Questões de Arte - Linguagens artísticas - Dança - Dança Tradicional
10 Questões
Questão 13 13426959
ENEM PPL 1º Dia (Azul – Reaplicação) 2023Leão do Norte
Sou o coração do folclore nordestino
Eu sou Mateus e Bastião do boi-bumbá
Sou o boneco do Mestre Vitalino
Dançando uma ciranda em Itamaracá
Eu sou um verso de Carlos Pena Filho
Num frevo de Capiba
Ao som da Orquestra Armorial
Sou Capibaribe
Num livro de João Cabral
Sou mamulengo de São Bento do Una
Vindo no baque solto de maracatu
Eu sou um auto de Ariano Suassuna
No meio da Feira de Caruaru
Sou Frei Caneca do Pastoril do Faceta
Levando a Flor da Lira
Pra Nova Jerusalém
Sou Luiz Gonzaga
E eu sou mangue também
Eu sou mameluco, sou de Casa Forte
Sou de Pernambuco, sou o Leão do Norte
LENINE; PINHEIRO, P. C. Leão do Norte. In: LENINE. Olho de peixe. São Paulo, 1993 (fragmento).
A letra da canção expressa a diversidade de danças, sendo uma delas demonstrada no trecho:
Questão 133 6927135
UnB 1° Dia 2022O frevo surgiu no final do século XIX, na cidade de Recife – PE, sendo simultaneamente um ritmo musical e uma dança. Sua música engloba diversos gêneros musicais, como a marcha, o maxixe e a polca, enquanto sua dança, além da mistura da polca e do maxixe, foi influenciada pela capoeira.
Apesar de ter nascido em Pernambuco, o frevo conquistou o Brasil e o mundo. Em 2012, foi declarado patrimônio imaterial da humanidade pela UNESCO, com a seguinte qualificação “Frevo: Arte do Espetáculo do Carnaval do Recife”.
Uma das apresentações mais marcantes de frevo se deu em 1950, na cidade de Salvador – BA, quando dois amigos, Adolfo Antônio do Nascimento (Dodô) e Osmar Alvares Macedo (Osmar), colocaram aparelhos de som em um Ford 1929, conhecido como “Fobica”, fazendo uma adaptação elétrica que utilizava a bateria do carro para amplificar o violão, e percorreram o circuito entre a Praça Castro Alves e a Rua Chile, atraindo milhares de pessoas. Com mais um músico no grupo no ano seguinte, o sucesso foi tão grande que em 1952 uma fábrica de refrigerantes ofereceu um de seus caminhões para ser utilizado pelo trio.
A partir do texto precedente, julgue o item que se seguem.
O nascimento do frevo na cidade de Recife – PE foi proporcionado pela mistura de ritmos e danças de origem europeia e africana.
Questão 132 6927116
UnB 1° Dia 2022O frevo surgiu no final do século XIX, na cidade de Recife – PE, sendo simultaneamente um ritmo musical e uma dança. Sua música engloba diversos gêneros musicais, como a marcha, o maxixe e a polca, enquanto sua dança, além da mistura da polca e do maxixe, foi influenciada pela capoeira.
Apesar de ter nascido em Pernambuco, o frevo conquistou o Brasil e o mundo. Em 2012, foi declarado patrimônio imaterial da humanidade pela UNESCO, com a seguinte qualificação “Frevo: Arte do Espetáculo do Carnaval do Recife”.
Uma das apresentações mais marcantes de frevo se deu em 1950, na cidade de Salvador – BA, quando dois amigos, Adolfo Antônio do Nascimento (Dodô) e Osmar Alvares Macedo (Osmar), colocaram aparelhos de som em um Ford 1929, conhecido como “Fobica”, fazendo uma adaptação elétrica que utilizava a bateria do carro para amplificar o violão, e percorreram o circuito entre a Praça Castro Alves e a Rua Chile, atraindo milhares de pessoas. Com mais um músico no grupo no ano seguinte, o sucesso foi tão grande que em 1952 uma fábrica de refrigerantes ofereceu um de seus caminhões para ser utilizado pelo trio.
A partir do texto precedente, julgue o item que se seguem.
O frevo teve participação fundamental na criação dos caminhões de som denominados trios elétricos, que são utilizados no Carnaval, em festas populares e em manifestações de rua.
Questão 7 14473741
UNEB Dia 1° 2024Os berimbaus comandam os golpes, variados e terríveis: meia-lua, rasteira, cabeçada, rabo de arraia, aú com rolê, aú de cambaleão, açoite, bananeira, galopante, martelo, escorão, chibata armada, cutilada, boca de siri, boca de calça, chapa de frente, chapa de costas e chapa de pé. Os rapazes jogam ao som dos berimbaus, na louca geografia dos toques: São Bento Grande, São Bento Pequeno, Santa Maria, Cavalaria, Amazonas, Angola, Angola Dobrada, Angola Pequena, Apanhe a Laranja no Chão Tico-Tico, Iúna, Samongo e Cinco Salomão — e tem mais, oxente!, ora se tem: aqui nesse território a capoeira angola se enriqueceu e transformou: sem deixar de ser luta, foi balé. A agilidade de mestre Budião é inaudita: haverá gato tão destro, leve e imprevisto? Salta para os lados e para trás, jamais adversário algum conseguirá tocá-lo. No recinto da escola demonstraram valor e competência, todo o seu saber, os grandes mestres: Querido de Deus, Saveirista, Chico da Barra, Antônio Maré, Zacaria Grande, Piroca Peixoto, Sete Mortes, Bigode de Seda, Pacífico do Rio Vermelho, Bom Cabelo, Vicente Pastinha, Doze Homens, Tiburcinho de Jaguaribe, Chico Me Dá, Nô da Empresa, e Barroquinha:
Menino, quem foi seu mestre?
Meu mestre foi Barroquinha
Barba ele não tinha
Metia o facão na polícia
E paisano tratava bem
Um dia chegaram os coreógrafos e encontraram os passos do balé. Vieram os compositores, de todas as bossas, os decentes e os vigaristas, e para todos há e sobra, então não é? Aqui, no território do Pelourinho, nessa universidade livre, na criação do povo nasce a arte. Noite adentro, os alunos cantam:
Ai, ai, Aidé
Jogo bonito que eu quero aprendê
Ai, ai, Aidé
Os professores estão em cada casa, em cada tenda, em cada oficina. No mesmo prédio da escola de Budião, num pátio interno, ensaiou e preparou-se para o desfile o Afoxé dos Filhos da Bahia e ali tem sua sede o Terno da Sereia, sob o comando do moço Valdeloir, um porreta em folias de pastoril e Carnaval: sobre capoeira sabe tudo e lhe acrescentou golpes e toques quando abriu sua própria escola, no Tororó. No grande pátio se estabeleceu também o samba de roda, aos sábados e domingos, e nele se exibe o negro Ajaiy, rival de Lídio Corró no posto de embaixador de afoxé, mas único e absoluto na roda de samba, seu ritmista principal, seu maior coreógrafo. São vários os riscadores de milagres, a traçá-los no óleo, nas tintas de água e cola, no lápis de cor. Quem fez promessa a Nosso Senhor do Bonfim, a Nossa Senhora das Candeias, a outro santo qualquer, e foi atendido, mereceu graça, benefício, vem às tendas dos riscadores de milagres para lhes encomendar um quadro a ser pendurado na igreja, em grato pagamento. Esses pintores primitivos chamam-se João Duarte da Silva, mestre Licídio Lopes, mestre Queiroz, Agripiniano Barros, Raimundo Fraga. Mestre Licídio abre também gravuras na madeira, capas para folhetos da literatura de cordel.
Trovadores, violeiros, repentistas, autores de pequenas brochuras, compostas e impressas na tipografia de mestre Lídio Corró e em outras desprovidas oficinas, vendem a cinquenta réis e a tostão o romance e a poesia no livre território.
São poetas, panfletários, cronistas, moralistas. Noticiam e comentam a vida da cidade, pondo em rimas cada acontecido e as inventadas histórias, umas e outras de espantar: "A donzela do barbalho que enfiou uma banana" ou "A princesa Maricruz e o cavaleiro do ar". Protestam e criticam, ensinam e divertem, de quando em vez criam um verso surpreendente.
https://www.terra.com.br/diversao/infograficos/jorge-amado-centenario/ pdf/tenda-dos-milagres.pdf
O escritor Jorge Amado, em sua obra "Tenda dos Milagres", traz à tona uma reflexão:
Questão 2 14473601
UNEB Dia 1° 2024Os berimbaus comandam os golpes, variados e terríveis: meia-lua, rasteira, cabeçada, rabo de arraia, aú com rolê, aú de cambaleão, açoite, bananeira, galopante, martelo, escorão, chibata armada, cutilada, boca de siri, boca de calça, chapa de frente, chapa de costas e chapa de pé. Os rapazes jogam ao som dos berimbaus, na louca geografia dos toques: São Bento Grande, São Bento Pequeno, Santa Maria, Cavalaria, Amazonas, Angola, Angola Dobrada, Angola Pequena, Apanhe a Laranja no Chão Tico-Tico, Iúna, Samongo e Cinco Salomão — e tem mais, oxente!, ora se tem: aqui nesse território a capoeira angola se enriqueceu e transformou: sem deixar de ser luta, foi balé. A agilidade de mestre Budião é inaudita: haverá gato tão destro, leve e imprevisto? Salta para os lados e para trás, jamais adversário algum conseguirá tocá-lo. No recinto da escola demonstraram valor e competência, todo o seu saber, os grandes mestres: Querido de Deus, Saveirista, Chico da Barra, Antônio Maré, Zacaria Grande, Piroca Peixoto, Sete Mortes, Bigode de Seda, Pacífico do Rio Vermelho, Bom Cabelo, Vicente Pastinha, Doze Homens, Tiburcinho de Jaguaribe, Chico Me Dá, Nô da Empresa, e Barroquinha:
Menino, quem foi seu mestre?
Meu mestre foi Barroquinha
Barba ele não tinha
Metia o facão na polícia
E paisano tratava bem
Um dia chegaram os coreógrafos e encontraram os passos do balé. Vieram os compositores, de todas as bossas, os decentes e os vigaristas, e para todos há e sobra, então não é? Aqui, no território do Pelourinho, nessa universidade livre, na criação do povo nasce a arte. Noite adentro, os alunos cantam:
Ai, ai, Aidé
Jogo bonito que eu quero aprendê
Ai, ai, Aidé
Os professores estão em cada casa, em cada tenda, em cada oficina. No mesmo prédio da escola de Budião, num pátio interno, ensaiou e preparou-se para o desfile o Afoxé dos Filhos da Bahia e ali tem sua sede o Terno da Sereia, sob o comando do moço Valdeloir, um porreta em folias de pastoril e Carnaval: sobre capoeira sabe tudo e lhe acrescentou golpes e toques quando abriu sua própria escola, no Tororó. No grande pátio se estabeleceu também o samba de roda, aos sábados e domingos, e nele se exibe o negro Ajaiy, rival de Lídio Corró no posto de embaixador de afoxé, mas único e absoluto na roda de samba, seu ritmista principal, seu maior coreógrafo. São vários os riscadores de milagres, a traçá-los no óleo, nas tintas de água e cola, no lápis de cor. Quem fez promessa a Nosso Senhor do Bonfim, a Nossa Senhora das Candeias, a outro santo qualquer, e foi atendido, mereceu graça, benefício, vem às tendas dos riscadores de milagres para lhes encomendar um quadro a ser pendurado na igreja, em grato pagamento. Esses pintores primitivos chamam-se João Duarte da Silva, mestre Licídio Lopes, mestre Queiroz, Agripiniano Barros, Raimundo Fraga. Mestre Licídio abre também gravuras na madeira, capas para folhetos da literatura de cordel.
Trovadores, violeiros, repentistas, autores de pequenas brochuras, compostas e impressas na tipografia de mestre Lídio Corró e em outras desprovidas oficinas, vendem a cinquenta réis e a tostão o romance e a poesia no livre território.
São poetas, panfletários, cronistas, moralistas. Noticiam e comentam a vida da cidade, pondo em rimas cada acontecido e as inventadas histórias, umas e outras de espantar: "A donzela do barbalho que enfiou uma banana" ou "A princesa Maricruz e o cavaleiro do ar". Protestam e criticam, ensinam e divertem, de quando em vez criam um verso surpreendente.
https://www.terra.com.br/diversao/infograficos/jorge-amado-centenario/ pdf/tenda-dos-milagres.pdf
O Modernismo chegou ao Brasil em 1922, com a Semana de Arte Moderna. A escola literária surgiu em um cenário muito conturbado, em virtude das transformações pelas quais o mundo passava.
Com base nesse contexto histórico, afirma-se que o Modernismo:
Questão 23 9342745
UNICENTRO 2022A dança no Brasil foi influenciada por diferentes culturas, e sua trajetória marcada pela diversidade, desde as manifestações eruditas até as populares. Com base nos conhecimentos da história da dança no Brasil e os tipos de dança, considere as afirmativas a seguir.
I. Dança Clássica – Balé.
II. Dança de salão – Samba.
III. Dança Folclórica – Frevo.
IV. Dança Africana – Tango.
Assinale a alternativa correta.
Pastas
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