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Acesse GrátisQuestões de Sociologia - Socialização e Instituições Sociais
Questão 32 5275094
UEL 2021Considerando as fronteiras entre religião e política, com base nos conhecimentos sobre Estado Moderno, assinale a alternativa correta.
Questão 31 2249011
FACASPER 2020A artista e ativista Jasmeen Patheja coleta desde os anos 2000 roupas de adolescentes e adultas vítimas de violência sexual na Índia. Expõe então coleções dessas roupas em locais de grande visibilidade nas principais cidades indianas, como Bangalore e Mumbai. Há uma expressão corrente na cultura indiana para a violência sexual: “Eve Teasing”, ou, em português, “Provocação de Eva”. Trata-se de um eufemismo que, de certo modo, responsabiliza a mulher pela violência que sofre, como se esta “provocasse” o agressor. Contra o uso dessa expressão, Patheja iniciou uma campanha intitulada “I Never Ask for It” (“Eu nunca pedi por isso”, em português). Um cartaz dessa campanha ilustra este texto. Sabe-se que a violência sexual na Índia está fortemente associada a classificações sociais que inferiorizam certos grupos, nos quais as mulheres têm uma situação ainda mais vulnerável.
Dentre essas classificações, específicas à Índia e sua região, está:
Questão 66 1429654
ENEM PPL 1° dia 2019A ausência quase completa de fantasmas na Bíblia deve ter favorecido também a vontade de rejeição dos fantasmas pela cultura cristã. Várias passagens dos Evangelhos manifestam mesmo uma grande reticência com relação a um culto dos mortos: “Deixa os mortos sepultar os mortos”, diz Jesus (Mt 8:21), ou ainda: “Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos” (Mt 22:32). Por certo, numerosos mortos são ressuscitados por Jesus (e, mais tarde, por alguns de seus discípulos), mas tal milagre — o mais notório possível segundo as classificações posteriores dos hagiógrafos medievais — não é assimilável ao retorno de um fantasma. Ele prefigura a própria ressurreição do Cristo três dias depois de sua Paixão. Antecipa também a ressurreição universal dos mortos no fim dos tempos.
SCHMITT, J.-C. Os vivos e os mortos na sociedade medieval. São Paulo: Cia. das Letras, 1999.
De acordo com o texto, a representação da morte ganhou novos significados nessa religião para
Questão 1 593526
FDSM 2018Observe o texto abaixo e responda à questão
Na Revista Veja, edição 2551, de 11 de outubro deste ano, um dos religiosos mais influentes do país, o rabino Nilton Bonder, de 59 anos, foi a personalidade entrevistada sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que permite aulas de religião nas escolas públicas.
O que representa a liberação pelo STF do ensino confessional religioso nas escolas públicas? Vejo nas aulas dadas por padres, pastores ou rabinos uma brecha para que a religião vire proselitismo. Colocado na base do pode ou não pode, de se é constitucional ou não, o debate acaba restrito ao plano mais rasteiro. A pergunta que deveria ser martelada o tempo todo é: o que se espera que a religião acrescente à tão combalida educação brasileira? Faltou uma reflexão sobre conteúdo. As aulas de religião deveriam abrir aos alunos uma nova dimensão de conhecimento. Mas, se divulgam uma fé, fecham o espectro do pensamento, o que é nocivo.
O senhor quer dizer então que ensinar uma religião específica faz mais mal do que bem? Pode fazer mal, sim. A identificação com um grupo tem um lado tóxico, porque há o risco de levar à cegueira. Isso acontece, por exemplo, com as torcidas de futebol, quando descambam para a irracionalidade. Não se constrói a diversidade apresentando uma única narrativa. E um professor que siga uma determinada fé provavelmente encaminhará a aula na direção que lhe pareça mais condizente com ela.
(...)
http://veja.abril.com.br/brasil/proselitismo-nao-2/
Em “Mas, se divulgam uma fé, fecham o espectro do pensamento, o que é nocivo.”, podemos inferir que para Bonder:
Questão 37 150303
UNICID 2017As religiões africanas resistiram tenazmente e continuam a resistir. E não só ao proselitismo das várias formas de cristianismo e islamismo, mas também ao tratamento discriminatório e até mesmo às perseguições a que foram submetidas pelas administrações coloniais e, em vários países, pelos governos que se seguiram às independências e que as identificavam como fatores de atraso. Se perderam força nas grandes cidades, elas continuam, porém, vigorosas nas aldeias. E há aquelas pessoas que, frequentando a igreja, não deixam de fazer sacrifícios nos altares tradicionais. Além disso, tanto o cristianismo quanto o islamismo apresentam-se muitas vezes africanizados e a conviver tolerantemente com as demais crenças.
(Alberto da Costa e Silva. A África explicada aos meus filhos, 2008. Adaptado.)
A partir do texto, é correto afirmar que o processo de descolonização da África
Questão 55 342968
UNICENTRO 2016Leia o texto a seguir.
O conceito de modernização refere-se a um feixe de processos cumulativos que se reforçam mutuamente: a formação de capital e a mobilização de recursos, o desenvolvimento das forças produtivas e o aumento da produtividade do trabalho, o estabelecimento de poderes políticos centralizados e a formação de identidades nacionais, a expansão de direitos de participação política, de formas urbanas de vida e de formação escolar formal, a secularização de valores e normas.
(HABERMAS, J. O Discurso Filosófico da Modernidade. Trad. de Ana Maria Bernardo et al. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1998. p.14.)
Sobre o conceito de secularização na constituição da modernização, considere as afirmativas a seguir.
I. Alude-se à presença da orientação religiosa nos desígnios desconhecidos que o homem passa a trilhar.
II. Infere-se a preservação dos direitos subjetivos à luz dos direitos eternos firmados pela religião.
III. Refere-se ao deslocamento dos preceitos normativos religiosos para a subjetividade das pessoas.
IV. Trata-se da autonomia que as esferas sociais passaram a ocupar diante dos ditames impostos pela religião.
Assinale a alternativa correta.