Questões de Arte - História da Arte - Arte africana
8 Questões
Questão 92 9514606
UnB - PAS 2021/1Mestre Didi inicialmente transpôs, ao meio da arte, peças similares aos artefatos que fabricava para o terreiro e, depois, passou a traduzir, em forma de arte, os conteúdos narrativos da tradição nagô (as peças expostas no circuito artístico não eram sacralizadas). Além disso, ele sentiu a necessidade prática de transformar objetos portáteis e manuseados por pessoas durante o transe religioso em peças estáticas para serem expostas como objetos artísticos. Mestre Didi produziu desde objeto e escultura até monumento e instalação. Ao longo do desenvolvimento dessa produção, ele foi ampliando pouco a pouco seu domínio de matérias, materiais e do vazio, de formas e espaços, de tamanhos e de escalas, para conquistar maior desenvoltura na expressão plástica a partir da simbologia cultural iorubá.
Roberto Conduru. Formações transatlânticas – Mestre Didi Martiniano do Bonfim e a arte da África no Brasil desde os oitocentos. In: 19&20, Rio de Janeiro, v. XVI, n.º 1, jan.-jun./2021 (com adaptações)
Tendo como referência a obra apresentada na imagem e o texto precedentes, julgue o seguinte item.
O autor da obra retratada, artista e sacerdote, utilizou a arte para romper o preconceito contra as religiões de origem africana praticadas no Brasil.
Questão 89 9514602
UnB - PAS 2021/1Mestre Didi inicialmente transpôs, ao meio da arte, peças similares aos artefatos que fabricava para o terreiro e, depois, passou a traduzir, em forma de arte, os conteúdos narrativos da tradição nagô (as peças expostas no circuito artístico não eram sacralizadas). Além disso, ele sentiu a necessidade prática de transformar objetos portáteis e manuseados por pessoas durante o transe religioso em peças estáticas para serem expostas como objetos artísticos. Mestre Didi produziu desde objeto e escultura até monumento e instalação. Ao longo do desenvolvimento dessa produção, ele foi ampliando pouco a pouco seu domínio de matérias, materiais e do vazio, de formas e espaços, de tamanhos e de escalas, para conquistar maior desenvoltura na expressão plástica a partir da simbologia cultural iorubá.
Roberto Conduru. Formações transatlânticas – Mestre Didi Martiniano do Bonfim e a arte da África no Brasil desde os oitocentos. In: 19&20, Rio de Janeiro, v. XVI, n.º 1, jan.-jun./2021 (com adaptações)
Tendo como referência a obra apresentada na imagem e o texto precedentes, julgue o seguinte item.
A obra apresentada é resultado de um processo de criação que transpôs a tradição nagô para arte.
Questão 9 104173
UnB 1° Dia 2010/2
Dançar a vida não seria, antes de tudo, tomar consciência de que não apenas a vida, mas também o universo é uma dança, e sentir-se penetrado e fecundado por esse fluxo do movimento, do ritmo, do todo? Em cada um de nossos gestos, toda a palpitação do mundo, todas as suas interações estão presentes, refletem-se e repetem-se, concentram-se como em um espelho convergente. Nesse diálogo de movimento entre o nosso ser ínfimo e o todo, é a invisível e incessante vida do todo que respira com nosso alento e pulsa com nosso sangue. Viver é, antes de tudo, participar desse fluxo e dessa pulsação orgânica do mundo que está em nós, desse movimento, desse ritmo, dessa totalidade, porque, mesmo durante nosso sono, vela, em nosso peito, a lei da dupla batida, a da nossa respiração e a do nosso coração. Mas, há um século, a física nos ensina que esta energia se degrada inexoravelmente, que esta vida do universo caminha irreversivelmente para a morte: terá, doravante, o destino definido cientificamente à face da entropia?
Roger Garaudy. Dançar a vida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980, p.26 (com adaptações).
A partir do texto e da figura acima, julgue o item.
Muitas obras de artistas, como a máscara africana representada na figura, desempenham papel específico em determinados rituais e, nesse caso, o que importa não é a beleza da escultura ou da pintura, mas o atributo da obra de arte de incumbir-se da mágica requerida.
Questão 91 9514605
UnB - PAS 2021/1Mestre Didi inicialmente transpôs, ao meio da arte, peças similares aos artefatos que fabricava para o terreiro e, depois, passou a traduzir, em forma de arte, os conteúdos narrativos da tradição nagô (as peças expostas no circuito artístico não eram sacralizadas). Além disso, ele sentiu a necessidade prática de transformar objetos portáteis e manuseados por pessoas durante o transe religioso em peças estáticas para serem expostas como objetos artísticos. Mestre Didi produziu desde objeto e escultura até monumento e instalação. Ao longo do desenvolvimento dessa produção, ele foi ampliando pouco a pouco seu domínio de matérias, materiais e do vazio, de formas e espaços, de tamanhos e de escalas, para conquistar maior desenvoltura na expressão plástica a partir da simbologia cultural iorubá.
Roberto Conduru. Formações transatlânticas – Mestre Didi Martiniano do Bonfim e a arte da África no Brasil desde os oitocentos. In: 19&20, Rio de Janeiro, v. XVI, n.º 1, jan.-jun./2021 (com adaptações)
Tendo como referência a obra apresentada na imagem e o texto precedentes, julgue o seguinte item.
Os materiais e as formas dessa obra de Mestre Didi ampliam a sacralidade do terreiro ao estendê-la para a arte.
Questão 10 8751333
UEM/CVU Arte - Verão 2019Sobre as artes africanas e afrodescendentes, assinale o que for correto.
01) A dança dos orixás é uma importante dança afro-brasileira; seus movimentos se baseiam nas características das divindades do candomblé.
02) Apesar de o continente africano ser vasto, as culturas africanas são homogêneas, com semelhanças de línguas e religiões que se refletem em manifestações artísticas similares.
04) As máscaras são elementos utilizados por vários povos africanos e geralmente compõem a indumentária em ocasiões festivas.
08) A pintura figurativa africana alinhou-se às regras dos movimentos artísticos asiáticos e permaneceu alheia à arte não decorativa islâmica.
16) O tambor da crioula é um importante legado da cultura africana; reúne principalmente o canto, a percussão de tambores e a dança.
Questão 59 776960
USS (Univassouras) 2017/2A Grande Mesquita de Porto Novo, em Benin, na África Ocidental, é um símbolo da arquitetura afro-brasileira, com seus muros multicoloridos e um minarete que recorda o campanário de uma igreja. A partir do final do século XVIII, Porto Novo se converteu em um dos pontos de chegada dos antigos escravos libertados, que decidiram voltar ao país de seus ancestrais. Suas ruas recordam as de Salvador, na Bahia, e conservam a história deste “período afro-brasileiro”, crucial para a história do continente africano. Porém, como o resto do centro histórico, a igreja corre um grande risco de desaparecer.
Adaptado de oglobo.globo.com
A relação observada entre a Grande Mesquita em Porto Novo e as igrejas do Brasil é explicada pelo seguinte processo histórico-cultural:
Pastas
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