Questões de Sociologia - Temática - Sociologia Econômica, Política e Urbana
147 Questões
Questão 49 12644206
UNIFOR Demais Cursos 2024/2Após a leitura, analise as afirmativas.
I . Apresenta uma crítica ao processo de urbanização, marcado pela desigualdade social.
II . Mostra o interesse dos políticos em priorizar grandes obras que atendam a todas as classes sociais.
III . Apresenta uma solução para o problema de moradia urbana.
IV . Afala da personagem expressa o conformismo por sua condição social.
É correto apenas o que se afirma em
Questão 62 11697016
ACAFE Medicina - Verão 2024Leia o excerto abaixo:
“O fenômeno do desemprego apresenta-se na atualidade como uma das questões mais preocupantes decorrentes da nova fase do capitalismo. A reestruturação produtiva apoiada nos avanços tecnológicos e as novas formas de gestão trazem consigo novos modelos empregatícios e consequentemente a diminuição dos postos de trabalho. Observando as mudanças no mundo laboral e sua configuração contemporânea, verificase que vivenciamos na atualidade uma crise global do sistema capitalista, em que estão presentes as deteriorações dos contratos de trabalho, as terceirizações, a flexibilização da legislação trabalhista e dos direitos sociais, bem como a tentativa de desregulamentação dos mesmos, demonstrando uma precarização estrutural do trabalho e a elevação nos níveis de desemprego”.
MAGALHÃES, Elaine C. V. de; GOMES, Luciana. Desemprego e saúde mental: uma análise temática no Brasil. Intervozes: trabalho, saúde, cultura. Petrópolis, v. 3, n. 1, p 64-87, maio 2018. Disponível em: https://www.fmpfase.edu.br/Intervozes/Content/pdf/Artigo/Artigo_04_04_03Desempregoesa udemental.pdf. Acesso em: 20 Set. 2023.
Sobre a temática relacionada ao desemprego e saúde mental, é CORRETO afirmar que:
Questão 34 10583588
UNESP 2024/1O espaço urbano é onde proliferavam a pobreza e certa autonomia dos desqualificados sociais, bastante incômoda para as autoridades. Era justamente este o espaço social das mulheres pobres, livres, forras e escravizadas. Circulavam pelas fontes públicas, tanques, lavadouros, pontes, ruas e praças da cidade, onde era jogado o lixo das casas e o mato crescia a ponto de ocultar escravizados fugidos: o seu espaço social era justamente o ponto de interseção onde se alternavam e se sobrepunham as áreas de convívio das vizinhanças e dos forasteiros; a do fisco municipal e a do pequeno comércio clandestino; as margens da escravidão e do trabalho livre, o espaço do trabalho doméstico e o de sua extensão ou comercialização pelas ruas…
(Maria Odila Leite da Silva Dias. “Mulheres sem história”. In: Revista de História, 1983. Adaptado.)
Ao tratar de São Paulo do século XVIII, o excerto estabelece um paralelo entre a condição das mulheres no espaço urbano e
Questão 14 12502711
Barão de Mauá Outubro 2023A questão baseia-se no texto a seguir, extraído de uma das 44 Cartas do mundo líquido moderno, de Zygmunt Bauman.
Todos nós somos consumidores, é óbvio… Enquanto vivermos. Não pode ser de outro modo, porque, se paramos de consumir morremos. A única dúvida é quantos dias vai durar o desfecho fatal. O consumo – cuja ação é definida pelos dicionários como sinônimo de “usar”, “comer”, “ingerir (líquido ou comida)” e, por extensão, “gastar”, “dilapidar”, “exaurir” – é uma necessidade. Mas o “consumismo”, a tendência a situar a preocupação com o consumo no centro de todos os demais focos de interesse e quase sempre como aquilo que distingue o foco último desses interesses, não é.
O consumismo é um produto social, e não o veredicto inegociável da evolução biológica. Não basta consumir para continuar vivo se você quer viver e agir de acordo com as regras do consumismo. Ele é mais, muito mais que o mero consumo. Serve a muitos propósitos; é um fenômeno polivalente e multifuncional, uma espécie de chave mestra que abre todas as fechaduras, um dispositivo verdadeiramente universal. Acima de tudo, o consumismo tem o significado de transformar seres humanos em consumidores e rebaixar todos os outros aspectos a um plano inferior, secundário, derivado. [...]
O arquétipo dessa extensiva e incessante categoria de soluções de problemas que passam pelo incentivo ao consumo é a enfermidade física para a qual buscamos remédios na farmácia. Pode-se dizer que, numa sociedade consumista, todo comércio de produtos e serviços constitui, antes de mais nada, farmácias – quaisquer que sejam as mercadorias, além de medicamentos, que exponham em suas prateleiras e balcões para vender a fregueses atuais ou futuros.
Sejam quais forem os demais usos das mercadorias à venda, a maior parte delas (ou pelo menos é o que se sugere e imagina que sejam) é de remédios. Presume-se e espera-se que a aquisição e o consumo dessas mercadorias consigam aplacar desconfortos ou dores que de outra forma continuariam a inflamar e a infeccionar; melhor ainda, espera-se que esses atos evitem reações desagradáveis que sem dúvida se abaterão sobre o comprador preguiçoso e indolente. Desconfortos de toda sorte, não só a necessidade de abastecer a geladeira ou incrementar o guarda-roupa, para atender às nossas rotinas diárias de consumo ou à renovação cíclica de estoques de objetos usados ou gastos; inclusive o medo de perder nosso “valor de mercado” e de sermos alijados do “circuito social”, perder a estima social, a popularidade, a companhia de amigos – tudo porque você está por fora dos assuntos do momento e das jogadas mais cobiçadas, e por isso ignorou e perdeu as coisas de que todo mundo está falando e está louco para fazer.
Em síntese, os graves desconfortos causados pelo desconhecimento do fato de que outras pessoas depararam com novas invenções ou descobertas capazes de proporcionar sensações e satisfações das quais você – que dormiu no ponto – estaria lamentavelmente privado. Ou a incerteza que não para de fermentar em você sobre a atualidade dos conhecimentos e das habilidades que adquiriu no passado e que continua a usar no presente, de forma imprudente; uma torturante suspeita de que esses conhecimentos e habilidades, como é típico desse nosso mundo moderno em que tudo se move em alta velocidade, talvez necessitem de urgente atualização e revisão.
É preciso diariamente renovar e confirmar a confiança de que você tem acompanhado o ritmo frenético das mudanças, e por isso está certo. Um passeio normal pelos corredores de um centro comercial pode ser a resposta adequada para todas essas aflições, porque lhe permite reassegurar-se de que se encontra na trilha certa e está bem-informado. A pior sensação de malestar, uma espécie de metadesconforto que está na base de todas as inquietações específicas e que nos leva a repetir sem parar as visitas às farmácias consumistas, é a incerteza de estarmos no caminho certo, a insegurança de não saber se nossas preferências são corretas do ponto de vista das avaliações em curso, se estamos fazendo as coisas direito e nos comportando da maneira adequada.
BAUMAN, Zygmunt. 44 Cartas do mundo líquido moderno. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2011. Adaptado.
O travessão é um sinal de pontuação versátil que pode ser empregado com diversos propósitos. Sua aplicação proporciona clareza, organização e fluidez à escrita, como se nota nas passagens a seguir:
I. O consumo – cuja ação é definida pelos dicionários como sinônimo de “usar”, “comer”, “ingerir (líquido ou comida)” e, por extensão, “gastar”, “dilapidar”, “exaurir” – é uma necessidade.
II. Em síntese, os graves desconfortos causados pelo desconhecimento do fato de que outras pessoas depararam com novas invenções ou descobertas capazes de proporcionar sensações e satisfações das quais você – que dormiu no ponto – estaria lamentavelmente privado.
Em I e II, os travessões foram empregados, respectivamente, para
Questão 90 10324627
ENEM 1º Dia (Amarela) 2023Elas foram as pioneiras dos direitos das mulheres no Afeganistão. Defensoras ferrenhas da lei, buscaram justiça para os mais marginalizados. Mas, agora, mais de 220 juízas afegás estão escondidas por medo de retaliação sob o regime do Talibã. Uma delas condenou centenas de homens por violência contra as mulheres, incluindo estupro, assassinato e tortura. Mas poucos dias depois que o Talibã assumiu o controle de sua cidade e milhares de criminosos condenados foram libertados da prisão, as ameaças de morte começaram. O país sempre foi considerado um dos lugares mais difíceis e perigosos do mundo para as mulheres. De acordo com estudos de organizações não governamentais, cerca de 87% das mulheres e meninas serão vítimas de abuso durante a vida.
Disponível em: https://g1.globo.com. Acesso em: 12 out. 2021 (adaptado).
O texto evidencia situação representativa de
Questão 26 9511521
UFGD 2023O avanço das forças produtivas apropriadas pelo capital, aliado ao contexto de transformação das relações socioculturais que abarcam as esferas da produção e do consumo, tem possibilitado a ascensão do fenômeno da “uberização do trabalho”, termo derivado da forma de organização da empresa Uber. Esse fenômeno tem sido usualmente associado aos negócios da denominada economia de compartilhamento e abre o debate acerca das especificidades das categorias estruturantes da acumulação capitalista, que abarcam relações de trabalho virtualizadas [...].
FRANCON, David Silva; FERRAZ, Deise Luiza da Silva. Uberização do trabalho e acumulação capitalista. Cadernos EBAPE.BR, Rio de Janeiro, v. 17, Edição Especial, p. 844-856, nov. 2019 (fragmento).
Sobre a chamada “uberização do trabalho”, fenômeno no qual as relações de trabalho se dão por demanda, sendo mais flexíveis e informais, assinale a alternativa correta no que se refere ao contexto brasileiro.
Pastas
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