No Recife, em Pernambuco, há quase 500 anos, originou-se uma avançada “civilização do açúcar”, forjada na mão de obra de negros escravizados sobre os massapés da Zona da Mata, onde açúcar e frutas nativas andam de mãos dadas.
Caju, umbu, ubaia, pitanga, guabiraba e muitas outras frutas podem ser comidas frescas, mas viram doces, licores e compotas, “tudo à moda de Pernambuco”. Caju é doce de praia, feito em calda ou em passa. Umbu ou imbu é doce sertanejo e a fruta dá até uma bebida: a saborosa umbuzada feita com leite. Da guabiraba, frutinha cada vez mais rara na Zona da Mata, faz-se o doce que só se come uma vez por ano, por conta da safra curta. Existem até doces de Carnaval.
O São João é o palco principal de todos os bolos, doces e afins: canjica, munguzá, bolo pé-de-moleque, manuê, bolo de macaxeira, bolos de milho de todos os jeitos, arroz-doce e mais uma infinidade de guloseimas.
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A partir das informações apresentadas no texto, é correto afirmar que