A tira de Mafalda traz, como principal eixo temático,
[1] Na última década, um número cada vez maior de
cientistas tem se esforçado para decifrar os segredos da
felicidade. Uma nova disciplina tem sido recentemente
desenvolvida, chamada de a “ciência da hedônica”. Esse
[5] termo denota a pesquisa científica quanto às fontes
da felicidade humana. De acordo com esses estudos,
até certo nível de riqueza, o sucesso material de fato
traz mais felicidade. Por exemplo, quando uma pessoa
progride de um estado de absoluta pobreza e miséria até
[10] o atendimento das suas necessidades de sobrevivência,
e desse nível de sobrevivência até uma vida confortável,
e depois de uma vida confortável até certo grau de
luxo, sua felicidade de fato aumenta. Contudo, após
certo ponto, mais bens materiais não trazem mais
[15] satisfação. O que importa a esta altura são os chamados
“fatores não materiais”, tais como companheirismo,
famílias harmoniosas, relacionamentos amorosos, e
uma sensação de se viver uma vida significativa. Nós,
enquanto seres humanos, temos fome não apenas de
[20] alimento para o corpo, mas também para a alma.
Acredito que o FIB (Felicidade Interna Bruta) é
vitalmente importante para este país atualmente, porque
o Brasil está se tornando uma potência mundial. Qual
caminho que o nosso país deveria seguir? Seria o
[25] curso traçado pelos EUA, onde o PIB aumentou três vezes
desde os anos 1950, mas onde a felicidade das pessoas
de fato declinou? Os americanos aumentaram sua
riqueza dramaticamente, mas, no processo, perderam
algo muito mais precioso – seu sentido de comunidade.
[30] E é exatamente isso que todas as pesquisas psicológicas
constatam ser a verdadeira e duradora fonte de felicidade:
laços harmoniosos e amorosos entre as pessoas. Será
que o Brasil quer ser uma superpotência como os EUA?
Ou será que o Brasil deveria optar por um caminho de
[35] desenvolvimento holístico e integrado, como esse que
o FIB representa, e mostrar um novo modelo para o
mundo? A hora para decidir isso é agora.
GUIMARÃES, Sebastião. O Jeito Certo de Ser Feliz. Disponível em: <http:// www.rhcentral.com.br/artigos/artigo.asp?cod_tema=3719>. Acesso em: 9 mar. 2014. Adaptado.
Quanto a esse texto, tendo em vista a perspectiva do locutor, é CORRETO
[1] Na última década, um número cada vez maior de
cientistas tem se esforçado para decifrar os segredos da
felicidade. Uma nova disciplina tem sido recentemente
desenvolvida, chamada de a “ciência da hedônica”. Esse
[5] termo denota a pesquisa científica quanto às fontes
da felicidade humana. De acordo com esses estudos,
até certo nível de riqueza, o sucesso material de fato
traz mais felicidade. Por exemplo, quando uma pessoa
progride de um estado de absoluta pobreza e miséria até
[10] o atendimento das suas necessidades de sobrevivência,
e desse nível de sobrevivência até uma vida confortável,
e depois de uma vida confortável até certo grau de
luxo, sua felicidade de fato aumenta. Contudo, após
certo ponto, mais bens materiais não trazem mais
[15] satisfação. O que importa a esta altura são os chamados
“fatores não materiais”, tais como companheirismo,
famílias harmoniosas, relacionamentos amorosos, e
uma sensação de se viver uma vida significativa. Nós,
enquanto seres humanos, temos fome não apenas de
[20] alimento para o corpo, mas também para a alma.
Acredito que o FIB (Felicidade Interna Bruta) é
vitalmente importante para este país atualmente, porque
o Brasil está se tornando uma potência mundial. Qual
caminho que o nosso país deveria seguir? Seria o
[25] curso traçado pelos EUA, onde o PIB aumentou três vezes
desde os anos 1950, mas onde a felicidade das pessoas
de fato declinou? Os americanos aumentaram sua
riqueza dramaticamente, mas, no processo, perderam
algo muito mais precioso – seu sentido de comunidade.
[30] E é exatamente isso que todas as pesquisas psicológicas
constatam ser a verdadeira e duradora fonte de felicidade:
laços harmoniosos e amorosos entre as pessoas. Será
que o Brasil quer ser uma superpotência como os EUA?
Ou será que o Brasil deveria optar por um caminho de
[35] desenvolvimento holístico e integrado, como esse que
o FIB representa, e mostrar um novo modelo para o
mundo? A hora para decidir isso é agora.
GUIMARÃES, Sebastião. O Jeito Certo de Ser Feliz. Disponível em: <http://www.rhcentral.com.br/artigos/artigo.asp?cod_tema=3719>. Acesso em: 9 mar.
Quanto a esse texto, tendo em vista a perspectiva do locutor, é correto afirmar:
[1] Na última década, um número cada vez maior de
cientistas tem se esforçado para decifrar os segredos da
felicidade. Uma nova disciplina tem sido recentemente
desenvolvida, chamada de a “ciência da hedônica”. Esse
[5] termo denota a pesquisa científica quanto às fontes
da felicidade humana. De acordo com esses estudos,
até certo nível de riqueza, o sucesso material de fato
traz mais felicidade. Por exemplo, quando uma pessoa
progride de um estado de absoluta pobreza e miséria até
[10] o atendimento das suas necessidades de sobrevivência,
e desse nível de sobrevivência até uma vida confortável,
e depois de uma vida confortável até certo grau de
luxo, sua felicidade de fato aumenta. Contudo, após
certo ponto, mais bens materiais não trazem mais
[15] satisfação. O que importa a esta altura são os chamados
“fatores não materiais”, tais como companheirismo,
famílias harmoniosas, relacionamentos amorosos, e
uma sensação de se viver uma vida significativa. Nós,
enquanto seres humanos, temos fome não apenas de
[20] alimento para o corpo, mas também para a alma.
Acredito que o FIB (Felicidade Interna Bruta) é
vitalmente importante para este país atualmente, porque
o Brasil está se tornando uma potência mundial. Qual
caminho que o nosso país deveria seguir? Seria o
[25] curso traçado pelos EUA, onde o PIB aumentou três vezes
desde os anos 1950, mas onde a felicidade das pessoas
de fato declinou? Os americanos aumentaram sua
riqueza dramaticamente, mas, no processo, perderam
algo muito mais precioso – seu sentido de comunidade.
[30] E é exatamente isso que todas as pesquisas psicológicas
constatam ser a verdadeira e duradora fonte de felicidade:
laços harmoniosos e amorosos entre as pessoas. Será
que o Brasil quer ser uma superpotência como os EUA?
Ou será que o Brasil deveria optar por um caminho de
[35] desenvolvimento holístico e integrado, como esse que
o FIB representa, e mostrar um novo modelo para o
mundo? A hora para decidir isso é agora.
GUIMARÃES, Sebastião. O Jeito Certo de Ser Feliz. Disponível em: <http:// www.rhcentral.com.br/artigos/artigo.asp?cod_tema=3719>. Acesso em: 9 mar. 2014. Adaptado.
A análise linguística do fragmento transcrito está correta em
Na última década, um número cada vez maior de
cientistas tem se esforçado para decifrar os segredos da
felicidade. Uma nova disciplina tem sido recentemente
desenvolvida, chamada de a “ciência da hedônica”. Esse
[5] termo denota a pesquisa científica quanto às fontes
da felicidade humana. De acordo com esses estudos,
até certo nível de riqueza, o sucesso material de fato
traz mais felicidade. Por exemplo, quando uma pessoa
progride de um estado de absoluta pobreza e miséria até
[10] o atendimento das suas necessidades de sobrevivência,
e desse nível de sobrevivência até uma vida confortável,
e depois de uma vida confortável até certo grau de
luxo, sua felicidade de fato aumenta. Contudo, após
certo ponto, mais bens materiais não trazem mais
[15] satisfação. O que importa a esta altura são os chamados
“fatores não materiais”, tais como companheirismo,
famílias harmoniosas, relacionamentos amorosos, e
uma sensação de se viver uma vida significativa. Nós,
enquanto seres humanos, temos fome não apenas de
[20] alimento para o corpo, mas também para a alma.
Acredito que o FIB (Felicidade Interna Bruta) é
vitalmente importante para este país atualmente, porque
o Brasil está se tornando uma potência mundial. Qual
caminho que o nosso país deveria seguir? Seria o
[25] curso traçado pelos EUA, onde o PIB aumentou três vezes
desde os anos 1950, mas onde a felicidade das pessoas
de fato declinou? Os americanos aumentaram sua
riqueza dramaticamente, mas, no processo, perderam
algo muito mais precioso – seu sentido de comunidade.
[30] E é exatamente isso que todas as pesquisas psicológicas
constatam ser a verdadeira e duradora fonte de felicidade:
laços harmoniosos e amorosos entre as pessoas. Será
que o Brasil quer ser uma superpotência como os EUA?
Ou será que o Brasil deveria optar por um caminho de
[35] desenvolvimento holístico e integrado, como esse que
o FIB representa, e mostrar um novo modelo para o
mundo? A hora para decidir isso é agora.
GUIMARÃES, Sebastião. O Jeito Certo de Ser Feliz. Disponível em: <http://www.rhcentral.com.br/artigos/artigo.asp?cod_tema=3719>. Acesso em: 9 mar.
A análise linguística do fragmento transcrito está correta em
Uma vez que um certo nível de riqueza foi alcançada, como, na Europa e no Japão, o objetivo das pessoas não são bens, mas, em vez disso, aquilo que está se chamando de “serviços pós-materiais” que transcendem os bens. Esses benefícios das sociedades pós-industriais não necessariamente aumentam com a renda.
A política pública é necessária para educar os cidadãos sobre a felicidade coletiva. As pessoas podem fazer escolhas erradas que, por sua vez, podem desviá-las da felicidade. Planejamentos de política pública corretos podem lidar com tais problemas e reduzi-los, impedindo assim que ocorram em larga escala.
O PIB é uma acurada métrica para se determinar tudo aquilo que é produzido e consumido através de transações monetárias, portanto o PIB é parte integrante do FIB, uma vez que o crescimento econômico promove o bem-estar e a felicidade dos mais pobres. No entanto, o PIB não mede o tempo livre e nem tampouco o trabalho voluntário, não remunerado, revelando um sério preconceito contra trabalho voluntário e lazer. Todavia o trabalho não remunerado e voluntário contribui para a felicidade e o bem-estar. Cuidar de crianças e idosos, bem como o trabalho doméstico, são serviços não remunerados que se
dão à margem das transações do mercado. Essas atividades não estão precificadas e são executadas por aqueles cuja motivação está acima do ganho financeiro.
Embora a desigualdade possa ser medida separadamente por um índice específico para esse fim, o PIB em si é cego para a injustiça econômica. Durante o consumo de bens e serviços, a métrica daquilo que nos proporciona felicidade é relativa, em comparação àquilo que os outros estão consumindo.
Se a comparação afeta o bem-estar subjetivo, a desigualdade continuará a ter poderoso efeito negativo na felicidade enquanto uma desigual distribuição de riqueza persistir.
URA, Dasho Karma. Felicidade Interna Bruta. Disponível em: http://www.org.br/direitos/ felicidade/dasho-karma-explica-fib. Acesso em: 24 fev. 2014. Adaptado.
Uma avaliação das possibilidades da disseminação dos “serviços pós-materiais que transcendem os bens” referidos no texto deve levar em conta