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Acesse GrátisQuestões de Biologia - Biologia Molecular
Questão 44 7338052
UNIVESP 2021/1O gráfico representa uma reação metabólica que ocorre na presença (curva azul) e na ausência (curva vermelha) de uma determinada molécula orgânica X presente nos seres vivos.
A interpretação do gráfico permite afirmar que a molécula orgânica X é
Questão 63 6894892
UPF Verão 2020O cardápio do lanche das crianças de uma escola infantil foi composto por um apetitoso sanduíche de pão, presunto, queijo e manteiga e um saboroso suco natural de laranja.
Relacione cada um dos itens da segunda coluna com as principais enzimas que atuaram no processo de digestão do lanche das crianças.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Questão 35 7834085
UNIFAN Medicina 2019/1Antonie van Leeuwenhoek, em 1673, foi o primeiro a observar a existência de microrganismos, usando um microscópio de lente simples. No século XIX, Pasteur e Robert Koch sugeriam a teoria de que as bactérias eram vetores de várias doenças. Somente após estas descobertas que o homem começou a desenvolver processos de esterilização. Atualmente existem vários métodos, sendo a esterilização a vapor amplamente utilizada em laboratórios e hospitais.
De acordo com as informações acerca desta técnica, identifique a alternativa que descreve a ação do vapor nas proteínas presentes nas células das bactérias em objetos esterilizados.
Questão 61 925688
PUC-RS Verão 2019Macromoléculas biológicas que participam do metabolismo animal, tais como as enzimas, têm suas atividades afetadas quando o pH é alterado. Os gráficos abaixo apresentam a variação na atividade enzimática em função do pH das enzimas pepsina e tripsina, encontradas, respectivamente, no estômago e no intestino.
Com base na análise dos gráficos, podemos concluir que as atividades das enzimas pepsina e tripsina serão máximas quando as concentrações de íons hidrônio (H+) no meio, em mol L−1, forem, aproximadamente e respectivamente,
Questão 27 7277652
PUC-GO 2017/2TEXTO
A velha engolida pela pedra
Não sou homem de igreja. Não creio e isso me dá uma tristeza. Porque, afinal, tenho em mim a religiosidade exigível a qualquer crente. Sou religioso sem religião. Sofro, afinal, a doença da poesia: sonho lugares em que nunca estive, acredito só no que não se pode provar. E, mesmo se eu hoje rezasse, não saberia o que pedir a Deus. Esse é o meu medo: só os loucos não sabem o que pedir a Deus. Ou não se dará o caso de Deus ter perdido fé nos homens? Enfim, meu gosto de visitar as igrejas vem apenas da tranquilitude desses lugarinhos côncavos, cheios de sombras sossegadas. Lá eu sei respirar. Fora fica o mundo e suas desacudidas misérias.
Pois numa dessas visitas me aconteceu o que não posso evitar de relembrar. A igrejinha era de pedra crua, dessa pedra tão idosa como a terra. Nem parecia obra de humano traço. Eu apreciava as figuras dos santos, madeiras com alma de se crer. Foi quando escutei uns bichanos. Primeiro duvidei. Eram sons que não se traduziam em nada de terrestre. Estaria eu a ser chamado por forças do além? Estremeci. Quem está preparado para dialogar com a eternidade? Os sibilos prosseguiam e, então, me discerni: era uma velha que me chamava [...]:
— Pssst, pssst.
— Eu?
— Sim, próprio você. Me ajude levantar
Tentei ajudá-la a se erguer. Desconsegui. Nem eu esperava peso tão volumoso daquela mínima criatura. [...] A velha não conseguia desajoelhar-se. [...] Que fazer? Me sentei ao lado da velha, hesitando em como lhe pegar.
— Vá me ajude, me empurre deste chão. Depresse-se, moço, que já estou ficando pedra.
[...] — Espere: vou chamar mais alguém.
— Não me deixa sozinha, meu filho. Não me deixe, por favor.
Me levantei para espreitar: a igrejinha estava vazia. [...]
[...]
Ainda me apliquei em novas forças, dobrei os intentos. Nem um deslizar da velha. De repente, eclatou o som iremediável de uma porta. Apurei os olhos na penumbra. Tinham fechado as pesadas portadas da igreja. Acorri, demasiado tarde. Chamei, gritei, bati, pés e mãos. Em vão. Tentava arrombar a porta, a velha me dissuadiu. Era pecado mais que mortal machucar a casa de Deus.
— Mas é para sairmos, não podemos ficar aqui presos.
Contudo, a porta era à prova de forças. A verdade era que eu e a beata estávamos prisioneiros daquele escuro. Acendi todas as velas que encontrei e me sentei junto da velha. Escutei as suas falagens: sabe, meu filho, sabe o que estive a pedir a Deus? Estive a pedir que me levasse, minha palhota lá em cima já está pronta. E eu aqui já me custo tanto! Problema é eu já não tenho corpo para ir sozinha para o céu. Estou tão velha, tão cansadíssima que não aguento subir todos esses caminhos até lá, nos aléns. Pedi sabe o quê? Pedi que me vertesse em pássaro, desses capazes de compridas voações, desses que viajam até passar os infinitos. É verdade, filho. Esta tarde pedi a Deus que me vertesse em pássaro. E me desse asas só para me levar deste mundo.
Adormeci nessa lenga-lengação dela. Me afundei em sono igual à pedra onde me deitava. Fiquei em total cancelamento: na ausência do ruído, dos queixumes e rebuliços da cidade. Acordei no dia seguinte, sacudido pelo padre: o que eu fazia ali, dormindo como um larápio, um pilha-patos? Expliquei o motivo da velha.
— Qual velha?, perguntou o sacerdote.
Olhei. Da velha nem o sopro. Não estava aqui uma senhora com os joelhos amarrados no chão? O padre, de impaciente paciência, me pediu que saísse. E que não voltasse a usar indevidamente o sagrado daquele lugar. Saí, cabistonto. Para além da porta, o mundo era de se admirar, coisa de curar antigas melancolias. A luz da manhã me estrelinhou as vistas. Nada cega mais que o sol.
Naquela estonteação me chegou a repentina visão de uma ave, enormíssima em branquejos. Ali mesmo, à minha frente, o pássaro desarpoava, esvoando entre chão e folhagens. Acenei, sem jeito, barafundido. Ela sorriu-me: que fazes, me despedes? Não, eu não vou a nenhum lado. Foi mentira esse pedido que eu fiz a Deus. Aldrabei-Lhe bem. Eu não quero subir para lá, para as eternidades. Eu quero ser pássaro é para voar a vida. Eu quero viajar é neste mundo. E este mundo, meu filho, é coisa para não se deixar por nada desse mundo.
E levantou voo em fantásticas alegrias.
(COUTO, Mia. Estórias abensonhadas. 5. reimpr. São Paulo: Companhia das Letras, 2016. p.121-124.)
Em “Naquela estonteação me chegou a repentina visão de uma ave, enormíssima em branquejos. Ali mesmo, à minha frente, o pássaro desarpoava, esvoando entre chão e folhagens”, fragamento do Texto, encontramos uma alusão às aves, um grupo que exerce grande importância ecológica. As aves são animais vertebrados cuja dieta alimentar é bastante diversificada conforme a espécie. Por isso, elas apresentam um sistema digestório bastante complexo.
Entre as alternativas a seguir apresentadas, marque aquela que corresponde à função do proventrículo no sistema digestório das aves:
Questão 9 7145051
PAS - UFLA 1° Etapa - 1° Dia 2016Células gástricas produzem enzimas importantes para o processo de digestão do alimento.
Nessas células, a organela responsável pela síntese das enzimas é