Questões de Geografia - Geral
Em 2009, em sua primeira Reunião de Cúpula, países emergentes que compartilhavam grandes perspectivas econômicas firmaram acordos de cooperação econômico-financeira.
Esses países correspondem
Recentemente o Brasil e o mundo foram diretamente afetados por uma pandemia (SARS-COVID 19) que impactou diferentes esferas da vida (social, econômica, cultural e política). A ocorrência de epidemias e pandemias não é uma novidade na história, pois em outros momentos situações semelhantes aconteceram. Um exemplo foi a Peste Negra que atingiu muito diretamente a Europa do século XIV e causou a morte de cerca de 50 milhões de pessoas. No que diz respeito ao Brasil, estudos científicos têm indicado que a Amazônia, em razão do constante desmatamento, pode ser o berço de futuras epidemias ou pandemias. Neste sentido, segundo reportagem publicada na revista Exame,
Faz alguns anos que a ciência tenta explicar como a floresta Amazônica, região com a maior biodiversidade do planeta, até hoje ainda não foi o berço de uma epidemia. Pelo menos nos últimos 50 anos, as perturbações do homem com a mata, principalmente em relação ao desmatamento, se intensificaram cada vez mais.
Apesar do histórico razoavelmente tranquilo em relação ao surgimento de grandes doenças, não se pode contar com a sorte de que a destruição iminente da floresta não vá desencadear nenhuma pandemia. Os cientistas já alertam sobre isso há algum tempo, mas a pandemia da covid-19 aumentou a urgência de um debate público sobre preservar a Amazônia.
Um estudo do Ipea de 2015, por exemplo, constatou que, para cada 1% de floresta derrubada por ano, os casos de malária aumentam 23% na Amazônia. Dos anos 70 para cá, segundo um relatório bianual do Fundo Mundial para a Natureza (WWF, da sigla em inglês), o desmatamento reduziu 20% da Floresta Amazônica e 50% do Cerrado. Só em junho deste ano [2020], a mata registrou 1.034,4 km² de área desmatada, um recorde para o mês em toda a série histórica, que começou em 2015. No acumulado do semestre, os alertas indicam devastação em 3.069,57 km² da floresta, um aumento de 25% em comparação com o mesmo período do ano passado.
EXAME. “Sem controle do desmatamento, Amazônia pode originar novas pandemias”. 31/08/2020. Reportagem disponível em: https://exame.com/brasil/sem-controlar-desmatamento-amazonia-pode-originar-novas-pandemias/. Acesso em: 10 nov. 2022.
Nesta mesma direção, em livro lançado em 2020, o epidemiologista estadunidense, Rob Wallace, trata de apresentar e discutir as possíveis relações entre os surtos epidêmicos e pandêmicos que ocorreram em diferentes partes do mundo nas últimas décadas, o desenvolvimento do neoliberalismo e as relações que a humanidade vem mantendo com o meio ambiente. Sobre o tema, Wallace escreve:
A monocultura de capital intensivo — tanto a pecuária quanto a agricultura — impulsiona o desmatamento e os empreendimentos que aumentam a taxa e o alcance taxonômico do transbordamento de patógenos: dos animais selvagens para os da pecuária e, destes para os trabalhadores do setor. Uma vez que esses patógenos entram na cadeia alimentar, a produção pode contribuir com a seleção de variantes de patógenos de maior mortalidade, por recombinação genética e por mudanças antigênicas, ocorridas sob circunstâncias de supressão imunológica. Através do comércio global que agora caracteriza o setor, as cepas recém-desenvolvidas podem ser exportadas para o mundo todo.
WALLACE, Rob. Pandemia e agronegócio: Doenças infecciosas, capitalismo e ciência. São Paulo: Elefante, 2020, pg. 527.
Assinale a alternativa INCORRETA.
A globalização é caracterizada pelo intenso intercâmbio econômico e sociocultural entre diferentes povos e lugares do planeta. Alguns fatores, como o avanço tecnológico nos meios de comunicação e transporte, ampliaram a inter-relação entre pessoas situadas em diferentes lugares do planeta.
Apesar de o termo globalização ter sido elaborado no final do século XX, esse processo não é um fenômeno recente, uma vez que tem início com as Grandes Navegações e foi construído pelo ser humano, no decorrer da História, por meio do seu relacionamento com a natureza, intermediado pelas técnicas. O resultado desse processo foi a intensificação do desenvolvimento das técnicas industriais, de comunicação e de transporte, integrando diferentes lugares do espaço geográfico cada vez mais.
https://tinyurl.com/yechfdaw%20Acesso%20em:%2013.10.2022.%20Adaptado.
De acordo com o texto, é correto afirmar que
A política de Uma China é o reconhecimento diplomático internacional de que existe apenas um governo chinês, visão defendida pelo governo sediado em Pequim. Dentro dessa política, que é seguida pelo Brasil, pelos Estados Unidos e pela maioria dos países, os governos estabelecem laços formais com a China, e não com outros territórios que compõem esse país. No entanto, há um território que é considerado pela China uma província rebelde, que o governo chinês busca que seja totalmente reintegrado ao país. Embora essa província afirme ser independente e integrante da “República da China”, qualquer país que deseje relações diplomáticas com a China continental precisa romper os laços oficiais com tal província.
(www.bbc.com, 08.10.2021. Adaptado.)
O contexto geopolítico chinês descrito no excerto faz menção à província de
Finalmente, o novo mapa aponta para novas morfologias no espaço geográfico, relacionadas à nova economia e às novas tecnologias. Morfologias onde “centro” e “periferia”, urbano e rural, se tornam menos diferenciados entre si. Um quadro em que cada vez mais áreas geográficas deixam de ser moldadas por forças oriundas ou intermediadas a partir de cidades locais ou regionais, para serem trabalhadas diretamente por fluxos provenientes diretamente de diversos centros econômicos mundiais. Deste modo, todos os pontos da Terra tendem a ser internacionalizados.
(Pedro Pinchas Geiger. “Mapa do mundo pós-moderno”. In: Milton Santos (org.). O novo mapa do mundo: fim de século e globalização, 1993.)
De acordo com o excerto, a principal força transformadora responsável pelo novo mapa do mundo é
Dos grupos de seleções abaixo que participarão da Copa do Mundo no Catar em novembro de 2022, apenas dois apresentam países que são membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, mas apenas um apresenta mais de um membro permanente do Conselho. Trata-se do grupo: