Com a explosão dos smartphones, cerca de 10% dos brasileiros já são viciados digitais a ponto de não ficarem sem o aparelho e não pensarem em outra coisa. M é uma dessas pessoas que, ávida por novidades, está sempre de olho nos novos modelos lançados, sendo o tempo médio t, em anos, que ela leva para fazer a troca do aparelho em uso por um modelo mais avançado pode ser estimado pela soma das raízes do polinômio P(x) = 2x4 + mx3 – 7x2 + 12x + n, em que m e n são constantes reais.
Sabendo-se que P(x) é divisível por Q(x) = x2 – 3x + 2, pode-se afirmar que t é igual a
Vários princípios são fundamentais para garantir que a web continue cada vez mais valiosa. O princípio de design essencial à utilidade e ao crescimento é a universalidade. Quando as pessoas criam um link, devem poder relacioná-lo a qualquer coisa que desejem, independentemente do hardware de que dispõem (computador fixo ou móvel, de tela grande ou pequena), do idioma que falam, do software usado, ou do tipo de conexão à internet (com ou sem fio). A web deve ser acessível a deficientes. Deve funcionar com qualquer formato de informação (documentos ou dados), de qualquer qualidade – seja um tweet bobo ou uma peça erudita.
O URI é a chave da universalidade – originalmente esse esquema de nomeação foi denominado como Universal Resource Identifier, mas, depois, ele se tornou mais conhecido como URL, ou Uniform Resource Locator – e permite que você siga qualquer link, independentemente do conteúdo a que ele remete, ou de quem publica esse conteúdo. Os links agregam valor ao conteúdo da web, tornando-a um espaço interconectado de informação.
A liberdade de expressão também deve ser protegida. A web deve ser como um papel em branco: pronto para ser escrito, mas sem qualquer controle sobre o que é escrito. Neste ano, o Google acusou o governo chinês de entrar em seus databases para procurar e-mails de dissidentes. As alegadas invasões ocorreram depois que o Google resistiu à exigência do governo de censurar certos documentos.
Os governos totalitários não são os únicos a violar os direitos civis. Uma lei criada na França, em 2009, chamada Hadopi, autorizou uma nova agência com esse nome a desconectar qualquer domicílio da internet, por um ano, caso algum morador seja acusado de roubar músicas ou vídeos das empresas de mídia. Mas, após muita polêmica, o Conselho Constitucional da França exigiu, em outubro, que cada caso seja avaliado por um juiz antes que o acesso à internet seja revogado.
Como, de muitas formas, a web tornou-se crucial para nossas vidas e nosso trabalho, a desconexão representa uma forma de privação de liberdade. Se pudéssemos recorrer à Magna Carta, seria a hora de afirmar: “Nenhuma pessoa ou organização será privada da capacidade de se conectar a outras sem o devido processo legal e a presunção de inocência.
BERNERS-LEE, T. Vida longa à web. Disponível em : http:/www2. uol.com.br/sciam/reportagem/vida_longa_a_web.html. Acesso em: 12 set. 2013. Adaptado.
No mundo virtual nomes viram nicks, a linguagem usada é a das abreviações e as descrições das pessoas não são muito confiáveis. O termo CATFISH é usado para referir-se às pessoas enganadas por outras no mundo virtual e é título de uma série televisiva inspirada nesse tipo de situação.
Para criar um nick, a ser usado em um site de relacionamento, uma pessoa decidiu escolhê-lo dentre os anagramas do termo CATFISH.
Sendo a escolha aleatória, a probabilidade P de o nick começar e terminar com vogal é tal que
Duas pessoas mantêm uma longa amizade feita através de um site de relacionamento, mas não se conhecem pessoalmente. Como vivem em cidades C1 e C2, a milhares de quilômetros de distância, optaram por se encontrar em uma terceira cidade C3 equidistante de C1 e C2.
Se as três cidades forem representadas por pontos de um plano cartesiano, sendo C1 = , C2 = e C3 um ponto pertencente à reta de equação 15y + 8x = 20, então cada pessoa deverá percorrer uma distância, em km, aproximada de
O encéfalo humano – que reúne dentro da caixa craniana, o cérebro, o cerebelo e o tronco – é, até prova em contrário, o pedaço de matéria organizada mais complexa em todo o universo conhecido. Muitos consideram o encéfalo uma espécie de apogeu da evolução da vida, mas não deixa também de ser um triunfo da história da matéria que compõe o próprio Universo. Quase todos os átomos da Tabela Periódica foram gerados por nucleossíntese atômica no interior de antigas estrelas que depois explodiram como supernovas, liberando essa matéria que, então, pôde reorganizar-se em novas estrelas – agora, com planetas e moléculas de todo tipo. Sobre esse substrato material, a vida surgiu e se desenvolveu, pelo menos na Terra. Não podemos resistir à poética observação do astrônomo e divulgador da ciência Carl Sagan quando explica que somos basicamente a matéria das estrelas... contemplando a si mesma!
O tecido nervoso difere de todos os outros na medida em que, nele, a diferenciação é a regra.
A mente humana é um amálgama das diversas funções cognitivas do encéfalo que, além das sensações e movimentos, envolve atenção, processamento visuoespacial, funções executivas, emoções, sem se esquecer da memória e da linguagem. Homo sapiens adquiriu essas capacidades ao longo da evolução por seleção natural.
Uma preocupação crescente nos últimos anos é saber como o encéfalo humano está lidando com o novo ambiente onipresente das tecnologias digitais de comunicação – que, muito embora tenha revolucionado nossas vidas, cada vez consome mais tempo e envolvimento das pessoas, pelo menos daquelas que têm condições financeiras de acessá-lo (a maioria da humanidade nem sonha com isso). O ambiente de hoje não tem precedentes e, entre os principais responsáveis pelas mudanças comportamentais, são apontadas a internet – especialmente as redes sociais – e os videogames interativos. Embora haja aspectos positivos nesses recursos, suas limitações ficam exacerbadas com o uso prolongado, que também promove o estresse, ou mesmo, a dependência (análoga ao efeito de drogas). O chamado Transtorno de Dependência da Internet pode integrar a próxima edição do Manual dos Transtornos Psiquiátricos
(DSM-5). QUILLFELDT, J. O encéfalo e a era digital. Scientific American Brasil. São Paulo: Duetto, nº 128, ano 11, jan. 2013, p. 22. Adaptado.
Os irmãos X, Y e Z, de idades distintas, usam, cada um dos três, não necessariamente nessa ordem, um dispositivo diferente para acessar a internet – ultrabook, tablet e smartphone.
Considerando-se verdade que
• Y utiliza o smartphone.
• O mais velho não usa o ultrabook.
• X não é o irmão do meio e Z é o irmão caçula. Pode-se deduzir corretamente que
O encéfalo humano – que reúne dentro da caixa craniana, o cérebro, o cerebelo e o tronco – é, até prova em contrário, o pedaço de matéria organizada mais complexa em todo o universo conhecido. Muitos consideram o encéfalo uma espécie de apogeu da evolução da vida, mas não deixa também de ser um triunfo da história da matéria que compõe o próprio Universo. Quase todos os átomos da Tabela Periódica foram gerados por nucleossíntese atômica no interior de antigas estrelas que depois explodiram como supernovas, liberando essa matéria que, então, pôde reorganizar-se em novas estrelas – agora, com planetas e moléculas de todo tipo. Sobre esse substrato material, a vida surgiu e se desenvolveu, pelo menos na Terra. Não podemos resistir à poética observação do astrônomo e divulgador da ciência Carl Sagan quando explica que somos basicamente a matéria das estrelas... contemplando a si mesma!
O tecido nervoso difere de todos os outros na medida em que, nele, a diferenciação é a regra.
A mente humana é um amálgama das diversas funções cognitivas do encéfalo que, além das sensações e movimentos, envolve atenção, processamento visuoespacial, funções executivas, emoções, sem se esquecer da memória e da linguagem. Homo sapiens adquiriu essas capacidades ao longo da evolução por seleção natural.
Uma preocupação crescente nos últimos anos é saber como o encéfalo humano está lidando com o novo ambiente onipresente das tecnologias digitais de comunicação – que, muito embora tenha revolucionado nossas vidas, cada vez consome mais tempo e envolvimento das pessoas, pelo menos daquelas que têm condições financeiras de acessá-lo (a maioria da humanidade nem sonha com isso). O ambiente de hoje não tem precedentes e, entre os principais responsáveis pelas mudanças comportamentais, são apontadas a internet – especialmente as redes sociais – e os videogames interativos. Embora haja aspectos positivos nesses recursos, suas limitações ficam exacerbadas com o uso prolongado, que também promove o estresse, ou mesmo, a dependência (análoga ao efeito de drogas). O chamado Transtorno de Dependência da Internet pode integrar a próxima edição do Manual dos Transtornos Psiquiátricos
(DSM-5). QUILLFELDT, J. O encéfalo e a era digital. Scientific American Brasil. São Paulo: Duetto, nº 128, ano 11, jan. 2013, p. 22. Adaptado.
As consequências no uso excessivo do computador não são imediatas, são doenças que vêm ao longo do tempo e que aumentam o risco se o usuário utilizar o computador por muitas horas seguidas e diariamente. É comum, um usuário, após o uso contínuo do computador, sentir cansaço, dores de cabeça, irritação nos olhos e fadiga.
Dentre as medidas preventivas que podem ser tomadas para minimizar tais sintomas está o posicionamento correto do usuário frente ao monitor – a parte superior da tela deve estar diretamente à frente de seus olhos de modo que ao olhar para ela o usuário olhe levemente para baixo. Além disso, é recomendável que a distância da linha que passa pelo olhos do usuário até a tela tenha entre 50cm e 70cm.
Na figura, o ponto O indica à posição do olho do usuário frente à tela de um monitor, T, um ponto do extremo superior e P, um ponto do extremo inferior da tela.
Se um usuário se posicionar de tal modo que o ângulo TÔP tenha
um acréscimo a, tal que 0 < a < e cosa = , então a distância de O a T, em relação à posição inicial, terá