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Sinopse do filme Capitão América: Guerra Civil
Capitão América: Guerra Civil encontra Steve Rogers (Chris Evans) liderando o recém-formado time de Vingadores em seus esforços continuados para proteger a humanidade. Mas, depois que um novo incidente envolvendo os Vingadores resulta num dano colateral, a pressão política se levanta para instaurar um sistema de contagem liderado por um órgão governamental para supervisionar e dirigir a equipe.
O novo status quo divide os Vingadores, resultando em dois campos: um liderado por Steve Rogers e seu desejo de que os Vingadores permaneçam livres para defender a humanidade sem a interferência do governo; o outro seguindo a surpreendente decisão de Tony Stark (Robert Downey Jr.) em apoio à supervisão e contagem do governo.
Capitão América 3 tem direção dos irmãos Joe e Anthony Russo, produção de Kevin Feige e grande elenco formado por Scarlett Johansson (Viúva Negra), Sebastian Stan (Soldado Invernal), Anthony Mackie (Falcão), Emily Van Camp (Agente 13), Don Cheadle (Máquina de Combate), Jeremy Renner (Gavião Arqueiro), Chadwick Boseman (Pantera Negra), Paul Bettany (Visão), Elizabeth Olsen (Feiticeira Escarlate), Pail Rudd (Homem-Formiga), Frank Grillo (Ossos Cruzados), William Hurt (General Thunderbolt) e Daniel Brühl (Barão Zenom).
Disponível em: http://www.adorocinema.com/noticias/filmes/noticia118069/. Acesso em: 02.11.2018.
Tendo como base a sinopse acima, é correto afirmar que este gênero textual apresenta muitas semelhanças temáticas e estruturais com
TEXTO
Sons que confortam
Martha Medeiros
Eram quatro da manhã quando seu pai sofreu
um colapso cardíaco. Só estavam os três na
casa: o pai, a mãe e ele, um garoto de 13
anos. Chamaram o médico da família. E
[5] aguardaram. E aguardaram. E aguardaram.
Até que o garoto escutou um barulho lá fora. É
ele que conta, hoje, adulto: Nunca na vida
ouvira um som mais lindo, mais calmante, do
que os pneus daquele carro amassando as
[10] folhas de outono empilhadas junto ao meio-
fio.
Inesquecível, para o menino, foi ouvir o som
do carro do médico se aproximando, o homem
que salvaria seu pai. Na mesma hora em que li
[15] esse relato, imaginei um sem-número de sons
que nos confortam. A começar pelo choro na
sala de parto. Seu filho nasceu. E o mais
aliviante para pais que possuem adolescentes
baladeiros: o barulho da chave abrindo a
[20] fechadura da porta. Seu filho voltou.
E pode parecer mórbido para uns,
masoquismo para outros, mas há quem mate
a saudade assim: ouvindo pela enésima vez o
recado na secretária eletrônica de alguém que
[25] já morreu.
Deixando a categoria dos sons magnânimos
para a dos sons cotidianos: a voz no alto-
falante do aeroporto dizendo que a aeronave
já se encontra em solo e o embarque será
[30] feito dentro de poucos minutos.
O sinal, dentro do teatro, avisando que as
luzes serão apagadas e o espetáculo irá
começar.
O telefone tocando exatamente no horário que
[35] se espera, conforme o combinado. Até a
musiquinha que antecede a chamada a cobrar
pode ser bem-vinda, se for grande a
ansiedade para se falar com alguém distante.
O barulho da chuva forte no meio da
[40] madrugada, quando você está no quentinho da
sua cama.
Uma conversa em outro idioma na mesa ao
lado da sua, provocando a falsa sensação de
que você está viajando, de férias em algum
[45] lugar estrangeiro. E estando em algum lugar
estrangeiro, ouvir o seu idioma natal sendo
falado por alguém que passou, fazendo você
lembrar que o mundo não é tão vasto assim.
O toque do interfone quando se aguarda
[50] ansiosamente a chegada do namorado. Ou
mesmo a chegada da pizza.
O aviso sonoro de que entrou um torpedo no
seu celular.
A sirene da fábrica anunciando o fim de mais
[55] um dia de trabalho.
O sinal da hora do recreio.
A música que você mais gosta tocando no
rádio do carro. Aumente o volume.
O aplauso depois que você, nervoso, falou em
[60] público para dezenas de desconhecidos.
O primeiro eu te amo dito por quem você
também começou a amar.
E o mais raro de todos: o silêncio absoluto.
MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. São Paulo: L&PM Editores, 2011.
Considerando o propósito da crônica de Martha Medeiros, assinale a afirmação verdadeira.
TEXTO
Sons que confortam
Martha Medeiros
Eram quatro da manhã quando seu pai sofreu
um colapso cardíaco. Só estavam os três na
casa: o pai, a mãe e ele, um garoto de 13
anos. Chamaram o médico da família. E
[5] aguardaram. E aguardaram. E aguardaram.
Até que o garoto escutou um barulho lá fora. É
ele que conta, hoje, adulto: Nunca na vida
ouvira um som mais lindo, mais calmante, do
que os pneus daquele carro amassando as
[10] folhas de outono empilhadas junto ao meio-
fio.
Inesquecível, para o menino, foi ouvir o som
do carro do médico se aproximando, o homem
que salvaria seu pai. Na mesma hora em que li
[15] esse relato, imaginei um sem-número de sons
que nos confortam. A começar pelo choro na
sala de parto. Seu filho nasceu. E o mais
aliviante para pais que possuem adolescentes
baladeiros: o barulho da chave abrindo a
[20] fechadura da porta. Seu filho voltou.
E pode parecer mórbido para uns,
masoquismo para outros, mas há quem mate
a saudade assim: ouvindo pela enésima vez o
recado na secretária eletrônica de alguém que
[25] já morreu.
Deixando a categoria dos sons magnânimos
para a dos sons cotidianos: a voz no alto-
falante do aeroporto dizendo que a aeronave
já se encontra em solo e o embarque será
[30] feito dentro de poucos minutos.
O sinal, dentro do teatro, avisando que as
luzes serão apagadas e o espetáculo irá
começar.
O telefone tocando exatamente no horário que
[35] se espera, conforme o combinado. Até a
musiquinha que antecede a chamada a cobrar
pode ser bem-vinda, se for grande a
ansiedade para se falar com alguém distante.
O barulho da chuva forte no meio da
[40] madrugada, quando você está no quentinho da
sua cama.
Uma conversa em outro idioma na mesa ao
lado da sua, provocando a falsa sensação de
que você está viajando, de férias em algum
[45] lugar estrangeiro. E estando em algum lugar
estrangeiro, ouvir o seu idioma natal sendo
falado por alguém que passou, fazendo você
lembrar que o mundo não é tão vasto assim.
O toque do interfone quando se aguarda
[50] ansiosamente a chegada do namorado. Ou
mesmo a chegada da pizza.
O aviso sonoro de que entrou um torpedo no
seu celular.
A sirene da fábrica anunciando o fim de mais
[55] um dia de trabalho.
O sinal da hora do recreio.
A música que você mais gosta tocando no
rádio do carro. Aumente o volume.
O aplauso depois que você, nervoso, falou em
[60] público para dezenas de desconhecidos.
O primeiro eu te amo dito por quem você
também começou a amar.
E o mais raro de todos: o silêncio absoluto.
MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. São Paulo: L&PM Editores, 2011.
Em relação às particularidades do estilo adotado na crônica Sons confortantes, NÃO é lícito dizer que
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Sons que confortam
Martha Medeiros
Eram quatro da manhã quando seu pai sofreu
um colapso cardíaco. Só estavam os três na
casa: o pai, a mãe e ele, um garoto de 13
anos. Chamaram o médico da família. E
[5] aguardaram. E aguardaram. E aguardaram.
Até que o garoto escutou um barulho lá fora. É
ele que conta, hoje, adulto: Nunca na vida
ouvira um som mais lindo, mais calmante, do
que os pneus daquele carro amassando as
[10] folhas de outono empilhadas junto ao meio-
fio.
Inesquecível, para o menino, foi ouvir o som
do carro do médico se aproximando, o homem
que salvaria seu pai. Na mesma hora em que li
[15] esse relato, imaginei um sem-número de sons
que nos confortam. A começar pelo choro na
sala de parto. Seu filho nasceu. E o mais
aliviante para pais que possuem adolescentes
baladeiros: o barulho da chave abrindo a
[20] fechadura da porta. Seu filho voltou.
E pode parecer mórbido para uns,
masoquismo para outros, mas há quem mate
a saudade assim: ouvindo pela enésima vez o
recado na secretária eletrônica de alguém que
[25] já morreu.
Deixando a categoria dos sons magnânimos
para a dos sons cotidianos: a voz no alto-
falante do aeroporto dizendo que a aeronave
já se encontra em solo e o embarque será
[30] feito dentro de poucos minutos.
O sinal, dentro do teatro, avisando que as
luzes serão apagadas e o espetáculo irá
começar.
O telefone tocando exatamente no horário que
[35] se espera, conforme o combinado. Até a
musiquinha que antecede a chamada a cobrar
pode ser bem-vinda, se for grande a
ansiedade para se falar com alguém distante.
O barulho da chuva forte no meio da
[40] madrugada, quando você está no quentinho da
sua cama.
Uma conversa em outro idioma na mesa ao
lado da sua, provocando a falsa sensação de
que você está viajando, de férias em algum
[45] lugar estrangeiro. E estando em algum lugar
estrangeiro, ouvir o seu idioma natal sendo
falado por alguém que passou, fazendo você
lembrar que o mundo não é tão vasto assim.
O toque do interfone quando se aguarda
[50] ansiosamente a chegada do namorado. Ou
mesmo a chegada da pizza.
O aviso sonoro de que entrou um torpedo no
seu celular.
A sirene da fábrica anunciando o fim de mais
[55] um dia de trabalho.
O sinal da hora do recreio.
A música que você mais gosta tocando no
rádio do carro. Aumente o volume.
O aplauso depois que você, nervoso, falou em
[60] público para dezenas de desconhecidos.
O primeiro eu te amo dito por quem você
também começou a amar.
E o mais raro de todos: o silêncio absoluto.
MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. São Paulo: L&PM Editores, 2011.
A repetição da expressão “E aguardaram. E aguardaram. E aguardaram” (linhas 04-05) imprime ao trecho de onde ela foi extraída o sentido de
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Sons que confortam
Martha Medeiros
Eram quatro da manhã quando seu pai sofreu
um colapso cardíaco. Só estavam os três na
casa: o pai, a mãe e ele, um garoto de 13
anos. Chamaram o médico da família. E
[5] aguardaram. E aguardaram. E aguardaram.
Até que o garoto escutou um barulho lá fora. É
ele que conta, hoje, adulto: Nunca na vida
ouvira um som mais lindo, mais calmante, do
que os pneus daquele carro amassando as
[10] folhas de outono empilhadas junto ao meio-
fio.
Inesquecível, para o menino, foi ouvir o som
do carro do médico se aproximando, o homem
que salvaria seu pai. Na mesma hora em que li
[15] esse relato, imaginei um sem-número de sons
que nos confortam. A começar pelo choro na
sala de parto. Seu filho nasceu. E o mais
aliviante para pais que possuem adolescentes
baladeiros: o barulho da chave abrindo a
[20] fechadura da porta. Seu filho voltou.
E pode parecer mórbido para uns,
masoquismo para outros, mas há quem mate
a saudade assim: ouvindo pela enésima vez o
recado na secretária eletrônica de alguém que
[25] já morreu.
Deixando a categoria dos sons magnânimos
para a dos sons cotidianos: a voz no alto-
falante do aeroporto dizendo que a aeronave
já se encontra em solo e o embarque será
[30] feito dentro de poucos minutos.
O sinal, dentro do teatro, avisando que as
luzes serão apagadas e o espetáculo irá
começar.
O telefone tocando exatamente no horário que
[35] se espera, conforme o combinado. Até a
musiquinha que antecede a chamada a cobrar
pode ser bem-vinda, se for grande a
ansiedade para se falar com alguém distante.
O barulho da chuva forte no meio da
[40] madrugada, quando você está no quentinho da
sua cama.
Uma conversa em outro idioma na mesa ao
lado da sua, provocando a falsa sensação de
que você está viajando, de férias em algum
[45] lugar estrangeiro. E estando em algum lugar
estrangeiro, ouvir o seu idioma natal sendo
falado por alguém que passou, fazendo você
lembrar que o mundo não é tão vasto assim.
O toque do interfone quando se aguarda
[50] ansiosamente a chegada do namorado. Ou
mesmo a chegada da pizza.
O aviso sonoro de que entrou um torpedo no
seu celular.
A sirene da fábrica anunciando o fim de mais
[55] um dia de trabalho.
O sinal da hora do recreio.
A música que você mais gosta tocando no
rádio do carro. Aumente o volume.
O aplauso depois que você, nervoso, falou em
[60] público para dezenas de desconhecidos.
O primeiro eu te amo dito por quem você
também começou a amar.
E o mais raro de todos: o silêncio absoluto.
MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. São Paulo: L&PM Editores, 2011.
A autora da crônica cria duas categorias para classificar os sons com que nos deparamos no dia a dia: sons magnânimos e sons cotidianos. Leia os trechos da crônica apresentados a seguir e escreva SM se o trecho pertencer à categoria do som magnânimo ou SC se fizer parte da categoria do som cotidiano.
( ) “O sinal da hora do recreio.” (linha 56)
( ) “O primeiro eu te amo dito por quem você também começou a amar.” (linhas 61-62)
( ) “[...] o barulho da chave abrindo a fechadura da porta. Seu filho voltou.” (linhas 19-20)
( ) “[...] o recado na secretária eletrônica de alguém que já morreu.” (linhas 23-25)
( ) “O toque do interfone quando se aguarda ansiosamente a chegada do namorado.” (linhas 49-50)
A sequência correta, de cima para baixo, é:
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Sons que confortam
Martha Medeiros
Eram quatro da manhã quando seu pai sofreu
um colapso cardíaco. Só estavam os três na
casa: o pai, a mãe e ele, um garoto de 13
anos. Chamaram o médico da família. E
[5] aguardaram. E aguardaram. E aguardaram.
Até que o garoto escutou um barulho lá fora. É
ele que conta, hoje, adulto: Nunca na vida
ouvira um som mais lindo, mais calmante, do
que os pneus daquele carro amassando as
[10] folhas de outono empilhadas junto ao meio-
fio.
Inesquecível, para o menino, foi ouvir o som
do carro do médico se aproximando, o homem
que salvaria seu pai. Na mesma hora em que li
[15] esse relato, imaginei um sem-número de sons
que nos confortam. A começar pelo choro na
sala de parto. Seu filho nasceu. E o mais
aliviante para pais que possuem adolescentes
baladeiros: o barulho da chave abrindo a
[20] fechadura da porta. Seu filho voltou.
E pode parecer mórbido para uns,
masoquismo para outros, mas há quem mate
a saudade assim: ouvindo pela enésima vez o
recado na secretária eletrônica de alguém que
[25] já morreu.
Deixando a categoria dos sons magnânimos
para a dos sons cotidianos: a voz no alto-
falante do aeroporto dizendo que a aeronave
já se encontra em solo e o embarque será
[30] feito dentro de poucos minutos.
O sinal, dentro do teatro, avisando que as
luzes serão apagadas e o espetáculo irá
começar.
O telefone tocando exatamente no horário que
[35] se espera, conforme o combinado. Até a
musiquinha que antecede a chamada a cobrar
pode ser bem-vinda, se for grande a
ansiedade para se falar com alguém distante.
O barulho da chuva forte no meio da
[40] madrugada, quando você está no quentinho da
sua cama.
Uma conversa em outro idioma na mesa ao
lado da sua, provocando a falsa sensação de
que você está viajando, de férias em algum
[45] lugar estrangeiro. E estando em algum lugar
estrangeiro, ouvir o seu idioma natal sendo
falado por alguém que passou, fazendo você
lembrar que o mundo não é tão vasto assim.
O toque do interfone quando se aguarda
[50] ansiosamente a chegada do namorado. Ou
mesmo a chegada da pizza.
O aviso sonoro de que entrou um torpedo no
seu celular.
A sirene da fábrica anunciando o fim de mais
[55] um dia de trabalho.
O sinal da hora do recreio.
A música que você mais gosta tocando no
rádio do carro. Aumente o volume.
O aplauso depois que você, nervoso, falou em
[60] público para dezenas de desconhecidos.
O primeiro eu te amo dito por quem você
também começou a amar.
E o mais raro de todos: o silêncio absoluto.
MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. São Paulo: L&PM Editores, 2011.
Em função de uma linguagem mais simples e coloquial, a crônica, muitas vezes, pode “desrespeitar” a norma gramatical própria do uso culto da escrita formal da língua, o que pode ser observado no texto de Martha Medeiros na seguinte passagem: