Entre as décadas de 1940 e 1950, a cidade de São Paulo era servida por duas indústrias cerâmicas principais. Um dos produtos dessas cerâmicas era uma lajota quadrada, produzida nas cores vermelha, amarela e preta.
No processo industrial, aconteciam muitas quebras e esse material quebrado era enterrado em grandes buracos.
Nessa época, os terrenos dos operários na Grande São Paulo tinham área para jardim e quintal, que eram revestidos com cimentado porque os operários não tinham dinheiro para comprar lajotas cerâmicas. Mas um dia, um dos empregados de uma das cerâmicas lembrou-se do refugo da fábrica e pediu parte do material para usar em sua nova casa. A moda de pavimentar os quintais com caquinhos, como em mosaicos, “pegou” em toda a região metropolitana de São Paulo, inclusive nas casas de classe média.
A história termina nos anos 1960 com o surgimento dos prédios em condomínio. A classe média que usava esse caquinho foi para os prédios e a classe operária passou a ter terrenos menores ou foi morar em favelas.
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O texto faz referência ao período histórico em que a cidade de São Paulo