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Acesse GrátisQuestões de Geografia - Geral
Questão 61 6012111
UNICAMP 1° Fase 2022O mapa a seguir apresenta países com mais de 5 milhões de habitantes vivendo em favelas (ou outras formas de habitação precária).
Com base nas informações do mapa e em seu conhecimento sobre a população urbana que vive em habitações precárias e favelas, assinale a alternativa correta.
Questão 1 6303007
UFT Manhã 2022Leia o texto a seguir para responder a questão.
Texto
Nem aqui, nem lá: os efeitos da transnacionalidade sobre os migrantes*
Ao se mudar para um novo país, um imigrante enfrenta as dificuldades da distância de amigos e de familiares e, a curto prazo, sofre adversidades no processo de integração. Por mais que uma rede de contatos se forme aos poucos, com a distância, os obstáculos são enfrentados sozinhos, e enquanto o migrante estiver fora de seu país de origem, vai passar por uma situação comumente conhecida como “nem aqui, nem lá.”
Nem aqui, pois dificilmente o imigrante ficará 100% integrado, sempre levando consigo a cultura e os costumes do país de origem. E nem lá, pois, enquanto estiver afastado, estará distante de seu país de residência habitual, perdendo acontecimentos importantes e querendo estar próximo dos entes queridos. Assim é a vida de todos que escolhem ou que precisam continuar suas vidas longe de seus países de origem.
Quer seja um imigrante, quer seja um refugiado, os momentos difíceis são os mesmos no que diz respeito à cultura, aos entes queridos e aos momentos para se dividir. Estar com alguém do mesmo país ameniza as dificuldades, e com a tecnologia fica relativamente possível estar mais próximo, mas ainda assim, estar em outro país, longe dos costumes e da vida habitual, mexe com todos aqueles que emigram.
Como nação, as pessoas geralmente dividem um sentimento de identidade e de pertencimento, envolvendo uma consciência nacional. O Brasil, tendo sempre sido um país que acolheu e acolhe diversas nacionalidades, fez da heterogeneidade algo natural.
No entanto, para que essa identidade coletiva seja formada, geralmente há um conjunto de dialetos, de línguas, de religião nacional, de cidadania, de serviço militar, de sistema educacional, hinos e bandeiras que precisam ser usados como ferramentas para criar algo mais homogêneo. É preciso olhar para a sociedade que está recebendo e perceber suas características. Mas como os imigrantes podem perceber as mudanças que estão ocorrendo no processo migratório? É uma dinâmica que muitas vezes leva ao “nem aqui, nem lá”. Através da assimilação, os imigrantes aos poucos deixariam de lado sua cultura do país de origem e se tornariam parte do país que os recebeu. Com a integração, no entanto, ambas as culturas se acomodam: os recém-chegados se adaptam gradualmente, mas há também transformações no país que decide hospedar.
Desse modo, o “nem aqui, nem lá”, um efeito da transnacionalidade, é um processo simultâneo que mexe com os imigrantes nos países de destino e seu envolvimento com a sociedade local. O que pode minimizar esse choque são comunidades que promovam a incorporação desses imigrantes, para que haja esforços mútuos das nacionalidades envolvidas e essas saiam ganhando com um ambiente mais diverso e plural.
Ao mesmo tempo, a transnacionalidade permite que esses indivíduos mantenham identidades múltiplas, contatos e afiliações. Esse fenômeno tem efeitos positivos e negativos, tanto para aqueles que se mudam para outro país, como para os que ficam. Como impactos negativos, pode ser mencionado que geralmente pessoas transnacionais têm que lidar com um sentimento de não pertencimento, quando inicialmente é difícil se estabelecer em um lugar onde eles tentam fazer parecer como um lar. Além disso, alguns expatriados podem viver numa “bolha nacional” fora de seu país de origem, não dispostos a integrar, nem de aprender a língua ou fazer alguns esforços para se adaptar à nova cultura. Como pontos positivos, os transnacionais têm a possibilidade de enviar remessas e de dividir conhecimentos e experiências culturais com os que ficaram para trás.
Migrantes transnacionais têm que lidar com desafios diferentes quando se movem. Embora pudesse ser dito que seja mais fácil migrar agora por conta da tecnologia e lugares mais heterogêneos, ainda é difícil passar por um processo de integração, algo que depende dos esforços dos imigrantes, pois a integração é uma via de mão dupla, que pode ser amenizada quando a população local é mais aberta ao diverso e ao acolhimento.
*Migrante: o que muda de lugar, de região ou de país. (DICIONÁRIO ON LINE). Disponível em: www.dicio.com.br/migrante/. Acesso em: 30 jan. 2020 (adaptado).
Sobre a interpretação do texto, assinale a alternativa INCORRETA.
Questão 25 6637372
UFGD 2022Na sociedade atual, as pessoas são incentivadas a consumir cada vez mais mercadorias e serviços. As empresas procuram manter o consumo em ascensão para que seu lucro cresça progressivamente [...]. A reposição de produtos, porém, não é determinada apenas pelo interesse do consumidor por novidades. Visando a aumentar seus lucros, nas últimas décadas, as indústrias vêm reduzindo o tempo de “vida útil” das mercadorias [...]
DELLORE, C. B. (editor responsável). Araribá Mais Geografia 9º ano. São Paulo: Moderna, 2018 (fragmento).
Assinale a alternativa que apresenta o termo que nomeia corretamente o processo demonstrado no texto.
Questão 26 6637618
UFGD 2022Considerando os conceitos relacionados à mobilidade espacial da população, analise as seguintes afirmações.
( ) Migração interna é aquela que ocorre no interior do Estado nacional.
( ) Migração internacional é aquela que ocorre para fora do país.
( ) Emigrante é aquele que deixa o seu lugar de origem.
( ) Imigrante é aquele que deixa o seu lugar de origem.
( ) Migração pendular é caracterizada pelo deslocamento diário de pessoas para estudarem ou trabalharem em outro município.
Assinale a alternativa que apresenta a ordem correta de cima para baixo.
Questão 30 6637692
UFGD 2022Tudo começou num lugar totalmente inesperado, em Sidi Bouzid, uma cidadezinha de 40 mil habitantes na empobrecida região central da Tunísia (África), ao sul de Túnis. O nome de Mohamed Bouazizi, vendedor ambulante de 26 anos, agora está gravado na história como o daquele que mudou o destino árabe. Sua autoimolação por fogo às 11h30 da manhã de 17 de dezembro de 2010, diante de um prédio do governo, foi seu último grito de protesto contra a humilhação que era para ele o repetido confisco de sua banca de frutas e verduras pela polícia local, depois de ele recusar-se a pagar propina.
CASTELLS, Manuel. Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da internet. Rio de Janeiro: Zahar, p. 24, 2013 (adaptado). 2021.
O excerto apresentado se refere aos protestos ocorridos na Tunísia em janeiro de 2011, após a autoimolação do jovem tunisiano Mohamed Bouazizi. Em poucos dias, ocorreram manifestações espontâneas por todo o país, fazendo com que o ditador Zine Al-Abidine Ben Ali e sua família deixassem a Tunísia para se refugiar na Arábia Saudita.
Com relação às ondas de protestos na Tunísia, assinale a alternativa correta.
Questão 22 3642213
FUVEST 2021O Monte Everest é o pico mais elevado do planeta, localizado na cordilheira do Himalaia, na fronteira da China e Nepal, com 8.848 metros de altitude. Possui cinco estações meteorológicas em diferentes altitudes funcionando desde 2019, entre elas a estação mais elevada do planeta (8.430 m), que registra dados valiosos para a climatologia. Esse projeto foi liderado pelo Dr. Paul Andrew Mayewski geógrafo e climatologista, cuja equipe projetou e treinou por meses para instalar a estação meteorológica em tal condição adversa em menos de 90 minutos.
Disponível em https://www .climadeensinar.com.br/. Adaptado.
A dificuldade de instalação da estação na altitude citada deve-se