Questões de Português - Gramática - Morfologia
“Quando essa ladainha faz referência aos usos ortográficos, as consequências são especialmente cruéis. Nunca é demais repetir que a noção de variação linguística não se aplica à ortografia. Estamos aqui diante de um corpo fechado de regras de uso, completamente convencional, avalizado pela tradição e que mantém certa continuidade no tempo. As convenções ortográficas têm a função de ampliar o espaço da comunicação para além do imediato, para que o texto escrito se sustente por si mesmo, sem que cada leitor seja obrigado a agir como “editor” do que está lendo.”
Temos, no excerto destacado, conectivos que expressam as relações indicadas, EXCETO:
E assim as coisas continuaram acontecendo entre os dois, em quase sustos, um grande por acaso com cacoetes de gestos definitivos. Com o Nunca Mais se oferecendo o tempo todo, bastaria dizer foi um prazer ter te conhecido, bastaria não trocar telefones nem e-mails e enterrar a casualidade com a cal da sabedoria — nada poderia ser definitivo, os encontros duravam duas horas ou duas décadas ou duas vezes isso, mas em algum momento necessariamente seria o fim. De todos os grandes amores. De todos os pequenos. De todas as juras, das promessas, de todos os na-alegria-e-na-tristeza. De todos os não amores, os desamores, os casamentos para sempre, os rancores para sempre, de todas as paralelas que só se viabilizam na abstração da geometria, de todas as pequenas paixões e de todas as grandes paixões, de tudo que para na antessala da paixão, de todos os vínculos não experimentados, de todos.
LISBOA, A. Rakushisha. Rio de Janeiro: Objetiva, 2014.
O recurso que promove a progressão textual, contribuindo para a construção da ideia de que as relações amorosas têm um enredo comum, é a
A próxima geração de CEOs
A necessidade de inovação num mundo em alta velocidade de transformação tem exigido empresas mais diversas. Neste cenário, o cuidado com os colaboradores e o desenvolvimento de equipes mais motivadas, integradas e colaborativas é um desafio para qualquer negócio.
A felicidade no trabalho, o chamado “work-life integration”, exige mudanças profundas no modelo como entregamos resultado. Numa era de grande acesso à tecnologia, na qual os negócios enfrentam o desconhecido, as pessoas são o único diferencial, o grande ativo, e um novo modelo de liderança se faz necessário.
SCARPA, Juliana. A próxima geração de CEOs. Hoje em Dia. Opinião, 22 ago. 2022. Disponível em: https://www.hojeemdia.com.br/ opiniao/opiniao/a-proxima-gerac-o-de-ceos-1.916069. Acesso em: 2 set. 2022.
No texto, um termo responsável pela coesão anafórica é o(a)
Em “a grave situação de saúde e segurança alimentar sofrida pelos povos Yanomamis resulta da omissão do Estado brasileiro em assegurar a proteção de suas terras” (linhas 51-54), o elemento destacado remete a
Leia o texto para responder à questão.
Você sabia que o oceano desempenha um papel fundamental na regulação do clima no planeta? Vivemos em um planeta azul, com oceanos e mares cobrindo mais de 70% da superfície da Terra.
Os oceanos nos alimentam, regulam nosso clima e geram a maior parte do oxigênio que respiramos.
Apesar de sua importância, os oceanos estão enfrentando ameaças sem precedentes como resultado da atividade humana. Todos os anos, cerca de 8 milhões de toneladas de resíduo plástico acabam nos ecossistemas marinhos.
Ao mesmo tempo, a crise climática está danificando os recifes de coral e outros ecossistemas importantes, a pesca excessiva ameaça a estabilidade dos estoques de peixes, a poluição por nutrientes contribui para a criação de zonas mortas, e quase 80% das águas residuais do mundo são descartadas sem tratamento nos oceanos.
Cuidar dos oceanos é cuidar do clima e da vida.
Como as mudanças climáticas afetam você? Conte pra gente!
#HoraDeAgir #mudançadoclima #criseclimática #AçãoClimática
https://tinyurl.com/bdh8vhjk%20Acesso%20em:%2014.09.2022.%20Adaptado.
Os pronomes são importantes elementos textuais, pois auxiliam na construção de sentido do texto, evitando a repetição de informações e estabelecendo conexões entre os envolvidos no ato comunicativo.
Isso ocorre com os pronomes destacados no texto, os quais se referem, respectivamente, a
TEXTO
Estudo mostra que o número de invasões em terras indígenas aumentou
05/10/2019 20h59
Uma das questões que vão ser abordadas no Sínodo, no Vaticano, será a situação dos índios que vivem na região amazônica
Estudo mostra que o número de invasões em terras indígenas aumentou. Uma das questões que vão ser abordadas no Sínodo, no Vaticano, será a situação dos índios que vivem na região amazônica. Um estudo do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) mostra que o número de invasões em terras indígenas aumentou em 2019.
Na terra indígena Alto Rio Guamá, nordeste do Pará, vivem cerca de dois mil índios, a maioria do povo Tembé. Lá, segundo os caciques, os invasores derrubam a mata nativa para retirar madeira, para a criação de gado e até para plantar maconha. Em setembro, os índios já tinham encontrado acampamentos, espingardas e várias pilhas de madeira em uma área a 30 quilômetros da aldeia. O Ibama, em parceria com a Polícia Federal e a Funai, foi até a região e aplicou cerca de R$ 10 milhões em multas.
"A nossa área preservada tem muito fundamento para a questão indígena, porque sem a área preservada nós não temos como mostrar a nossa cultura", declara Edinaldo Tembé, cacique Tembé. A grilagem de terra, o desmatamento, o garimpo ilegal e a contaminação dos rios estão entre os principais problemas apontados no relatório sobre violência e invasões nas terras indígenas do CIMI, fundado há 47 anos e ligado à Igreja Católica.
Segundo o levantamento, em 2017, foram 96 invasões em terras indígenas. Em 2018, o número subiu para 111 e apenas de janeiro a setembro de 2019, já foram registradas 160 invasões. Pará, Rondônia e Amazonas são os estados onde houve mais invasões no ano passado. Uma das áreas citadas no relatório é a terra indígena Munduruku, no sudoeste do Pará. De acordo com o CIMI, existem mais de 500 garimpos ilegais na região, desmatando e poluindo os rios da bacia do Tapajós.
O bispo emérito do Xingu, que vai participar do Sínodo no Vaticano, defendeu que os índios precisam ter suas terras protegidas. “Terra é ambiente de se morar, de se viver, é terra dos ritos e dos mitos e de toda a convivência dos povos que estão aqui e isso não pode ser menosprezado, desprezado”, afirma Dom Erwim Krautler.
A Funai declarou que se tem empenhado no monitoramento da região com a ajuda da Polícia Federal, do Ibama e do Instituto Chico Mendes. Disse que a pesquisa do CIMI carece de validação científica e que, em breve, vai divulgar dados oficiais que comprovam o aumento da fiscalização. Para tentar acabar com o garimpo ilegal, o governo já anunciou que vai propor a regulamentação da Constituição nos artigos sobre exploração em terras indígenas. A ideia seria permitir ganhos econômicos e organizar a fiscalização dos garimpos. Antes de qualquer mudança, o governo tem que ouvir as comunidades envolvidas.
Disponível em: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2019/10/05/estudo-mostra-que-o-numero-de-invasoes-emterras-indigena. Acesso em: 24 set. 2021. Adaptado para uso nesta avaliação.
Lá, segundo os caciques, os invasores derrubam a mata nativa para retirar madeira, para a criação de gado e até para plantar maconha.
Considerando sua inserção no Texto, o vocábulo LÁ refere-se a
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