Questões de Sociologia - Poder, Estado e Política
É assim que tendemos a pensar na morte de democracias: nas mãos de homens armados. Durante a Guerra Fria, golpes de Estado foram responsáveis por quase três em cada quatro colapsos democráticos. (...). Em todos estes casos, a democracia se desfez, de maneira espetacular, através do poder e da coerção militares.
Porém, há outra maneira de arruinar uma democracia. É menos dramática, mas igualmente destrutiva. Democracias podem morrer não nas mãos de generais, mas de líderes eleitos – presidentes ou primeirosministros que subvertem o próprio processo que os levaram ao poder. Alguns desses líderes desmantelam a democracia rapidamente, Com mais frequência, porém, as democracias decaem, aos poucos, em etapas que mal chegam a ser visíveis.
Disponível em: https://dagobah.com.br/. Acesso em: abr. 2023. Fragmentos.
A ameaça ao regime democrático tem ocorrido em diversos países do mundo contemporâneo, inclusive em regiões nas quais a democracia, aparentemente, já havia se consolidado.
⇒ Com base nos seus conhecimentos sobre Democracia e nas informações apresentadas no texto, cite duas ações que têm contribuído para ameaçar o sistema democrático no Brasil.
Sua Resposta:
LAERTE. Disponível em: www.laerte.art.br. Acesso em: 23 nov. 2021 (adaptado).
A charge ilustra um anseio presente na sociedade contemporânea, que se caracteriza pela
Ao analisar os dados presentes nos quadros acima, assinale a alternativa CORRETA.
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.
Os calendários de vacinação e as expectativas frustradas
A população brasileira, felizmente, tem percebido que a vacinação contra a Covid-19 é a grande porta de saída para o país vencer a pandemia e finalmente deixar para trás todas as restrições ao convívio social e à atividade econômica, este dito “novo normal” que de normal não tem praticamente nada. As pesquisas de opinião mostram uma intenção maciça de se vacinar – algumas das sondagens mais recentes colocam essa adesão na casa dos 80% e até dos 90%, um sinal animador quando se considera que a pandemia estará sob controle com ao menos 70% da população vacinada. Mídias sociais veiculam registros em foto ou vídeo de pessoas celebrando o fato de receberem a imunização, seja na primeira ou na segunda dose.
Por isso, é compreensível que inúmeros brasileiros recebam como um banho de água fria as suspensões da vacinação em diversas cidades – principalmente a vacinação pelo critério de idade, que em vários centros urbanos já avançava. O motivo é a já conhecida falta de vacinas ou de insumos para produzi-las. Por mais que haja demanda da população e infraestrutura capaz de conduzir esforços de vacinação em massa – campanhas passadas contra a poliomielite ou gripe já mostraram que o Brasil consegue aplicar dezenas de milhões de vacinas em questão de dias ou semanas –, a velocidade de produção local (no caso do Instituto Butantan e da Fiocruz) e da entrega de vacinas importadas (como a da Pfizer ou da Janssen) não tem dado conta da necessidade, forçando as pausas até que novas remessas cheguem aos municípios.
Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/ editoriais/os-calendarios-de-vacinacao-e-as-expectativasfrustradas/. Acesso em: 29 ago.2021 (adaptado).
Com base na construção desse editorial, assinale a alternativa que pode ser confirmada no texto.
Vocês que fazem parte dessa massa
Que passa nos projetos do futuro
E duro tanto ter que caminhar
E dar muito mais do que receber
Ê, ô, ô, vida de gado
povo marcado
ZÉ RAMALHO A poteja ee vi e
Qual comportamento coletivo é criticado no trecho letra da canção lançada em 1979?
A partir da década de 1970, a tônica principal dos anúncios é a hipertrofia da importância dos produtos na vida dos seus consumidores. Os bens foram perdendo a modéstia de se colocarem humildemente a serviço do progresso coletivo ou do conforto individual. Essa supervalorização de produtos industrializados é uma face da redução da modernidade a mero crescimento econômico.
(Maria Eduarda da Mota Rocha. A nova retórica do capital: a publicidade brasileira em tempos neoliberais, 2010.)
O excerto refere-se aos anos da história do Brasil em que se associavam