Não é a repetição que, necessariamente, faz o gesto perder seu sentido. Talvez seja o contrário: porque o gesto perde o sentido, a rotina torna-se tediosa, insuportável.
Joseph Pinnus
O emprego dos dois-pontos não indica apenas a introdução de uma fala ou de uma lista de itens, como é possível perceber na leitura do pensamento anterior.
Nele, a ocorrência desse sinal de pontuação
Leia o texto a seguir para responder a questão.
O que é geliofobia?
É o medo da risada, tanto da própria quanto da dos outros. Assim como todas as fobias, o temor é irracional, e o corpo responde com alterações como tontura, palpitações, náusea e sudorese, causando mal-estar. A causa ainda é desconhecida, mas há algumas teorias sobre o que desencadeia a doença, incluindo traumas de infância e transferência do medo dos pais para o filho. Discute-se também que a fobia possa surgir "do nada", sem motivo aparente. "Uma pessoa que tem geliofobia evitará tudo ou quase tudo que a coloque em contato com seu medo", afirma a psicóloga Sandra Giordani. O tratamento indicado é a Terapia Cognitiva Comportamental, que constitui em expor o paciente, ao vivo ou em imaginação, ao seu medo, para que ele o confronte.
Disponível em: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-e-geliofobia. Acesso em: 07/02/2019.
Os elementos coesivos destacados no texto veiculam, respectivamente, relação de
Leia o texto a seguir para responder a questão.
O que é geliofobia?
É o medo da risada, tanto da própria quanto da dos outros. Assim como todas as fobias, o temor é irracional, e o corpo responde com alterações como tontura, palpitações, náusea e sudorese, causando mal-estar. A causa ainda é desconhecida, mas há algumas teorias sobre o que desencadeia a doença, incluindo traumas de infância e transferência do medo dos pais para o filho. Discute-se também que a fobia possa surgir "do nada", sem motivo aparente. "Uma pessoa que tem geliofobia evitará tudo ou quase tudo que a coloque em contato com seu medo", afirma a psicóloga Sandra Giordani. O tratamento indicado é a Terapia Cognitiva Comportamental, que constitui em expor o paciente, ao vivo ou em imaginação, ao seu medo, para que ele o confronte.
Disponível em: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-e-geliofobia. Acesso em: 07/02/2019.
As aspas são uma importante ferramenta do texto escrito, pois marcam importantes relações intra e extratextuais.
No texto anterior, a ocorrência desse sinal, que aparece sempre em pares, é responsável
Leia o texto a seguir e observe com atenção as opções apresentadas.
Crianças Trabalham em Condições de Escravidão
Diz a Organização Internacional do Trabalho: as “piores formas de trabalho infantil” são as que podem prejudicar a saúde e a segurança dos menores de 18 anos, as que envolvem trabalho escravo, ou as que são consequência do tráfico humano. A colheita do cacau na Costa do Marfim e em Gana, os maiores produtores mundiais da matériaprima do chocolate, tem disso tudo. Crianças escravas, enganadas por traficantes de pessoas, ou adolescentes que abandonaram a escola para ajudar a família na lavoura pesada, em contato intenso com agrotóxicos. Os fabricantes de chocolate têm sido cobrados por políticos e consumidores.
E ganharam um prazo para diminuir o trabalho infantil no começo da feitura de seus doces. Mas a questão é mais complexa que apenas apelar às boas intenções das multinacionais – porque envolve um ciclo de miséria enraizado profundamente no solo africano.
A série de reportagens investigativas que denunciou o trabalho escravo de adolescentes e 12 crianças em plantações de Gana e da Costa do Marfim já está fazendo15 anos, e muita coisa mudou de lá para cá – graças à mobilização de entidades de combate ao tráfico infantil e iniciativas das próprias companhias de chocolate. Mas um estudo divulgado pela Tulane University, de New Orleans, mostrou que o cenário ainda é aterrador, mesmo para os padrões africanos. Segundo esse levantamento, 2,2 milhões de crianças estavam trabalhando em 2014 nas plantações de cacau da Costa do Marfim e de Gana – e piorou nos últimos cinco anos: 440 mil a mais que na última edição da pesquisa, em 2009. Desse total, 90% estão envolvidas em atividades perigosas: manipulam facões para abrir os frutos (37% das crianças têm ferimentos provocados pelo facão); carregam nos ombros ou sobre a cabeça sacos de mais de 10 kg cheios de sementes de cacau, caminhando pelo solo irregular das plantações; têm contato direto e intenso com pesticidas. Isso tudo sob um sol africano.
Dossiê Superinteressante, São Paulo: Abril, mai, 2016, p.39-41. Com adaptações
I. As multinacionais fabricantes de chocolate ganharam um prazo para diminuir o trabalho infantil utilizado na colheita do cacau.
II. A erradicação do trabalho infantil independe da boa vontade dos fabricantes de chocolate, porque esbarra na miséria radicada nas terras africanas.
III. A Tulane University divulgou, há 15 anos, um estudo sobre o trabalho escravo envolvendo crianças e adolescentes em plantações de Gana e da Costa do Marfim.
IV. A expressão “última edição da pesquisa” (17a e 18a linhas) refere-se a um levantamento feito cinco anos antes de 2014 pela Tulane University.
V. A expressão “desse total” (18a linha) refere-se aos 2,2 milhões de crianças.
De acordo com a organização das ideias e as estruturas linguísticas do texto, assinale a alternativa CORRETA.
Observe a charge.
A linguagem não verbal usada pelo chargista nessa ilustração deixa clara certa atitude dos personagens que se soma às palavras da vassoura.
Assim, cria-se o efeito de humor, centrado no fato de
Quando estava na escola, uma professora pedia relatórios gigantescos e os avaliava mais pela quantidade de páginas escritas que pela qualidade delas. Como a turma era bastante numerosa, sabíamos que ela não conseguiria ler toda nossa produção, então escrevíamos com capricho o início e o final do trabalho e o resto preenchíamos com geradores de texto falso. Ninguém nunca foi reprovado por isso, mas, mesmo que tenha lido, a professora não deve ter entendido as reflexões criadas por computador.
Essa trapaça (da qual não me orgulho) aconteceu no início dos anos 2000, nos primórdios dos geradores de texto. Hoje, com o avanço da tecnologia, não seria tanta enganação assim. Contos já foram escritos por inteligência artificial e é possível programar matérias jornalísticas com algoritmos - algumas agências de notícias fazem isso com publicações que têm estruturas previsíveis, como esporte e mercado financeiro. [...]
Disponível em: http://super.abril.com.br/tecnologia/leitores-confiam-mais-em-textos-gerados-por-maquina. Acesso em: 05/05/2016.
Da leitura do trecho do texto extraído da Super Abril, é possível afirmar que o segundo parágrafo, em relação ao primeiro,