O uso dos porquês depende do sentido que queremos dar a uma frase.
No questionamento de Mafalda, ela usou desta forma: “por que tendemos amar os objetos...” os termos, em destaque, está justificado corretamente em:
Há milhares de ______ s.
Um ______ acontece quando se vai longe demais.
A miragem que um sujeito cava pra si mesmo é a face escura do ______.
A face clara do _______ é ______ o.
O ______ é o lugar de seu cultivar a sede.
Não há ______ quentes.
O Saara e o Pólo são ______s frios,
como tudo que a distância faz.
No ______ se anda em círculos.
Não se sabe o tamanho de um ______.
se ele vai mais fundo.
Dentro tem o tamanho do mundo.
Disponível em: ANTUNES, Arnaldo. Psia. São Paulo: Expressão, 1986. Acesso em: 20/07/2021.
Nesse poema, o autor utiliza frases feitas, como que uma reunião de ideias, para formular o texto. Porém, em quase todas as frases, há espaços cujos preenchimentos ficam a cargo do leitor.
A intenção de Antunes é
O texto abaixo é referente à questão
QUANDO A QUARENTENA ACABAR
Quando a quarentena acabar, a gente vai passar um mês na praia com as crianças. Quando a quarentena acabar, a gente vai viajar sem as crianças, pelo amor de Deus. Quando a quarentena acabar, eu vou acampar durante uma semana dentro de uma churrascaria rodízio – só vou no bufê de salada domingo à noite.
(...) Quando a quarentena acabar, estranhos se abraçarão nas ruas. Quando a quarentena acabar, ninguém mais vai apertar a mão de ninguém. Este vai ser o novo normal quando a quarentena acabar. Quando a quarentena acabar ninguém mais falará “o novo normal”, porque neste anormal “novo normal” da quarentena a gente ouve “o novo normal” dezessete mil novecentas e trinta e duas vezes por dia. Palavras outrora inofensivas como “rebanho”, “pico”, “achatamento”, “curva” e “máscara” ainda farão tilintar tristes sinapses décadas depois de a quarentena acabar.
(...) Gustavo, quando a quarentena acabar, a gente vai correr no Minhocão todo domingo. Fabrício, quando a quarentena acabar, a gente vai comer nirá*1 e bardana*2 numa calçada da Liberdade. Mattoso, quando a quarentena acabar, a gente vai escrever um longa. Paulinho, quando a quarentena acabar, eu serei um padrinho mais presente pro Valentim. Dinho, quando a quarentena acabar, eu vou fazer um jantar pros seus pais, em agradecimento a tudo o que eles fizeram por mim na adolescência. Sim, Oli e Dani, a gente vai ver as girafas no zoológico quando a quarentena acabar. Sim, a gente pode convidar a Rita e a Ceci. E o Tugo e o Teo. E o Lucas e a Nina. E a Luisa. A Lulu. A Coca. A Ana e o Luca. A vovó Tuni. A vovó Marta. A vovó Lena. A gente aluga uma van. Ou duas.
Quando a quarentena acabar eu não vou mais escrever essas crônicas preguiçosas que repetem uma frase e só mudam o finalzinho, que nem música ruim da MPB. Quando a quarentena acabar eu vou compor uma sinfonia, escrever um romance, correr uma maratona e me formar em filosofia. Ao mesmo tempo.
(...) Opa, acabou a quarentena? Vamos! Vou! Já! Muito! Espera, deixa só responder esses e-mails, espera, tenho que acabar este roteiro, espera, tem que comprar óleo de soja, espera, tem que pagar o boleto do condomínio, espera, Sesc Belenzinho? Mesmo? Lá longe? E se a gente ficasse em casa e visse uma série na Netflix? A gente pede uma pizza. Ou faz um ovo. Não sobrou miojo do almoço?
*1- cebolinha ou alho japonês
*2- planta medicinal
Acesso em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 19/07/2021.
Nessa crônica, a repetição da estrutura sintática “Quando a quarenta acabar...” contribui para a construção do sentido do texto,
O texto abaixo é referente à questão
QUANDO A QUARENTENA ACABAR
Quando a quarentena acabar, a gente vai passar um mês na praia com as crianças. Quando a quarentena acabar, a gente vai viajar sem as crianças, pelo amor de Deus. Quando a quarentena acabar, eu vou acampar durante uma semana dentro de uma churrascaria rodízio – só vou no bufê de salada domingo à noite.
(...) Quando a quarentena acabar, estranhos se abraçarão nas ruas. Quando a quarentena acabar, ninguém mais vai apertar a mão de ninguém. Este vai ser o novo normal quando a quarentena acabar. Quando a quarentena acabar ninguém mais falará “o novo normal”, porque neste anormal “novo normal” da quarentena a gente ouve “o novo normal” dezessete mil novecentas e trinta e duas vezes por dia. Palavras outrora inofensivas como “rebanho”, “pico”, “achatamento”, “curva” e “máscara” ainda farão tilintar tristes sinapses décadas depois de a quarentena acabar.
(...) Gustavo, quando a quarentena acabar, a gente vai correr no Minhocão todo domingo. Fabrício, quando a quarentena acabar, a gente vai comer nirá*1 e bardana*2 numa calçada da Liberdade. Mattoso, quando a quarentena acabar, a gente vai escrever um longa. Paulinho, quando a quarentena acabar, eu serei um padrinho mais presente pro Valentim. Dinho, quando a quarentena acabar, eu vou fazer um jantar pros seus pais, em agradecimento a tudo o que eles fizeram por mim na adolescência. Sim, Oli e Dani, a gente vai ver as girafas no zoológico quando a quarentena acabar. Sim, a gente pode convidar a Rita e a Ceci. E o Tugo e o Teo. E o Lucas e a Nina. E a Luisa. A Lulu. A Coca. A Ana e o Luca. A vovó Tuni. A vovó Marta. A vovó Lena. A gente aluga uma van. Ou duas.
Quando a quarentena acabar eu não vou mais escrever essas crônicas preguiçosas que repetem uma frase e só mudam o finalzinho, que nem música ruim da MPB. Quando a quarentena acabar eu vou compor uma sinfonia, escrever um romance, correr uma maratona e me formar em filosofia. Ao mesmo tempo.
(...) Opa, acabou a quarentena? Vamos! Vou! Já! Muito! Espera, deixa só responder esses e-mails, espera, tenho que acabar este roteiro, espera, tem que comprar óleo de soja, espera, tem que pagar o boleto do condomínio, espera, Sesc Belenzinho? Mesmo? Lá longe? E se a gente ficasse em casa e visse uma série na Netflix? A gente pede uma pizza. Ou faz um ovo. Não sobrou miojo do almoço?
*1- cebolinha ou alho japonês
*2- planta medicinal
Acesso em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 19/07/2021.
“Quando a quarentena acabar, a gente vai passar um mês na praia com as crianças. Quando a quarentena acabar, a gente vai viajar sem as crianças, pelo amor de Deus. Quando a quarentena acabar, eu vou acampar durante uma semana dentro de uma churrascaria rodízio - só vou no bufê de salada domingo à noite.”
A oração sublinhada estabelece com o restante da frase o sentido de
O desenvolvimento da tecnologia e da internet possibilitou uma série de avanços na educação. Além de facilitar o acesso à pesquisa e à informação, e de proporcionar mais recursos nas salas de aulas e laboratórios, a internet também contribuiu para a expansão de uma modalidade de ensino alternativa: a Educação a Distância, também conhecida pela sigla EaD. A Educação a Distância se diferencia da tradicional em diversos aspectos. Na EaD, os alunos e professores estão separados espacial e/ou temporalmente, ou seja, não se encontram presencialmente em uma sala de aula. O ensino acontece pelo intermédio de diversas tecnologias, como a internet e as hipermídias. Além disso, também podem ser utilizados outros recursos, como cartas, rádio, televisão, vídeos, CD-ROMs e telefones. A variedade de cursos que podem ser oferecidos na modalidade EaD é muito grande: é possível obter diplomas desde níveis técnicos até pósgraduações.
Disponível em: www.infoescola.com. Acesso em: 12/07/2021.
De acordo com o texto, é correto afirmar que
Joaquín Salvador Lavado Tejón (Mendoza, 17 de julho de 1932 - Mendoza, 30 de setembro de 2020), mais conhecido como Quino é um cartunista e humorista argentino, autor das famosas tiras do personagem Mafalda, uma menina inteligente e contestadora que ganhou grande repercussão no cenário mundial.
De acordo com a leitura do texto acima, para Mafalda: