Leia os TEXTOS para responder à questão.
TEXTO 1
PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
(...)
Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão
(...)
Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
(...)
VANDRÉ, Geraldo. Pra não dizer que não falei das flores. Disponível em: . Acesso em: 25 maio 2019 (adaptado).
TEXTO 2
CAMINHANDO & CANTANDO
GOMES, Clara. Caminhando & Cantando. Disponível em:http://bichinhosdejardim.com/caminhandocantando/. Acesso em: 25 maio 2019 (adaptado).
Considerando questões de variação linguística, contexto e interlocução presentes nos TEXTOS 1 e 2, assinale a alternativa CORRETA.
Leia o TEXTO para responder à questão.
TEXTO
A GESTÃO DE ESPAÇOS AMBIENTAIS PROTEGIDOS
(1) O meio ambiente é um bem de uso comum do povo. Deve o poder público e a coletividade defendê-lo e preservá-lo. Quanto ao poder público, incumbe, especialmente, preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais; prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do país; dentre outras medidas. Nesse intuito, destaca-se como medida de execução desse dever a definição de espaços territoriais especialmente protegidos.
(2) De fato, a legislação ambiental brasileira é pródiga em estabelecer uma disciplina territorial, fixando, em áreas de domínio público e privado, espaços protegidos, em que o uso é limitado ou proibido. Em linhas gerais, os espaços protegidos são criados por três diferentes formas. Em primeiro lugar, há espaços protegidos criados por lei, correspondentes às limitações e à utilização da propriedade privada – é o caso das áreas de preservação permanente e de reserva legal. Em segundo lugar, há espaços protegidos criados por ato dos proprietários, as RPPNs (Reservas Particulares do Patrimônio Natural) e as servidões ambientais. Por último, há os espaços protegidos criados por ato do poder público, que são as unidades de conservação e as áreas de interesse ecológico. Cada um desses espaços protegidos submete-se a um regime de proteção, correspondente a uma finalidade socioambiental fixada pela legislação.
(3) A definição de espaços protegidos é uma estratégia de proteção ambiental de escolhas radicais. Tratase de uma limitação de usos do território que, na maior parte das vezes, é feita sem considerar a necessária equalização de interesses sobre o território, causando conflitos excessivos e desnecessários. É evidente que a criação de unidades de conservação, por exemplo, pode se mostrar importante ferramenta para a conservação da biodiversidade e para a manutenção de processos ecológicos. A imposição dos seus limites sob o território não pode ser feita, no entanto, como mera regra de exclusão das populações locais e situadas em seu entorno.
(4) Essa situação mostra-se agravada quando a imposição de proibições, embargos ou limites absolutos é feita pelo poder judiciário, nos termos de um conflito limitado ao presente nos autos de um processo judicial, no qual a participação limita-se às partes, sem, necessariamente, considerar todas as populações envolvidas na decisão e impactadas pelo precedente. Na maior parte das vezes, o judiciário impõe soluções de ruptura, que não podem contemplar vias alternativas, considerando a peculiaridade do fato ou as tecnologias disponíveis para conciliar os interesses ambientais com os da sustentabilidade.
(5) Diferentemente do que acontece com a definição dos espaços protegidos, que é uma previsão estática de limitação de usos, a sustentabilidade necessita de uma governança dinâmica, que possa equilibrar riscos e alterações da situação ambiental com benefícios sociais das intervenções humanas no ambiente. Essa análise é incompatível com regras predefinidas, estanques, ou com a solução binária decorrente dos processos judiciais.
BUENO, Francisco de Godoy. A gestão de espaços ambientais protegidos. Jornal Gazeta do Povo. Publicado em 22 maio 2019.https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/a-gestao-de-espacosambientais-protegidos/. Acesso em: 25 maio 2019 (adaptado).
No domínio jornalístico, circulam diversos gêneros textuais, com suas características linguísticas, como a sequência tipológica predominante, e discursivas, como elementos constituintes do gênero em si. Sobre o TEXTO, que é jornalístico, analise as proposições que seguem e assinale a alternativa CORRETA.
I. No TEXTO, o autor defende o seu ponto de vista através da utilização de argumentos, característica comum do gênero ao qual pertence: artigo de opinião.
II. O viés informativo do TEXTO, que é uma notícia de jornal, conduz a sua escrita com uma sequência tipológica predominantemente narrativa e explicativa dos fatos.
III. No terceiro parágrafo, o uso dos termos “excessivos e desnecessários” constitui um exemplo de momento em que do autor expõe a sua opinião acerca dos conflitos de interesses sobre determinados territórios.
IV. A reportagem que constitui o TEXTO traz explicações baseadas em argumentos de autoridade, e um exemplo desses argumentos está no quarto parágrafo, quando o autor menciona o poder judiciário.
V. Ao informar, no quinto parágrafo, o que a sustentabilidade necessita para que seja possível equilibrar riscos e alterações da situação ambiental, o autor do TEXTO instrui o leitor, fazendo injunções para que se alcancem os benefícios sociais das intervenções humanas no ambiente.
Estão CORRETAS, apenas, as proposições
Leia o TEXTO para responder à questão.
TEXTO
A GESTÃO DE ESPAÇOS AMBIENTAIS PROTEGIDOS
(1) O meio ambiente é um bem de uso comum do povo. Deve o poder público e a coletividade defendê-lo e preservá-lo. Quanto ao poder público, incumbe, especialmente, preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais; prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do país; dentre outras medidas. Nesse intuito, destaca-se como medida de execução desse dever a definição de espaços territoriais especialmente protegidos.
(2) De fato, a legislação ambiental brasileira é pródiga em estabelecer uma disciplina territorial, fixando, em áreas de domínio público e privado, espaços protegidos, em que o uso é limitado ou proibido. Em linhas gerais, os espaços protegidos são criados por três diferentes formas. Em primeiro lugar, há espaços protegidos criados por lei, correspondentes às limitações e à utilização da propriedade privada – é o caso das áreas de preservação permanente e de reserva legal. Em segundo lugar, há espaços protegidos criados por ato dos proprietários, as RPPNs (Reservas Particulares do Patrimônio Natural) e as servidões ambientais. Por último, há os espaços protegidos criados por ato do poder público, que são as unidades de conservação e as áreas de interesse ecológico. Cada um desses espaços protegidos submete-se a um regime de proteção, correspondente a uma finalidade socioambiental fixada pela legislação.
(3) A definição de espaços protegidos é uma estratégia de proteção ambiental de escolhas radicais. Tratase de uma limitação de usos do território que, na maior parte das vezes, é feita sem considerar a necessária equalização de interesses sobre o território, causando conflitos excessivos e desnecessários. É evidente que a criação de unidades de conservação, por exemplo, pode se mostrar importante ferramenta para a conservação da biodiversidade e para a manutenção de processos ecológicos. A imposição dos seus limites sob o território não pode ser feita, no entanto, como mera regra de exclusão das populações locais e situadas em seu entorno.
(4) Essa situação mostra-se agravada quando a imposição de proibições, embargos ou limites absolutos é feita pelo poder judiciário, nos termos de um conflito limitado ao presente nos autos de um processo judicial, no qual a participação limita-se às partes, sem, necessariamente, considerar todas as populações envolvidas na decisão e impactadas pelo precedente. Na maior parte das vezes, o judiciário impõe soluções de ruptura, que não podem contemplar vias alternativas, considerando a peculiaridade do fato ou as tecnologias disponíveis para conciliar os interesses ambientais com os da sustentabilidade.
(5) Diferentemente do que acontece com a definição dos espaços protegidos, que é uma previsão estática de limitação de usos, a sustentabilidade necessita de uma governança dinâmica, que possa equilibrar riscos e alterações da situação ambiental com benefícios sociais das intervenções humanas no ambiente. Essa análise é incompatível com regras predefinidas, estanques, ou com a solução binária decorrente dos processos judiciais.
BUENO, Francisco de Godoy. A gestão de espaços ambientais protegidos. Jornal Gazeta do Povo. Publicado em 22 maio 2019.https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/a-gestao-de-espacosambientais-protegidos/. Acesso em: 25 maio 2019 (adaptado).
As regras de concordância promovem, em um texto, a correspondência harmoniosa entre as palavras e as expressões que o compõem; e as regras de regência, por sua vez, tratam das relações de dependência entre os termos que formam a oração e entre as orações que o constituem. Sobre sintaxe de concordância e de regência, analise as proposições a seguir, acerca de trechos do TEXTO 1, e assinale a alternativa CORRETA.
I. Em “há espaços protegidos criados por ato dos proprietários” e em “há os espaços protegidos criados por ato do poder público” (2º parágrafo), o verbo haver é impessoal e, portanto, intransitivo, podendo, por essa razão, ser grafado no singular.
II. No trecho “Deve o poder público e a coletividade defendê-lo e preservá-lo” (1º parágrafo), a forma verbal em destaque, por estar anteposta ao seu sujeito, pôde ser grafada no singular, concordando, apenas, com o núcleo mais próximo.
III. Em “Nesse intuito, destaca-se como medida de execução desse dever a definição de espaços territoriais especialmente protegidos” (1º parágrafo), o elemento destacado poderia ser pluralizado, concordando, dessa forma, com “espaços territoriais [...] protegidos”, e não haveria alteração de sentido no trecho.
IV. Em “há espaços protegidos criados por lei” e em “há espaços protegidos criados por ato dos proprietários” (2° parágrafo), se substituíssemos as formas do verbo “haver” pelas do verbo “existir”, este deveria ser grafado no plural, por não manter a impessoalidade daquele.
V. No trecho “a legislação ambiental brasileira é pródiga em estabelecer uma disciplina territorial” (2º parágrafo), a preposição foi utilizada devido à regência do adjetivo que a antecede, funcionando como elemento de ligação entre esse nome e o complemento que ele rege.
Estão CORRETAS, apenas, as proposições
Leia o TEXTO para responder à questão.
TEXTO
A GESTÃO DE ESPAÇOS AMBIENTAIS PROTEGIDOS
(1) O meio ambiente é um bem de uso comum do povo. Deve o poder público e a coletividade defendê-lo e preservá-lo. Quanto ao poder público, incumbe, especialmente, preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais; prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do país; dentre outras medidas. Nesse intuito, destaca-se como medida de execução desse dever a definição de espaços territoriais especialmente protegidos.
(2) De fato, a legislação ambiental brasileira é pródiga em estabelecer uma disciplina territorial, fixando, em áreas de domínio público e privado, espaços protegidos, em que o uso é limitado ou proibido. Em linhas gerais, os espaços protegidos são criados por três diferentes formas. Em primeiro lugar, há espaços protegidos criados por lei, correspondentes às limitações e à utilização da propriedade privada – é o caso das áreas de preservação permanente e de reserva legal. Em segundo lugar, há espaços protegidos criados por ato dos proprietários, as RPPNs (Reservas Particulares do Patrimônio Natural) e as servidões ambientais. Por último, há os espaços protegidos criados por ato do poder público, que são as unidades de conservação e as áreas de interesse ecológico. Cada um desses espaços protegidos submete-se a um regime de proteção, correspondente a uma finalidade socioambiental fixada pela legislação.
(3) A definição de espaços protegidos é uma estratégia de proteção ambiental de escolhas radicais. Tratase de uma limitação de usos do território que, na maior parte das vezes, é feita sem considerar a necessária equalização de interesses sobre o território, causando conflitos excessivos e desnecessários. É evidente que a criação de unidades de conservação, por exemplo, pode se mostrar importante ferramenta para a conservação da biodiversidade e para a manutenção de processos ecológicos. A imposição dos seus limites sob o território não pode ser feita, no entanto, como mera regra de exclusão das populações locais e situadas em seu entorno.
(4) Essa situação mostra-se agravada quando a imposição de proibições, embargos ou limites absolutos é feita pelo poder judiciário, nos termos de um conflito limitado ao presente nos autos de um processo judicial, no qual a participação limita-se às partes, sem, necessariamente, considerar todas as populações envolvidas na decisão e impactadas pelo precedente. Na maior parte das vezes, o judiciário impõe soluções de ruptura, que não podem contemplar vias alternativas, considerando a peculiaridade do fato ou as tecnologias disponíveis para conciliar os interesses ambientais com os da sustentabilidade.
(5) Diferentemente do que acontece com a definição dos espaços protegidos, que é uma previsão estática de limitação de usos, a sustentabilidade necessita de uma governança dinâmica, que possa equilibrar riscos e alterações da situação ambiental com benefícios sociais das intervenções humanas no ambiente. Essa análise é incompatível com regras predefinidas, estanques, ou com a solução binária decorrente dos processos judiciais.
BUENO, Francisco de Godoy. A gestão de espaços ambientais protegidos. Jornal Gazeta do Povo. Publicado em 22 maio 2019.https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/a-gestao-de-espacosambientais-protegidos/. Acesso em: 25 maio 2019 (adaptado).
Diversos processos coesivos são utilizados no TEXTO. Acerca deles, analise as proposições abaixo e assinale a alternativa CORRETA.
I. No trecho “Deve o poder público e a coletividade defendê-lo e preservá-lo” (1º parágrafo), o pronome enclítico destacado retoma “meio ambiente” e caracteriza a coesão lexical, por funcionar como sinônimo da expressão que substitui.
II. Em “destaca-se como medida de execução desse dever a definição de espaços territoriais especialmente protegidos” (1º parágrafo), o termo que se encontra em destaque promove, anaforicamente, a coesão referencial.
III. Em “Quanto ao poder público, incumbe, especialmente” (1º parágrafo), a forma verbal em destaque é suprimida no restante do período, caracterizando a coesão por elipse.
IV. No trecho “A imposição dos seus limites sob o território” (3º parágrafo), o pronome possessivo em destaque faz uma referência anafórica aos “processos ecológicos” mencionados no período anterior.
V. No segundo parágrafo, as expressões “Em primeiro lugar”, “Em segundo lugar” e “Por último” funcionam como operadores que organizam a argumentação, favorecendo a coesão e a progressão textual.
Estão CORRETAS, apenas, as proposições
Leia o TEXTO para responder à questão.
TEXTO
A GESTÃO DE ESPAÇOS AMBIENTAIS PROTEGIDOS
(1) O meio ambiente é um bem de uso comum do povo. Deve o poder público e a coletividade defendê-lo e preservá-lo. Quanto ao poder público, incumbe, especialmente, preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais; prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do país; dentre outras medidas. Nesse intuito, destaca-se como medida de execução desse dever a definição de espaços territoriais especialmente protegidos.
(2) De fato, a legislação ambiental brasileira é pródiga em estabelecer uma disciplina territorial, fixando, em áreas de domínio público e privado, espaços protegidos, em que o uso é limitado ou proibido. Em linhas gerais, os espaços protegidos são criados por três diferentes formas. Em primeiro lugar, há espaços protegidos criados por lei, correspondentes às limitações e à utilização da propriedade privada – é o caso das áreas de preservação permanente e de reserva legal. Em segundo lugar, há espaços protegidos criados por ato dos proprietários, as RPPNs (Reservas Particulares do Patrimônio Natural) e as servidões ambientais. Por último, há os espaços protegidos criados por ato do poder público, que são as unidades de conservação e as áreas de interesse ecológico. Cada um desses espaços protegidos submete-se a um regime de proteção, correspondente a uma finalidade socioambiental fixada pela legislação.
(3) A definição de espaços protegidos é uma estratégia de proteção ambiental de escolhas radicais. Tratase de uma limitação de usos do território que, na maior parte das vezes, é feita sem considerar a necessária equalização de interesses sobre o território, causando conflitos excessivos e desnecessários. É evidente que a criação de unidades de conservação, por exemplo, pode se mostrar importante ferramenta para a conservação da biodiversidade e para a manutenção de processos ecológicos. A imposição dos seus limites sob o território não pode ser feita, no entanto, como mera regra de exclusão das populações locais e situadas em seu entorno.
(4) Essa situação mostra-se agravada quando a imposição de proibições, embargos ou limites absolutos é feita pelo poder judiciário, nos termos de um conflito limitado ao presente nos autos de um processo judicial, no qual a participação limita-se às partes, sem, necessariamente, considerar todas as populações envolvidas na decisão e impactadas pelo precedente. Na maior parte das vezes, o judiciário impõe soluções de ruptura, que não podem contemplar vias alternativas, considerando a peculiaridade do fato ou as tecnologias disponíveis para conciliar os interesses ambientais com os da sustentabilidade.
(5) Diferentemente do que acontece com a definição dos espaços protegidos, que é uma previsão estática de limitação de usos, a sustentabilidade necessita de uma governança dinâmica, que possa equilibrar riscos e alterações da situação ambiental com benefícios sociais das intervenções humanas no ambiente. Essa análise é incompatível com regras predefinidas, estanques, ou com a solução binária decorrente dos processos judiciais.
BUENO, Francisco de Godoy. A gestão de espaços ambientais protegidos. Jornal Gazeta do Povo. Publicado em 22 maio 2019.https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/a-gestao-de-espacosambientais-protegidos/. Acesso em: 25 maio 2019 (adaptado).
Sobre a sintaxe de regência e a ocorrência do fenômeno crase no TEXTO 1, analise as proposições abaixo e assinale a alternativa CORRETA.
I. Em “correspondentes às limitações e à utilização da propriedade privada” (2º parágrafo), a crase ocorreu porque o termo em destaque exige, devido à regra de regência nominal, a preposição “a” para ligar-se aos seus complementos, determinados pelo artigo “a”.
II. No trecho “correspondente a uma finalidade socioambiental (2º parágrafo)”, devido ao fato do termo em destaque estar diante de artigo indefinido feminino, o uso do acento grave indicativo de crase é facultativo e pode, portanto, não ocorrer.
III. No trecho “a participação limita-se às partes” (4º parágrafo), a forma verbal destacada liga-se, pela preposição “a”, ao seu complemento, o qual é feminino e possui o artigo definido “a” como determinante, o que provoca a ocorrência da crase.
IV. No trecho “Quanto ao poder público” (1º parágrafo), se substituíssemos a forma verbal destacada pela expressão “bancada governamental”, haveria crase e o uso do acento grave seria obrigatório.
V. Em “é feita sem considerar a necessária equalização de interesses” (3º parágrafo), o acento grave não foi utilizado pela fusão da preposição “a” com o artigo definido “a” ter acontecido após um verbo no infinitivo, o que impede a ocorrência do fenômeno da crase.
Estão CORRETAS, apenas, as proposições
Leia os TEXTOS para responder à questão.
TEXTO 1
PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
(...)
Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão
(...)
Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
(...)
VANDRÉ, Geraldo. Pra não dizer que não falei das flores. Disponível em: . Acesso em: 25 maio 2019 (adaptado).
TEXTO 2
CAMINHANDO & CANTANDO
GOMES, Clara. Caminhando & Cantando. Disponível em:http://bichinhosdejardim.com/caminhandocantando/. Acesso em: 25 maio 2019 (adaptado).
O caráter dialógico da linguagem possibilita o estabelecimento de interações entre textos.
Ao fazer alusão à canção de Geraldo Vandré, em sua tirinha, a autora