Questões de Biologia - Parasitologia - Viroses
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Questão 28 14255315
UNICENTRO Vestibular 2025Um agente etiológico é um agente biológico que pode causar uma infecção ou doença, também conhecido como agente infeccioso ou agente patogênico. As doenças infectocontagiosas e parasitoses são causadas por agentes etiológicos, cuja transmissão pode ser direta, através do contato com uma pessoa infectada, ou indireta, através de água, alimentos contaminados, objetos que contenham microrganismos etc. Os agentes etiológicos podem ser, por exemplo, vírus, bactérias, protozoários, fungos, organismos pertencentes aos filos Platyhelminthes e Nematoda, e desencadeiam os sinais e os sintomas de uma determinada doença.
Sobre as doenças infectocontagiosas e parasitoses, relacione os agentes etiológicos, na coluna da esquerda, com as doenças que transmitem, na coluna da direita.
(I) Vírus. (A) Cólera.
(II) Bactéria. (B) Ancilostomose.
(III) Protozoário. (C) Sarampo.
(IV) Platyhelminthes. (D) Leishmaniose.
(V) Nematoda. (E) Esquistossomose.
Assinale a alternativa que contém a associação correta.
Questão 26 14088911
UNIFOR Medicina 2025/1A febre oropouche é caracterizada por surtos que podem sobrecarregar sistemas de saúde, devido à rápida propagação e alta incidência de casos. Esta febre é transmitida pelo mosquito maruim e já foi diagnosticada em pelo menos 227 pacientes do Ceará. O dado foi informado ao Diário do Nordeste por Antonio Lima Neto, secretário executivo de Vigilância em Saúde do Ceará em 06/09/2024. A circulação do arbovírus OROV, identificada em maio deste ano, ainda se restringe a sete municípios do Maciço de Baturité, com mais casos confirmados em Capistrano (62), Aratuba (48) e Mulungu (28). As cidades de Pacoti (36), Redenção (28), Baturité (21) e Palmácia (3) completam a lista. “A maioria dos pacientes reside ou frequenta a zona rural de seus municípios”, destaca o boletim epidemiológico. Para identificar a febre oropouche, as autoridades de saúde têm utilizado a testagem laboratorial, já que o quadro clínico da doença é muito semelhante ao da dengue.
Disponível em: https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/ceara/ceara-confirma-mais-de-200-casos-de-febreoropouche-em-7-cidades-veja-lista-1.3554397. Acesso em: 05 out. 2024 (com adaptações).
Considerando o ciclo de transmissão, sintomatologia e profilaxia da febre em discussão, verifica-se que
Questão 22 14483459
Unaerp Processo Seletivo 2024/2No Pará, o Sistema Único de Saúde (SUS) já disponibiliza a testagem molecular para detectar o vírus HPV.
O método é considerado como padrão ouro para detecção do câncer de colo de útero, segundo o Ministério da Saúde. A tecnologia possibilita diagnóstico rápido e preciso da doença considerada a quarta causa de óbitos entre mulheres. Estima-se que, no Pará, cerca de 830 mulheres sejam diagnosticadas com a doença.
Disponível em: https://g1.globo.com/ Acesso em: 10 Abr 2024.
Implantado em 1990, na Nova República, duas das principais características do SUS associadas ao seu contexto político de surgimento são:
Questão 7 14477536
Unaerp Processo Seletivo 2024/1DESINFORMAÇÃO CIENTÍFICA: UMA PANDEMIA DE MENTIRAS
A médica sanitarista e pediatra Jorgete Maria e Silva está acostumada a esclarecer dúvidas sobre a segurança de vacinas. É uma atribuição básica do seu trabalho no Ambulatório de Reações a Vacinas (RAV), que ela coordena no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da USP. Dúvidas e preocupações são comuns há bastante tempo, relata ela, motivadas em parte pelo sucesso dos próprios imunizantes, que fizeram muitas das doenças contra as quais eles protegem parecerem coisas do passado. “As pessoas não têm mais medo da doença, elas têm medo do que o filho delas pode apresentar depois de tomar a vacina”, diz a pediatra.
A situação piorou muito nos últimos anos, ressalta ela. Além das preocupações cotidianas sobre febre, dores e eventuais contraindicações de um determinado imunizante, começaram a surgir medos infundados sobre o risco de as vacinas alterarem o DNA, afetarem a inteligência, causarem infertilidade ou até mesmo a morte de crianças. “Começou com a da covid, mas acabou extrapolando para qualquer vacina”, relata Silva. Quase sempre, segundo ela, a fonte da desinformação são as redes sociais; e nem sempre os médicos conseguem mudar a percepção dos pacientes. “As fake news ganharam uma força muito grande”, lamenta a médica. “O que a gente fala de correto não suplanta o que as pessoas veem nas redes sociais.”
O relato dela ao Jornal da USP está em sintonia com os resultados de uma pesquisa realizada no início deste ano pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), em parceria com o Instituto Questão de Ciência (IQC), com mais de 980 pediatras, que apontou as mídias digitais — em especial, as redes sociais — como principal fonte de hesitação vacinal entre as famílias atendidas por esses profissionais. “Estamos falando de um fenômeno que tem uma dependência muito grande dessas estratégias de comunicação”, disse o coordenador do levantamento e professor de Psicologia Social da Universidade de Brasília (UnB), Ronaldo Pilati. “As pessoas estão passando muito tempo dentro dessas plataformas, consumindo muita informação e produzindo atitudes com base nisso.”
Reconhecido mundialmente pela excelência de seu Programa Nacional de Imunizações (PNI), criado em 1975, o Brasil passou a registrar, desde 2016, uma queda “acentuada e perigosíssima” das suas taxas de cobertura vacinal, alerta o presidente da SBP, Clóvis Constantino. Um problema que, segundo ele, foi agravado por várias razões na pandemia — entre elas, a desinformação sobre a segurança das vacinas da covid-19.
Apesar da ótima cobertura conquistada nas doses iniciais de vacinação contra a covid em adultos, apenas 11% das crianças menores de 5 anos estavam devidamente imunizadas (com duas ou três doses vacinais) contra a covid-19 até agosto deste ano, segundo dados enviados à reportagem pelo Observatório de Saúde na Infância da Fiocruz.
“As crianças estão completamente descobertas”, diz a farmacologista Soraya Smaili, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e coordenadora do Centro de Estudos Sociedade, Universidade e Ciência (SoU_Ciência). “Infelizmente, no caso da vacinação infantil, acho que a desinformação venceu. E não sabemos exatamente como reverter isso”, lamenta ela. Mais de 3.500 crianças e adolescentes morreram de covid-19 no Brasil até o fim de 2022, segundo dados oficiais do Ministério da Saúde. Nos primeiros seis meses deste ano, foram registrados 80 óbitos e mais de 2,7 mil hospitalizações por covid em crianças menores de 5 anos, segundo o observatório da Fiocruz. No grupo de 1 a 4 anos, a média nesse período foi de uma morte por covid por semana — um número altíssimo para uma doença que pode ser evitada pela vacinação desde os 6 meses de idade.
O temor maior dos especialistas, agora, é que essa hesitação se espalhe para outros imunizantes. “Estamos diante de um panorama muito perigoso”, que pode resultar no ressurgimento de várias doenças infecciosas de altíssimo risco, como a pólio e o sarampo, alerta Constantino. A cobertura vacinal como um todo no Brasil caiu para 68% em 2022, comparado a mais de 95% em 2015, segundo números oficiais do DataSUS.
Na avaliação do pesquisador Cristiano Boccolini, do Laboratório de Informação em Saúde (LIS) da Fiocruz, essa queda da cobertura vacinal no Brasil, de uma forma geral, está fortemente relacionada, também, a um processo de desorganização da atenção primária à saúde. No caso da vacinação contra a covid-19 em crianças, porém, o impacto da desinformação foi “especialmente cruel e muito mais impactante”, segundo ele.
Quem ganha com isso? Qual é o interesse que alguém pode ter em disseminar informações falsas que colocam a vida e a saúde das pessoas em perigo?
Nas palavras da professora Marie Santini, diretora do Laboratório de Estudos de Internet e Mídias Sociais (NetLab) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a pandemia promoveu um “grande encontro do negacionismo científico com a indústria da desinformação”, em que interesses econômicos, políticos e ideológicos se misturaram num grande caldeirão de notícias falsas e teorias da conspiração sobre a covid19 e tudo mais que acontecia no País naquele momento.
“A pandemia desnudou algo que já estava acontecendo, mas que não tínhamos ideia do tamanho nem da complexidade da ameaça que iríamos enfrentar”, avalia Soraya Smaili, referindo-se ao uso das plataformas digitais (redes sociais e aplicativos de mensagens) para a propagação sistemática de desinformação e discursos de ódio contra cientistas, universidades e outras instituições públicas de pesquisa que se contrapunham ao negacionismo científico do governo federal.
Reitora da Unifesp — instituição responsável por coordenar os testes clínicos da vacina Oxford-AstraZeneca no Brasil — até maio de 2021, Smaili passou a pandemia combatendo dois vírus simultaneamente: o da covid-19 e o da desinformação. “Foi uma coisa assustadora, que pegou a gente de surpresa”, relata ela. “Ficou evidente que há um esquema ultra profissional por trás dessas redes de mentira e difamação, utilizando ferramentas de comunicação que nós, cientistas, ainda não dominamos.”
“Passamos pela primeira pandemia em que a ciência avançou rápido o suficiente para desenvolver vacinas e tratamentos novos. Mas também foi a primeira pandemia em que as pessoas escolheram não se vacinar por causa de mentiras”, disse o biólogo e divulgador científico Átila Iamarino, em entrevista concedida ao canal Meio, em maio deste ano. “Criou-se todo esse movimento de desinformação — e ele continua agora —, ainda está organizado, muito bem articulado e tem conotações políticas. Não é porque a gente teve uma troca de governo que ele vai se desmanchar magicamente. Na próxima pandemia ou crise que depender de ciência, como já está acontecendo com mudanças climáticas, essa rede de desinformação está estruturada, financiada e azeitada para trabalhar.”
Disponível em: https://jornal.usp.br/atualidades/desinformacao-cientifica-uma-pandemia-de-mentiras/. Acesso em 28 set. 2023.
O efeito de humanizar o que por origem é inanimado é um recurso estético-expressivo, que contribui para a intencionalidade da mensagem, como é o caso em:
Questão 120 14451093
ENEM PPL 2° Dia (Amarelo) 2024A proprietária de um haras comprou um cavalo e, após alguns dias, descobriu que o animal apresentava uma doença viral séria. Sentindo-se prejudicada, iniciou uma disputa judicial para determinar se o cavalo já foi comprado infectado ou se ele adquiriu a doença na nova propriedade. Nesses casos, os anticorpos podem auxiliar na decisão do juiz, pois sabe-se que a presença da imunoglobulina M (IgM), primeira classe de anticorpo a ser secretada, refere-se a infecções recentes (primárias ou recorrentes), e que a imunoglobulina G (IgG) refere-se a infecções um pouco mais antigas. Além das classes, a força de ligação do anticorpo (avidez) também poderá trazer informações importantes, porque quanto maior a avidez, mais antiga é a infecção inicial.
Qual resultado laboratorial favorecerá a nova proprietária no julgamento?
Questão 99 14450003
ENEM PPL 2° Dia (Amarelo) 2024Ao respirarmos, falarmos, tossirmos ou espirrarmos, liberamos gotículas e aerossóis. Se estamos com alguma infecção respiratória viral, vírus estarão contidos ali. Estima-se que uma pessoa com covid-19 falando alto por 1 minuto pode gerar mais de 1 000 partículas de aerossóis, o que poderia levar à liberação de mais de 100 000 partículas virais de SARS-CoV-2. O uso de máscaras pela população pode auxiliar na redução da transmissão desse vírus, conforme representado na figura.
Disponível em: www.blogs.unicamp.br. Acesso em: 17 dez. 2021(adaptado).
As máscaras auxiliam no controle dessa doença, pois
Pastas
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