Questões
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Instrução: Leia o texto para responder à questão.
O Amazonas das musas e dos poetas esquecidos
Sem sombra de dúvida, o Amazonas possui um dos mais talentosos grupos de poetas do Brasil. Alguém já havia dito que, historicamente, sempre tivemos uma tendência à poesia, não importando, num primeiro momento, se era boa ou ruim.
Os mais destacados poetas amazonenses são justamente os que romperam a fronteira do regionalismo literário e construíram uma poesia afinada com o seu tempo, passando ao largo dos adoradores de gramática. Aos novos pesquisadores, uma tarefa torna-se imprescindível: revisar criticamente nossa historiografia, quase sempre regionalista e centrada na região Sudeste do país. As outras regiões figuram em muitos estudos como nota de rodapé e, quando muito, em um parágrafo à parte. Com as exceções de praxe, claro.
(Márcio Braz. www.emtempo.com.br. Adaptado.)
No primeiro parágrafo, os verbos apresentam-se no presente e no pretérito. Para substituir o tempo composto havia dito por tempo simples, mantendo a adequada correlação dos tempos verbais, a forma a ser empregada deve ser:
Instrução: Leia o texto para responder à questão.
O Amazonas das musas e dos poetas esquecidos
Sem sombra de dúvida, o Amazonas possui um dos mais talentosos grupos de poetas do Brasil. Alguém já havia dito que, historicamente, sempre tivemos uma tendência à poesia, não importando, num primeiro momento, se era boa ou ruim.
Os mais destacados poetas amazonenses são justamente os que romperam a fronteira do regionalismo literário e construíram uma poesia afinada com o seu tempo, passando ao largo dos adoradores de gramática. Aos novos pesquisadores, uma tarefa torna-se imprescindível: revisar criticamente nossa historiografia, quase sempre regionalista e centrada na região Sudeste do país. As outras regiões figuram em muitos estudos como nota de rodapé e, quando muito, em um parágrafo à parte. Com as exceções de praxe, claro.
(Márcio Braz. www.emtempo.com.br. Adaptado.)
Aos novos pesquisadores, uma tarefa torna-se imprescindível: revisar criticamente nossa historiografia, quase sempre regionalista e centrada na região Sudeste do país.
A alternativa que reescreve a primeira parte da frase na ordem direta é:
Instrução: Leia o trecho inicial de Quincas Borba, de Machado de Assis, para responder à questão.
Rubião fitava a enseada - eram oito horas da manhã. Quem o visse, com os polegares metidos no cordão do chambre, à janela de uma grande casa de Botafogo, cuidaria que ele admirava aquele pedaço de água quieta; mas, em verdade, vos digo que pensava em outra coisa. Cotejava o passado com o presente. Que era há um ano? Professor. Que é agora? Capitalista. Olha para si, para as chinelas (umas chinelas de Túnis, que lhe deu recente amigo, Cristiano Palha), para a casa, para o jardim, para a enseada, para os morros e para o céu; e tudo, desde as chinelas até o céu, tudo entra na mesma sensação de propriedade.
“Vejam como Deus escreve direito por linhas tortas”, pensa ele. Se mana Piedade tem casado com Quincas Borba, apenas me daria uma esperança colateral. Não casou; ambos morreram, e aqui está tudo comigo; de modo que o que parecia uma desgraça...
Que abismo que há entre o espírito e o coração! O espírito do ex-professor, vexado daquele pensamento, arrepiou caminho, buscou outro assunto, uma canoa que ia passando; o coração, porém, deixou-se estar a bater de alegria. Que lhe importa a canoa nem o canoeiro, que os olhos de Rubião acompanham, arregalados? Ele, coração, vai dizendo que, uma vez que a mana Piedade tinha de morrer, foi bom que não se casasse; podia vir um filho ou uma filha... – Bonita canoa! – Antes assim! – Como obedece bem aos remos do homem! – O certo é que eles estão no céu!
(Machado de Assis. Quincas Borba, 1997.)
Pode-se depreender da leitura do texto que Rubião
Instrução: Leia o trecho inicial de Quincas Borba, de Machado de Assis, para responder à questão.
Rubião fitava a enseada - eram oito horas da manhã. Quem o visse, com os polegares metidos no cordão do chambre, à janela de uma grande casa de Botafogo, cuidaria que ele admirava aquele pedaço de água quieta; mas, em verdade, vos digo que pensava em outra coisa. Cotejava o passado com o presente. Que era há um ano? Professor. Que é agora? Capitalista. Olha para si, para as chinelas (umas chinelas de Túnis, que lhe deu recente amigo, Cristiano Palha), para a casa, para o jardim, para a enseada, para os morros e para o céu; e tudo, desde as chinelas até o céu, tudo entra na mesma sensação de propriedade.
“Vejam como Deus escreve direito por linhas tortas”, pensa ele. Se mana Piedade tem casado com Quincas Borba, apenas me daria uma esperança colateral. Não casou; ambos morreram, e aqui está tudo comigo; de modo que o que parecia uma desgraça...
Que abismo que há entre o espírito e o coração! O espírito do ex-professor, vexado daquele pensamento, arrepiou caminho, buscou outro assunto, uma canoa que ia passando; o coração, porém, deixou-se estar a bater de alegria. Que lhe importa a canoa nem o canoeiro, que os olhos de Rubião acompanham, arregalados? Ele, coração, vai dizendo que, uma vez que a mana Piedade tinha de morrer, foi bom que não se casasse; podia vir um filho ou uma filha... – Bonita canoa! – Antes assim! – Como obedece bem aos remos do homem! – O certo é que eles estão no céu!
(Machado de Assis. Quincas Borba, 1997.)
Nos romances machadianos, é frequente o narrador dirigir-se diretamente ao leitor para comentar as condutas de personagens. É exemplo disso a passagem:
Instrução: Leia o trecho inicial de Quincas Borba, de Machado de Assis, para responder à questão.
Rubião fitava a enseada - eram oito horas da manhã. Quem o visse, com os polegares metidos no cordão do chambre, à janela de uma grande casa de Botafogo, cuidaria que ele admirava aquele pedaço de água quieta; mas, em verdade, vos digo que pensava em outra coisa. Cotejava o passado com o presente. Que era há um ano? Professor. Que é agora? Capitalista. Olha para si, para as chinelas (umas chinelas de Túnis, que lhe deu recente amigo, Cristiano Palha), para a casa, para o jardim, para a enseada, para os morros e para o céu; e tudo, desde as chinelas até o céu, tudo entra na mesma sensação de propriedade.
“Vejam como Deus escreve direito por linhas tortas”, pensa ele. Se mana Piedade tem casado com Quincas Borba, apenas me daria uma esperança colateral. Não casou; ambos morreram, e aqui está tudo comigo; de modo que o que parecia uma desgraça...
Que abismo que há entre o espírito e o coração! O espírito do ex-professor, vexado daquele pensamento, arrepiou caminho, buscou outro assunto, uma canoa que ia passando; o coração, porém, deixou-se estar a bater de alegria. Que lhe importa a canoa nem o canoeiro, que os olhos de Rubião acompanham, arregalados? Ele, coração, vai dizendo que, uma vez que a mana Piedade tinha de morrer, foi bom que não se casasse; podia vir um filho ou uma filha... – Bonita canoa! – Antes assim! – Como obedece bem aos remos do homem! – O certo é que eles estão no céu!
(Machado de Assis. Quincas Borba, 1997.)
Olha para si, para as chinelas (umas chinelas de Túnis, que lhe deu recente amigo, Cristiano Palha), para a casa, para o jardim, para a enseada, para os morros e para o céu.
Do ponto de vista sintático, é possível dizer que o trecho
No Romantismo, muitas vezes, as descrições de personagens são feitas por comparação à natureza. Essa característica pode ser observada no texto: