FCMSJF 2016/2
60 Questões
Leia o texto abaixo e responda à questão proposta:
TEXTO: Infecção pelo vírus H1N1 e gestação (Adaptado).
Em abril de 2009, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recebeu informes de infecções de um novo vírus da influenza A (H1N1) no México e nos Estados Unidos. Rapidamente, o vírus se propagou para diversos países da Europa, Américas e Extremo Oriente. Em 6 de maio daquele ano, o Ministério da Saúde do Brasil (MS) recebeu testes para confirmação diagnóstica de influenza A (H1N1), o que permitiu que, em 7 de maio, fossem confirmados os primeiros casos dentre as amostras de suspeitos.
A pandemia de 2009 causada pelo vírus influenza A H1N1 foi identificada como uma manifestação difundida de infecção respiratória febril no mundo inteiro. No dia 16 de julho de 2009, foi declarada no Brasil a transmissão sustentada pelo vírus influenza A H1N1, fazendo com que o MS elaborasse protocolos a fim de adequar as medidas estabelecidas no Plano Brasileiro de Preparação para uma Pandemia de Influenza a cada novo cenário em que o país se encontrava. Com a chegada do inverno no hemisfério sul, verificou-se o aumento do número de casos de infecção por esse novo vírus, e a circulação concomitante com os demais vírus de influenza.
Esse fenômeno favoreceu a recombinação genética do novo vírus, levando ao surgimento de novas ondas epidêmicas e incremento de sua virulência. Esses fatores levaram ao aumento da demanda por serviços de saúde ambulatoriais e hospitalares, principalmente por indivíduos com condições de risco para complicações, dentre eles as gestantes, e óbito pela doença.
Na última epidemia da doença, a estratégia de enfrentamento dessa Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) foi baseada em medidas de contenção – identificação precoce, tratamento e isolamento de casos e seguimento de seus contatos próximos. No cenário atual, essa estratégia perde importância e efetividade – fenômeno esperado na transmissão de agentes infecciosos, particularmente com as características dos vírus influenza –, requerendo medidas mais integradas de monitoramento da situação epidemiológica e de priorização da assistência aos casos graves ou com potencial de complicação.
A literatura atual, a partir da última pandemia e de surtos anteriores de H1N1, tem demonstrado que as gestantes no segundo e terceiro trimestres de gravidez são quatro vezes mais suscetíveis a hospitalizações do que a população geral, e têm uma taxa significativamente maior de mortalidade.
[...] Mulheres grávidas em qualquer idade gestacional devem ser orientadas a receber a vacina contra o vírus influenza A H1N1, sendo esta a forma mais eficaz para evitar formas severas de gripe e suas consequências à mãe e ao feto. Até o momento, nenhum estudo demonstrou a ocorrência de complicações maternas ou fetais decorrentes da vacinação.
FONTE: Figueiró-Filho EA, Oliveira MLG, Coelho LR, Souza BA. FEMINA, fev 2011, vol 39, nº 2, pp 169-175. Disponível em http://files.bvs.br/upload/S/0100-7254/2011/v39n3/a2501.pdf. Acesso em 02 maio 2016.
Sobre a adaptação do texto “Infecção pelo vírus H1N1 e gestação”, é correto afirmar que:
Leia o texto abaixo e responda à questão proposta:
TEXTO: Infecção pelo vírus H1N1 e gestação (Adaptado).
Em abril de 2009, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recebeu informes de infecções de um novo vírus da influenza A (H1N1) no México e nos Estados Unidos. Rapidamente, o vírus se propagou para diversos países da Europa, Américas e Extremo Oriente. Em 6 de maio daquele ano, o Ministério da Saúde do Brasil (MS) recebeu testes para confirmação diagnóstica de influenza A (H1N1), o que permitiu que, em 7 de maio, fossem confirmados os primeiros casos dentre as amostras de suspeitos.
A pandemia de 2009 causada pelo vírus influenza A H1N1 foi identificada como uma manifestação difundida de infecção respiratória febril no mundo inteiro. No dia 16 de julho de 2009, foi declarada no Brasil a transmissão sustentada pelo vírus influenza A H1N1, fazendo com que o MS elaborasse protocolos a fim de adequar as medidas estabelecidas no Plano Brasileiro de Preparação para uma Pandemia de Influenza a cada novo cenário em que o país se encontrava. Com a chegada do inverno no hemisfério sul, verificou-se o aumento do número de casos de infecção por esse novo vírus, e a circulação concomitante com os demais vírus de influenza.
Esse fenômeno favoreceu a recombinação genética do novo vírus, levando ao surgimento de novas ondas epidêmicas e incremento de sua virulência. Esses fatores levaram ao aumento da demanda por serviços de saúde ambulatoriais e hospitalares, principalmente por indivíduos com condições de risco para complicações, dentre eles as gestantes, e óbito pela doença.
Na última epidemia da doença, a estratégia de enfrentamento dessa Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) foi baseada em medidas de contenção – identificação precoce, tratamento e isolamento de casos e seguimento de seus contatos próximos. No cenário atual, essa estratégia perde importância e efetividade – fenômeno esperado na transmissão de agentes infecciosos, particularmente com as características dos vírus influenza –, requerendo medidas mais integradas de monitoramento da situação epidemiológica e de priorização da assistência aos casos graves ou com potencial de complicação.
A literatura atual, a partir da última pandemia e de surtos anteriores de H1N1, tem demonstrado que as gestantes no segundo e terceiro trimestres de gravidez são quatro vezes mais suscetíveis a hospitalizações do que a população geral, e têm uma taxa significativamente maior de mortalidade.
[...] Mulheres grávidas em qualquer idade gestacional devem ser orientadas a receber a vacina contra o vírus influenza A H1N1, sendo esta a forma mais eficaz para evitar formas severas de gripe e suas consequências à mãe e ao feto. Até o momento, nenhum estudo demonstrou a ocorrência de complicações maternas ou fetais decorrentes da vacinação.
FONTE: Figueiró-Filho EA, Oliveira MLG, Coelho LR, Souza BA. FEMINA, fev 2011, vol 39, nº 2, pp 169-175. Disponível em http://files.bvs.br/upload/S/0100-7254/2011/v39n3/a2501.pdf. Acesso em 02 maio 2016.
Considerando a significação das palavras e expressões em seus devidos contextos, assinale a alternativa em que a palavra ou expressão contida nos parênteses pode substituir o vocábulo sublinhado sem perda de sentido ou coerência.
Leia o texto abaixo e responda à questão proposta:
TEXTO: Infecção pelo vírus H1N1 e gestação (Adaptado).
Em abril de 2009, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recebeu informes de infecções de um novo vírus da influenza A (H1N1) no México e nos Estados Unidos. Rapidamente, o vírus se propagou para diversos países da Europa, Américas e Extremo Oriente. Em 6 de maio daquele ano, o Ministério da Saúde do Brasil (MS) recebeu testes para confirmação diagnóstica de influenza A (H1N1), o que permitiu que, em 7 de maio, fossem confirmados os primeiros casos dentre as amostras de suspeitos.
A pandemia de 2009 causada pelo vírus influenza A H1N1 foi identificada como uma manifestação difundida de infecção respiratória febril no mundo inteiro. No dia 16 de julho de 2009, foi declarada no Brasil a transmissão sustentada pelo vírus influenza A H1N1, fazendo com que o MS elaborasse protocolos a fim de adequar as medidas estabelecidas no Plano Brasileiro de Preparação para uma Pandemia de Influenza a cada novo cenário em que o país se encontrava. Com a chegada do inverno no hemisfério sul, verificou-se o aumento do número de casos de infecção por esse novo vírus, e a circulação concomitante com os demais vírus de influenza.
Esse fenômeno favoreceu a recombinação genética do novo vírus, levando ao surgimento de novas ondas epidêmicas e incremento de sua virulência. Esses fatores levaram ao aumento da demanda por serviços de saúde ambulatoriais e hospitalares, principalmente por indivíduos com condições de risco para complicações, dentre eles as gestantes, e óbito pela doença.
Na última epidemia da doença, a estratégia de enfrentamento dessa Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) foi baseada em medidas de contenção – identificação precoce, tratamento e isolamento de casos e seguimento de seus contatos próximos. No cenário atual, essa estratégia perde importância e efetividade – fenômeno esperado na transmissão de agentes infecciosos, particularmente com as características dos vírus influenza –, requerendo medidas mais integradas de monitoramento da situação epidemiológica e de priorização da assistência aos casos graves ou com potencial de complicação.
A literatura atual, a partir da última pandemia e de surtos anteriores de H1N1, tem demonstrado que as gestantes no segundo e terceiro trimestres de gravidez são quatro vezes mais suscetíveis a hospitalizações do que a população geral, e têm uma taxa significativamente maior de mortalidade.
[...] Mulheres grávidas em qualquer idade gestacional devem ser orientadas a receber a vacina contra o vírus influenza A H1N1, sendo esta a forma mais eficaz para evitar formas severas de gripe e suas consequências à mãe e ao feto. Até o momento, nenhum estudo demonstrou a ocorrência de complicações maternas ou fetais decorrentes da vacinação.
FONTE: Figueiró-Filho EA, Oliveira MLG, Coelho LR, Souza BA. FEMINA, fev 2011, vol 39, nº 2, pp 169-175. Disponível em http://files.bvs.br/upload/S/0100-7254/2011/v39n3/a2501.pdf. Acesso em 02 maio 2016.
No fragmento, “A literatura atual, a partir da última pandemia e de surtos anteriores de H1N1, têm demonstrado que as gestantes no segundo e terceiro trimestres de gravidez são quatro vezes mais suscetíveis a hospitalizações do que a população geral, e têm uma taxa significativamente maior de mortalidade”, os verbos destacados concordam respectivamente com:
Leia o texto abaixo e responda à questão proposta:
TEXTO: Infecção pelo vírus H1N1 e gestação (Adaptado).
Em abril de 2009, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recebeu informes de infecções de um novo vírus da influenza A (H1N1) no México e nos Estados Unidos. Rapidamente, o vírus se propagou para diversos países da Europa, Américas e Extremo Oriente. Em 6 de maio daquele ano, o Ministério da Saúde do Brasil (MS) recebeu testes para confirmação diagnóstica de influenza A (H1N1), o que permitiu que, em 7 de maio, fossem confirmados os primeiros casos dentre as amostras de suspeitos.
A pandemia de 2009 causada pelo vírus influenza A H1N1 foi identificada como uma manifestação difundida de infecção respiratória febril no mundo inteiro. No dia 16 de julho de 2009, foi declarada no Brasil a transmissão sustentada pelo vírus influenza A H1N1, fazendo com que o MS elaborasse protocolos a fim de adequar as medidas estabelecidas no Plano Brasileiro de Preparação para uma Pandemia de Influenza a cada novo cenário em que o país se encontrava. Com a chegada do inverno no hemisfério sul, verificou-se o aumento do número de casos de infecção por esse novo vírus, e a circulação concomitante com os demais vírus de influenza.
Esse fenômeno favoreceu a recombinação genética do novo vírus, levando ao surgimento de novas ondas epidêmicas e incremento de sua virulência. Esses fatores levaram ao aumento da demanda por serviços de saúde ambulatoriais e hospitalares, principalmente por indivíduos com condições de risco para complicações, dentre eles as gestantes, e óbito pela doença.
Na última epidemia da doença, a estratégia de enfrentamento dessa Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) foi baseada em medidas de contenção – identificação precoce, tratamento e isolamento de casos e seguimento de seus contatos próximos. No cenário atual, essa estratégia perde importância e efetividade – fenômeno esperado na transmissão de agentes infecciosos, particularmente com as características dos vírus influenza –, requerendo medidas mais integradas de monitoramento da situação epidemiológica e de priorização da assistência aos casos graves ou com potencial de complicação.
A literatura atual, a partir da última pandemia e de surtos anteriores de H1N1, tem demonstrado que as gestantes no segundo e terceiro trimestres de gravidez são quatro vezes mais suscetíveis a hospitalizações do que a população geral, e têm uma taxa significativamente maior de mortalidade.
[...] Mulheres grávidas em qualquer idade gestacional devem ser orientadas a receber a vacina contra o vírus influenza A H1N1, sendo esta a forma mais eficaz para evitar formas severas de gripe e suas consequências à mãe e ao feto. Até o momento, nenhum estudo demonstrou a ocorrência de complicações maternas ou fetais decorrentes da vacinação.
FONTE: Figueiró-Filho EA, Oliveira MLG, Coelho LR, Souza BA. FEMINA, fev 2011, vol 39, nº 2, pp 169-175. Disponível em http://files.bvs.br/upload/S/0100-7254/2011/v39n3/a2501.pdf. Acesso em 02 maio 2016.
Assinale a opção em que as palavras destacadas são acentuadas pelo mesmo motivo.
TEXTO: A literatura de Cordel . Orlando Paiva (Adaptado)
1
É uma poesia secular.
Escrita de forma rimada
Nossa cultura popular.
Com temática variada
Impressa ou declamada
Para o leitor apreciar.
2
Através destas rimas
Deste meu recital,
Abordarei um assunto
De repercussão nacional,
Estou falando do mosquito
Aedes aegypti, o maldito
Que é temor mundial [..].
3
O vírus de três doenças
Ele pode transmitir.
Através de água parada
Consegue se reproduzir.
Desde o período colonial
Que este mosquito do mal
Existe por aqui.[...].
4
O mosquito é bem pequeno
Mas bastante apavorador.
Além da dengue e chikungunya
Também é o transmissor
Do zika, que é temido
Já bastante conhecido
Como um vírus assustador.
5
Mas o grande dilema
Que virou repercussão,
Virando assunto debatido
E, causando preocupação,
O zika causa microcefalia
Uma temida anomalia
Durante a gestação.
6
Por isso caro ouvinte
Deixo registrado aqui.
O Aedes necessita
De água parada para surgir.
Não podemos deixar
O mosquito encontrar
Lugar para se reproduzir.
7
Se você está gestante
Essa dica é pra você.
Use roupas compridas
Repelentes para se defender,
Em sua casa use telas
Nas portas e janelas
É bom se precaver.
8
Diga não ao mosquito
Não deixe ele nascer.
O Brasil inteiro unido
Combatendo pra valer.
Orlando Paiva afirma aqui
Aedes aegypti vai sumir
Esta batalha perder.
Disponível em http://www.meionorte.com/blogs/baixoparnaiba/cordel-da-dengue-chikungunya-e-zika-virus-319450 Acesso em 02 maio 2016.
Cordel são publicações de poemas populares que fazem parte da tradição cultural do Nordeste. A origem do nome deveu-se ao fato de que os folhetos ficavam expostos nas feiras, pendurados em cordas finas, chamadas de cordéis. A partir da leitura do Cordel de Orlando Paiva, analise as afirmativas que seguem e assinale a incorreta.
TEXTO: A literatura de Cordel . Orlando Paiva (Adaptado)
1
É uma poesia secular.
Escrita de forma rimada
Nossa cultura popular.
Com temática variada
Impressa ou declamada
Para o leitor apreciar.
2
Através destas rimas
Deste meu recital,
Abordarei um assunto
De repercussão nacional,
Estou falando do mosquito
Aedes aegypti, o maldito
Que é temor mundial [..].
3
O vírus de três doenças
Ele pode transmitir.
Através de água parada
Consegue se reproduzir.
Desde o período colonial
Que este mosquito do mal
Existe por aqui.[...].
4
O mosquito é bem pequeno
Mas bastante apavorador.
Além da dengue e chikungunya
Também é o transmissor
Do zika, que é temido
Já bastante conhecido
Como um vírus assustador.
5
Mas o grande dilema
Que virou repercussão,
Virando assunto debatido
E, causando preocupação,
O zika causa microcefalia
Uma temida anomalia
Durante a gestação.
6
Por isso caro ouvinte
Deixo registrado aqui.
O Aedes necessita
De água parada para surgir.
Não podemos deixar
O mosquito encontrar
Lugar para se reproduzir.
7
Se você está gestante
Essa dica é pra você.
Use roupas compridas
Repelentes para se defender,
Em sua casa use telas
Nas portas e janelas
É bom se precaver.
8
Diga não ao mosquito
Não deixe ele nascer.
O Brasil inteiro unido
Combatendo pra valer.
Orlando Paiva afirma aqui
Aedes aegypti vai sumir
Esta batalha perder.
Disponível em http://www.meionorte.com/blogs/baixoparnaiba/cordel-da-dengue-chikungunya-e-zika-virus-319450 Acesso em 02 maio 2016.
Considere os versos “Mas o grande dilema / Que virou repercussão,/ Virando assunto debatido / E, causando preocupação, / O zika causa microcefalia .”
Nesta estrofe, a palavra sublinhada retoma: