram encerradas pela ditadura do Estado Novo (1937-1945). Foi preso pelo Tribunal de Segurança Nacional por protestar contra as arbitrariedades do governo de Vargas. Em 1944, fundou o TEN – Teatro Experimental do Negro, do qual participaram Solano Trindade e outros intelectuais e artistas afrodescendentes. O objetivo maior do TEN era criar um espaço criativo nos palcos brasileiros para o negro, excluído, à época, do meio teatral. No ano seguinte, organizou, no Rio de Janeiro e em São Paulo, a Convenção Nacional do Negro, com o objetivo de chamar a atenção da sociedade para a criminalização do racismo, no momento em que a Assembleia Nacional Constituinte implantava um novo ordenamento jurídico no país. Em 1950, organizou, no Rio de Janeiro, o Primeiro Congresso do Negro Brasileiro. Formado na primeira turma do ISEB – Instituto Superior de Estudos Brasileiros, fundou, em 1968, o Museu da Arte Negra. No ano seguinte, perseguido pela ditadura militar, exilou-se nos EUA, tendo lecionado nas universidades de Yale, Wesleyan, New York e Temple. Atuou ainda na Universidade de Ifé, na Nigéria. Nos anos 1970, participou de significativos eventos internacionais sobre a cultura negra realizados no Brasil e no Exterior. A África, a América Latina e os EUA testemunharam a sua forte atuação, lutando sempre com o objetivo de colocar o negro no seu patamar de dignidade e evidência. Com a abertura do regime militar, põe fim ao exílio e retorna ao Brasil. Foi responsável, ainda, pela criação do IPEAFRO – Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros, na PUC de São Paulo, e pela organização do Terceiro Congresso de Cultura Negra das Américas. Em 1983, criou a Revista Afrodiáspora, um órgão de divulgação das atividades, dos problemas e das aspirações dos afrodescendentes, especialmente nas Américas.
Disponível em: http://www.letras.ufmg.br/literafro/autores/462-abdias-nascimento. Acesso em: 23 Maio 2023.
Com base na história de vida e luta de Abdias Nascimento, e sobre o movimento negro brasileiro, assinale a alternativa correta.
Questão 36 9506216
UNIFOR 2ª Fase Medicina 2023/2Conheça a história de Abdias Nascimento (1914-2011):
Neto de africanos escravizados e filho de pai sapateiro e mãe doceira. Estudou noAteneu Francano, formou-se como Contador e, entrando no exército, participou das Revoluções de 1930 e 1932. Formou-se em Economia pela Universidade do Rio de Janeiro em 1938. Participou da Frente Negra Brasileira, cujas atividades foram encerradas pela ditadura do Estado Novo (1937-1945). Foi preso pelo Tribunal de Segurança Nacional por protestar contra as arbitrariedades do governo de Vargas. Em 1944, fundou o TEN – Teatro Experimental do Negro, do qual participaram Solano Trindade e outros intelectuais e artistas afrodescendentes. O objetivo maior do TEN era criar um espaço criativo nos palcos brasileiros para o negro, excluído, à época, do meio teatral. No ano seguinte, organizou, no Rio de Janeiro e em São Paulo, a Convenção Nacional do Negro, com o objetivo de chamar a atenção da sociedade para a criminalização do racismo, no momento em que a Assembleia Nacional Constituinte implantava um novo ordenamento jurídico no país. Em 1950, organizou, no Rio de Janeiro, o Primeiro Congresso do Negro Brasileiro. Formado na primeira turma do ISEB – Instituto Superior de Estudos Brasileiros, fundou, em 1968, o Museu da Arte Negra. No ano seguinte, perseguido pela ditadura militar, exilou-se nos EUA, tendo lecionado nas universidades de Yale, Wesleyan, New York e Temple. Atuou ainda na Universidade de Ifé, na Nigéria. Nos anos 1970, participou de significativos eventos internacionais sobre a cultura negra realizados no Brasil e no Exterior. A África, a América Latina e os EUA testemunharam a sua forte atuação, lutando sempre com o objetivo de colocar o negro no seu patamar de dignidade e evidência. Com a abertura do regime militar, põe fim ao exílio e retorna ao Brasil. Foi responsável, ainda, pela criação do IPEAFRO – Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros, na PUC de São Paulo, e pela organização do Terceiro Congresso de Cultura Negra das Américas. Em 1983, criou a Revista Afro diáspora, um órgão de divulgação das atividades, dos problemas e das aspirações dos afrodescendentes, especialmente nas Américas.
Disponível em: http://www.letras.ufmg.br/literafro/autores/462-abdias-nascimento. Acesso em: 23 Maio 2023.
Com base na história de vida e luta de Abdias Nascimento, e sobre o movimento negro brasileiro, assinale a alternativa correta
Questão 54 9498288
UNIFOR 1ª Fase Medicina 2023/1Racismo é burrice
Gabriel o Pensador
O racismo é burrice, mas o mais burro não é o racista
É o que pensa que o racismo não existe
O pior cego é o que não quer ver
E o racismo está dentro de você
Porque o racista na verdade é um tremendo babaca
Que assimila os preconceitos porque tem cabeça fraca
E desde sempre não parar pra pensar
Nos conceitos que a sociedade insiste em lhe ensinar
E de pai pra filho o racismo passa
Em forma de piadas que teriam bem mais graça
Se não fossem o retrato da nossa ignorância
Transmitindo a discriminação desde a infância
E o que as crianças aprendem brincando
É nada mais nada menos do que a estupidez se propagando
Nenhum tipo de racismo - eu digo nenhum tipo de racismo - se justifica
Ninguém explica
Precisamos da lavagem cerebral pra acabar com esse lixo que é uma herança cultural
Todo mundo que é racista não sabe a razão
Então eu digo meu irmão
Seja do povão ou da elite
Não participe
Pois como eu já disse: racismo é burrice
Como eu já disse: racismo é burrice
Disponível em https://www.letras.mus.br/gabriel-pensador/72839/. Acesso em: 08 out. 2022.
A partir da leitura da canção “Racismo é burrice”, assinale as afirmativas.
I - O racismo é inerente ao ser humano desde seu nascimento, independente da sua educação.
II - A pessoa é racista desde a sua fecundação.
III - O racista sofre influência do meio em que vive.
IV - Dizer que o racista tem “cabeça fraca” significa dizer que ele é uma pessoa influenciável.
É correto apenas o que se afirma em
Pastas
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