Questões de História - História Geral - Idade Antiga
“Já que quase todas as nações bárbaras beberam sangue romano e rasgaram nossas entranhas, por que será que nosso Deus entregou o mais poderoso dos Estados e o povo mais rico, que leva o nome de romano, ao forte domínio de inimigos que eram tão fracos? Por quê? A menos que reconheçamos [...] que é uma questão de mérito, e não de força [...].
Biblioteca de História LIFE. Os Bárbaros na História. Rio de Janeiro, José Olympio,1970.
Considerando as invasões bárbaras e o colapso do Império Romano, assinale a afirmação verdadeira.
“Para conter a possível revolta da massa populacional, os imperadores ampliaram a política do pão e circo iniciada por Otávio Augusto. Tratava-se de um golpe da gestão pública, no sentido de distribuir migalhas de pão e trigo para alimentar a população e promover diversos espetáculos públicos — lutas de gladiadores nas arenas — com o objetivo de entretê-los, para que ficassem alienados a [sic] real situação romana”
(SOARES FILHO, S. Brasil. A continuidade da política do pão e circo ou só impressão?. Revista de Estudos Jurídicos UNESP, v. 1. p. 335-358, 2010, p. 336).
É CORRETO afirmar que a política do “pão e circo”
Observe a escultura em mármore de Augusto, primeiro imperador romano, que governou de 27 a.C. a 14 d.C.
A escultura de Augusto, antes chamado de Caio Otávio,
Quando comecei a me interessar pela Idade Média, era ela uma época definida como um período intermediário entre a Antiguidade e os Tempos Modernos. Dava-se como seu início a queda institucional do Império Romano do Ocidente, em 476, e como seu fim, a tomada de Constantinopla pelos turcos em 1453, ou a descoberta (inconsciente) da América por Colombo em 1492.
Até o fim do século XVIII, a imagem dominante da Idade Média, elaborada e imposta pelos humanistas e depois pelos filósofos das luzes, era a de uma idade bárbara e obscurantista, dominada pelos senhores incultos e predadores e por uma Igreja opressiva e que desprezava o verdadeiro saber.
Resisti à imagem cinzenta e cansativa de uma Idade Média dominada por uma concepção essencialmente jurídica do regime feudal e por camponeses. Acredito numa longa Idade Média, porque não vejo a ruptura do Renascimento. É preciso esperar o fim do século XVIII para que a ruptura se produza: a Revolução Industrial na Inglaterra e, depois, a Revolução Francesa, nos domínios político, social e mental, trancam com chave o fim do período medieval.
Jacques Le Goff. Uma longa Idade Média. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008, p. 12-14 (com adaptações).
A Roma Antiga, que deixou como grande legado cultural o direito, viu seu império desintegrar-se após o apogeu dos séculos I e II da Era Cristã: o desfecho se deu com sucessivas penetrações de povos germânicos em seu território.
Os cristãos tinham de fazer frente à acusação de canibalismo declarado porque, na eucaristia, comiam a carne e bebiam o sangue do seu Deus. Chamavam-lhes ateus, porque não adoravam os deuses do Estado. Negavam honra divina ao próprio imperador, pelo que o seu ateísmo era ao mesmo tempo subversão política.
(Werner Jaeger. Cristianismo primitivo e paideia grega, 2002.)
O texto refere-se às relações do cristianismo com o Império Romano, nos séculos II e III. Naquele momento, o cristianismo
Entre os principais fatores que contribuíram para a queda do Império Romano do Ocidente, é correto afirmar: