Questões de História - Temática - Conhecimentos gerais
(Disponível em: https://www.uol.com.br/ tilt/noticias/redacao/2023/03/26/foto-do-papa-usando-casaco-estiloso-foi-criada-por-inteligencia-artificial.htm?cmpid=copiaecola. Acesso em 04/05/2023.)
(Biblioteca Nacional da França, sem data, RES 8-LB39-12153. Disponível em: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/btv1b6 942376r.item. Acesso em 04/05/2023.)
Imagem postada em março de 2023 no Reddit, uma comunidade de fóruns, na página específica do Midjourney. Essa página reúne criações feitas na ferramenta de Inteligência Artificial, ferramenta que permite criar imagens hiper-realistas a partir de uma descrição em texto. A imagem viralizou a partir do Twitter. O Papa nunca usou aquele casaco branco.
Tradução da legenda: Eu apenas respiro por você. Um beijo, meu belo anjo! Panfleto anônimo produzido na França pré-revolucionária do final do século XVIII retratando a rainha Maria Antonieta em um romance com a sua amiga, a duquesa Yolande de Polignac.
Com propósitos diferentes, ambas as imagens promovem a desinformação.
Comparando historicamente os dois exemplos de desinformação, é correto afirmar que
Estudos, publicados na Nature Geoscience e na revista Science, apontam para a queda acentuada das temperaturas na Europa e na Ásia a partir do ano de 536, gerando a chamada “Pequena Idade do Gelo da Antiguidade Tardia”. As mudanças nas temperaturas podem ter sido causadas por erupções vulcânicas, cujos efeitos foram reforçados pelas correntes oceânicas, pela expansão do gelo e pela coincidência de um mínimo solar (século VI). A conjugação desses fatores teria gerado mudanças efetivas na história, já que a agricultura e a pastagem teriam sido diretamente atingidas. Exemplos dessas relações entre o clima e a história humana podem ser encontrados na Antiguidade, como a invasão da Europa por vários povos das estepes, a queda do segundo império persa, a entrada dos turcos na Anatólia, o início da expansão árabe, entre outros.
(Adaptado de: CRIADO, M.l Á. “Uma pequena ‘idade do gelo’ pode ter mudado a história da Antiguidade (...)”. El País, fev, 2016.)
Com base em seus conhecimentos sobre a Antiguidade e tendo em vista o excerto anterior, é correto afirmar que
Calcula-se que, no século I a.C., os escravizados constituíam cerca de 30% de toda a população da península itálica. Imigrados à força, eles ocuparam as cidades em todos os ofícios. Mas foi no campo que sua utilização foi mais intensa. A falta de direitos desses indivíduos, a possibilidade de sua total opressão, seu trabalho em equipe, sua falta de família para alimentar, permitiram um aumento notável da exploração do excedente de trabalho.
(Norberto Luiz Guarinello. História Antiga, 2020. Adaptado.)
No contexto da expansão territorial da República romana, o excerto apresenta características de uma sociedade
TEXTO I
Como é horrivel ver um filho comer e perguntar: “Tem mais?” Esta palavra “tem mais” fica oscilando dentro do cerebro de uma mãe que olha as panela e não tem mais.
JESUS, C. M. Quarto de despejo: diário de uma favelada. São Paulo: Ática, 2014.
TEXTO II
A experiência de ver os filhos com fome na década de 1950, descrita por Carolina, é vivida no Brasil de 2021 por uma moradora de Petrolândia, em Pernambuco. “Eu trabalhava de ajudante de cabeleireira, mas a moça que tinha o salão fechou. Eu vinha me sustentando com o auxílio que tinha, mas agora eu não fui contemplada. As vezes as pessoas me ajudam com alimentos para os meus filhos. De vez em quando, eu acho algum bico para fazer, mas é muito raro. Tem dias que não tenho nem o leite da minha bebê.”
CARRANÇA, T. “Até o feijão nos esqueceu”: o livro de 1960 que poderia ter sido escrito nas favelas de 2021. Disponível em: www.bbc.com. Acesso em: 6 out. 2021 (adaptado).
Considerando a realidade brasileira, os textos se aproximam ao apresentarem uma reflexão sobre o(a)
Seda, madeiras aromáticas e têxteis, obras de arte, lã, cristais e muitas, muitas peças de porcelana chegaram ao Brasil ao longo dos séculos XVIl e XVIII. A opulência proporcionada pelo ouro fez com que esses itens fossem ainda mais presentes em cidades mineiras como Ouro Preto, Mariana e Sabará. Esses objetos inspiraram a criação das chinesices, termo que designa um tipo de arte que evoca motivos chineses, presentes em várias igrejas barrocas de Minas Gerais. No Brasil, é bem provável que a inspiração para as pinturas nas igrejas barrocas com pássaros, elefantes, tigres, mandarins e pagodes tenha sido tirada de gravuras, tecidos, móveis e, principalmente, das porcelanas chinesas que circulavam livremente em uma sociedade enriquecida pelo comércio do ouro e pedras preciosas.
MARIUZZO, P. Estudos interdisciplinares ampliam conhecimento sobre chinesice no barroco mineiro. Disponível em: http://cienciaecultura.bvs.br. Acesso em: 23 nov. 2021 (adaptado).
O desenvolvimento do processo artístico descrito no texto foi possível pelo(a)
Enormes alto-falantes sul-coreanos instalados na fronteira com o Norte costumavam transmitir desde canções em estilo K-pop (como é chamado o pop sul-coreano) até boletins climáticos e noticiário crítico ao vizinho comunista. O Norte costuma praticar atividade semelhante, transmitindo por seus alto-falantes discursos críticos a Seul e aliados. Durante os anos 1980, o governo sul-coreano construiu um mastro de 97 metros de altura para hastear sua bandeira no povoado de Daesong-dong, na fronteira com o Norte. O Norte respondeu com a construção de um mastro ainda mais alto (160 m) na cidade fronteiriça de Gijung-dong. “Essas demonstrações são uma válvula de escape competitiva e importante entre os dois lados, fora de um possível conflito militar”, diz o analista Ankit Panda.
TAN, Y. Disputa de mastros e alto-falantes com K-pop: as pequenas picuinhas do conflito entre as Coreias. Disponível em: www.bbc.com. Acesso em: 7 nov. 2021 (adaptado).
Os atos de competição citados têm suas origens históricas vinculadas a um contexto de
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