Estudar é também uma arte e, como tal, depende muito da motivação. Estudioso é quem tem motivação própria para estudar. O que seria – como é para a grande maioria das pessoas – chato passa a ter sentido e preencher o sentido da vida. Motivação não implica necessariamente prazer, em especial prazer físico imediato. Não se estuda apenas o que dá prazer. É inevitável estudar também o que não nos dá prazer, se isto for importante. Estudo é também trabalho, dedicação, esforço, renúncia. Tudo o que se faz com prazer é mais fácil. Mas a vida não se reduz a prazer. Seria fútil. Não segue que o estudo mais proveitoso seja o mais estafante. Segue apenas que estudar pode acarretar sacrifício. E isto faz parte da vida também.
(Texto adaptado de DEMO, Pedro. Metodologia para quem quer aprender. São Paulo: Atlas, 2008, p.9.)
A partir da leitura do texto é correto inferir que: