Questões de Biologia - Animais
1.777 Questões
Questão 37 13227994
UERJ 1º EXAME 2025A atividade humana provoca diversos impactos ambientais, dentre eles a redução da camada de ozônio, associada à extinção de várias espécies de anfíbios.
A característica de todos os anfíbios adultos que os torna particularmente sensíveis a essa alteração atmosférica é:
Questão 1 13220935
UERJ 1º EXAME 2025Mais temidos que leões
“Não há um único animal humilde na Inglaterra que não fuja da sombra do homem, feito uma alma
penada do purgatório. Nenhum mamífero, nenhum peixe, nenhuma ave deixa de fazê-lo. Basta estender o
trajeto da sua caminhada até o barranco de um rio e até os peixes vão disparar para longe de você. É preciso
ter feito algo sério, acredite em mim, para ser temido desse jeito em todos os elementos que existem.”
[5] Essas palavras terríveis vêm da boca de um idoso rei Arthur em The once and future king (“O único e
eterno rei”, numa das versões em português), série de romances de fantasia escrito pelo britânico T. H.
White (1906-1964). Os livros, além de recontar o ciclo arturiano com delicadeza e paixão, investigam as
tendências violentas da natureza humana pensando na relação entre a nossa espécie e outros animais. E,
ao menos no que diz respeito ao parágrafo que acabei de citar, White acerta na mosca. Tudo indica que
[10] não existe predador mais temido do que o Homo sapiens na face da Terra.
Dados experimentais que corroboram essa ideia vêm de um estudo publicado recentemente na revista
especializada Current biology. O trabalho, coordenado por Liana Zanette, da Universidade Western, no
Canadá, usou um sistema automatizado de câmeras e alto-falantes para tentar quantificar o medo, diante
de ameaças, de uma ampla variedade de mamíferos africanos. Estamos falando de dezenove espécies que
[15] são exatamente o que você espera da fauna carismática da savana africana: rinocerontes, girafas, búfalos,
hipopótamos, zebras, leopardos – o sonho de qualquer criança interessada em montar uma coleção de
bichinhos de pelúcia, em suma.
Zanette e seus colegas instalaram seu aparato de pesquisa no Parque Nacional Kruger, uma das mais
importantes áreas protegidas da África do Sul. Os aparelhos foram colocados, durante a estação seca,
[20] em torno de water holes – pequenos lagos, às vezes temporários, que são a principal fonte de água para a
fauna da região em períodos de pouca chuva. Muitas espécies diferentes se reúnem em (relativa) paz em
torno dos water holes, de modo que esse tipo de lugar é ideal para estudar as reações de diversos tipos de
mamíferos ao mesmo tempo.
Os alto-falantes em volta dos “bebedouros” reproduziam uma série de sons diferentes: seres humanos
[25] conversando em línguas africanas comuns na região, barulho de armas sendo disparadas, cães latindo (os
dois últimos seriam indício claro de uma caçada acontecendo), leões rugindo e vocalizações de aves. As
câmeras, por sua vez, estavam prontas para registrar a reação dos bichos aos sons. Design experimental
mais simples que esse, impossível.
E aconteceu que nada, nem mesmo os sons de disparos ou o rugido de leões, fez mais bichos fugirem,
[30] e com maior rapidez, do que ouvir a voz humana. Diante das gravações de conversas entre pessoas, os
visitantes dos water holes tinham probabilidade 200% maior de fugir e se escafediam com velocidade
40% maior do que diante de sons de leões. Praticamente não há exceção para esse padrão, mesmo no
caso de gigantes como os elefantes africanos.
O trabalho corrobora outros estudos em menor escala e deixa claro que o único superpredador global vivo
[35] hoje é o ser humano. Como esse tipo de pressão pode afetar a capacidade reprodutiva e de alimentação
dos animais sob estresse, é preciso incorporar esse fato em estratégias de conservação e, com alguma sorte,
mitigá-lo. O mínimo que se espera de um predador tão temível, capaz de compreender as consequências
da própria voracidade, é que tenha alguma moderação e faça jus à alcunha de sapiens.
REINALDO JOSÉ LOPES Adaptado de folha.uol.com.br, 28/10/2023.
Em “Mais temidos que leões”, o autor explora uma relação entre a obra de ficção citada e a pesquisa científica relatada.
Com base na leitura do texto, é possível estabelecer a seguinte relação entre ficção e ciência:
Questão 134 13556951
ENEM 2º Dia (Verde) 2024 Moradores do Brooklin, bairro de São Paulo, perdem o sono com um som alto, constante e estridente. O barulho é causado por anfíbios anuros trazidos do Caribe, da espécie Eleutherodactylus johnstonei, que têm tamanho um pouco maior que o de um grão de feijão e que encontraram na capital um ambiente favorável. Cientistas foram até o local e encontraram esses animais nos jardins das casas.
Perececas-assobiadoras tiram o sono de moradores do Brooklin.
Disponível em: http://g1.globo.com. Acesso em: 26 mar. 2015 (adaptado).
Ao emitirem o som estridente, esses anfíbios
Questão 16 12713640
UFAM PSI - CG 2 2024O boto tucuxi é um dos menores golfinhos da família Delphinidae, e o único representante a viver exclusivamente em ambientes fluviais.
Conforme as regras do Código Internacional de Nomenclatura Zoológica, a escrita CORRETA para o nome científico desse animal é:
Questão 60 12681779
UECE 1ª Fase 2024/2Sobre a origem dos seres vivos como, por exemplo, a do bicho-da-goiaba, é correto afirmar que
Questão 33 12643280
UEA - SIS 3ª Etapa 2024/2026As aves são animais endotérmicos, ou seja, dependem do calor produzido pelo metabolismo para elevar a temperatura corpórea.
Duas características que favoreceram a endotermia das aves, são
Pastas
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