Nas últimas décadas, a humanidade investiu dezenas de bilhões de reais na construção de equipamentos que colaborassem para uma compreensão mais profunda do Cosmo. São exemplos disso os telescópios Hubble, VLT e ELT; o acelerador de partículas LHC; e o novo projeto da NASA: o telescópio espacial James Webb (JW), com lançamento previsto para 2020. O JW possui um espelho primário de impressionantes 6,5 m de diâmetro, e óptica ativa, ou seja, as placas hexagonais, que compõem o espelho, podem ser ajustadas individualmente. O projeto é colocá-lo em órbita do Sol, no segundo ponto de Lagrange (L2), a cerca de 1,5 milhões de km da Terra, onde os períodos orbitais do telescópio e da Terra se igualam. Com isso, o telescópio contará com um bloqueio da luz do Sol, da Terra e da Lua, protegendo-o de radiações indesejadas.
Sobre o projeto JW, são feitas as seguintes afirmações:
I. O espelho primário utilizado deve refletir a radiação para um ponto onde se capta a imagem e, portanto, deve ser um espelho côncavo.
II. Basicamente, o princípio de funcionamento de um telescópio é coletar radiação; assim, quanto maior a área refletora do seu espelho primário, mais radiação se concentra nos sensores do telescópio.
III. No L2, a força gravitacional que o Sol exerce sobre o JW será muito maior do que a força que o JW fará no Sol; por isso o Sol não sentirá nenhum efeito de sua presença.
IV. A escolha de L2 se deve ao fato de a força resultante sobre o JW se anular, garantindo que ele ficará protegido, ampliando a nitidez das imagens captadas.
É correto o que se afirma em