A construção de estradas na Amazônia, associada à mineração, como ocorre na Reserva Nacional de Cobre e Associados, pode causar danos de até 60 vezes mais que as próprias minas. Os impactos ambientais causados por essa atividade podem ainda favorecer o avanço ilegal do garimpo, promover a extração de madeiras e uma urbanização descontrolada, concluiu um estudo publicado na Nature Sustainabilty (https:// doi.org/10.1038/s41893-022-00921-9). Cenários para 30 anos, simulados neste estudo, mostram uma ocupação territorial ruim e desmatamento em áreas de grande importância biológica.
A partir das informações dadas, ainda é possível afirmar:
I. O desenvolvimento da prática descrita no estudo promove a perda de vegetação nativa latifólia e higrófila, como os arbustos e samambaias.
II. Cortes na vegetação causam o isolamento de populações vegetais e animais que podem vir a se extinguir localmente devido ao efeito de borda.
III. O escoamento em excesso do metal citado na matéria, número atômico 28, pode atrapalhar sua utilização na indústria automobilística, construção civil e até em hospitais, devido ao seu poder antibactericida.
IV. A atividade supracitada provoca efeito de borda, favorecendo maior exposição das comunidades ali presentes ao sol e ao vento, influenciando na mudança microclimática e no comportamento dos animais.
V. Além do favorecimento das atividades previstas citadas na matéria, o desmatamento aumenta também as chances de se tomar posse de terras indevidas, as grilagens.
São corretas apenas as proposições