A radicalização política dos anos 60 foi dessa gente jovem. Os jovens radicais eram liderados por membros de seu grupo de pares. Isso se aplicava visivelmente aos movimentos estudantis mundiais, mas onde estes provocaram motins operários em massa, como na França e na Itália em 1968-9, a iniciativa também veio de jovens operários. Ninguém, com as limitações da vida real, poderia ter idealizado os slogans confiantes, mas patentemente absurdos, dos dias parisienses de maio de 1968, nem do “outono quente” de 1969: “tutto e súbito”, queremos tudo e já.
(Eric J. Hobsbawm. Era dos extremos: o breve século XX, 1995. Adaptado.)
Considerando o conteúdo do excerto e conhecimentos sobre os anos cinquenta e sessenta do século passado, observa- -se que