Texto para a questão.
Salta à vista, na abordagem da ética e da
verdade do paciente, que se fica, mais uma vez, diante da
pergunta feita por Pôncio Pilatos a Jesus Cristo,
encarando, como estava, um homem pleno de sua
[5] verdade, portanto de uma determinada sorte de verdade;
Pilatos, pois, perguntou: “O que é a verdade?” E é
evidente que um e outro detinham e se cingiam a
verdades díspares.
É corrente a afirmação de que muitos
[10] pacientes não querem saber a verdade de sua doença,
quando grave, ou que procuram, de toda maneira,
enganar-se. Acredita-se que o médico não deva ser
cúmplice dessa tendência, salvo se a verdade proferida
dos fatos for mais deletéria do que a sua exclusão. (...)
[15] Ademais, a mentira piedosa, o engodo ou a não verdade
podem até redundar em escândalo, em atitudes ainda
mais dramáticas, ou se revestir de implicações de ordem
legal.
Disponível em: http://www.portalmedico.org.br/biblioteca_virtual/des_etic/21.htm. Acesso em: 2 de agosto de 2017.
Com base no texto, sobre a relação médico e paciente, no que diz respeito à verdade sobre a enfermidade, pode-se constatar que