UCPEL 2012 Fevereiro
54 Questões
Leia o texto a seguir.
O GÊNIO E A ARTE
A Theodoro e Cezar
[1] – Quem bate à porta do pobre?
[2] – Abri, não tenhais receio,
[3] Eu venho de fome cheio,
[4] Quero pedir-vos um pão...
[5] Andei faminto e descalço
[6] Pelas ruas da cidade!
[7] Ai, Senhor! A caridade
[8] Já não vive entre nós, não.
[9] Ao rico – pedi abrigo;
[10] À pátria – pedi amparo...
[11] Foi em vão; paguei bem caro
[12] As minhas crenças sem par!
[13] Do que valera no estudo
[14] Arrastar os curtos anos?
[15] – Ser pasto de desenganos,
[16] De abismo em abismo rolar.
[17] – Entra; meu albergue é pobre,
[18] Mas há fogo na lareira,
[19] Eu durmo sobre esta esteira...
[20] Pode dormir outro mais.
[21] Enxuga, pois, teus vestidos...
[22] Tenho um só pão... mas reparte...
[23] Tu és o gênio, eu – a arte,
[24] Ambos nascemos iguais.
COSTA, Francisco Lobo da. Auras do sul. Rio Grande: Pinto & Cia., 1914.
No verso 17, a palavra “albergue” só não pode ser entendida como
Leia o texto a seguir.
O GÊNIO E A ARTE
A Theodoro e Cezar
[1] – Quem bate à porta do pobre?
[2] – Abri, não tenhais receio,
[3] Eu venho de fome cheio,
[4] Quero pedir-vos um pão...
[5] Andei faminto e descalço
[6] Pelas ruas da cidade!
[7] Ai, Senhor! A caridade
[8] Já não vive entre nós, não.
[9] Ao rico – pedi abrigo;
[10] À pátria – pedi amparo...
[11] Foi em vão; paguei bem caro
[12] As minhas crenças sem par!
[13] Do que valera no estudo
[14] Arrastar os curtos anos?
[15] – Ser pasto de desenganos,
[16] De abismo em abismo rolar.
[17] – Entra; meu albergue é pobre,
[18] Mas há fogo na lareira,
[19] Eu durmo sobre esta esteira...
[20] Pode dormir outro mais.
[21] Enxuga, pois, teus vestidos...
[22] Tenho um só pão... mas reparte...
[23] Tu és o gênio, eu – a arte,
[24] Ambos nascemos iguais.
COSTA, Francisco Lobo da. Auras do sul. Rio Grande: Pinto & Cia., 1914.
Leia as alternativas a seguir e assinale a opção correta.
I. Há, no poema, uma sensação de desapontamento, frustração.
II. O texto aborda aspectos que se complementam.
III. Na última estrofe, o autor fala sobre a tristeza de uma partida.
Leia o texto a seguir.
O GÊNIO E A ARTE
A Theodoro e Cezar
[1] – Quem bate à porta do pobre?
[2] – Abri, não tenhais receio,
[3] Eu venho de fome cheio,
[4] Quero pedir-vos um pão...
[5] Andei faminto e descalço
[6] Pelas ruas da cidade!
[7] Ai, Senhor! A caridade
[8] Já não vive entre nós, não.
[9] Ao rico – pedi abrigo;
[10] À pátria – pedi amparo...
[11] Foi em vão; paguei bem caro
[12] As minhas crenças sem par!
[13] Do que valera no estudo
[14] Arrastar os curtos anos?
[15] – Ser pasto de desenganos,
[16] De abismo em abismo rolar.
[17] – Entra; meu albergue é pobre,
[18] Mas há fogo na lareira,
[19] Eu durmo sobre esta esteira...
[20] Pode dormir outro mais.
[21] Enxuga, pois, teus vestidos...
[22] Tenho um só pão... mas reparte...
[23] Tu és o gênio, eu – a arte,
[24] Ambos nascemos iguais.
COSTA, Francisco Lobo da. Auras do sul. Rio Grande: Pinto & Cia., 1914.
Em “Foi em vão; paguei bem caro” (verso 11), a classe gramatical da palavra sublinhada é
Leia o texto a seguir.
O GÊNIO E A ARTE
A Theodoro e Cezar
[1] – Quem bate à porta do pobre?
[2] – Abri, não tenhais receio,
[3] Eu venho de fome cheio,
[4] Quero pedir-vos um pão...
[5] Andei faminto e descalço
[6] Pelas ruas da cidade!
[7] Ai, Senhor! A caridade
[8] Já não vive entre nós, não.
[9] Ao rico – pedi abrigo;
[10] À pátria – pedi amparo...
[11] Foi em vão; paguei bem caro
[12] As minhas crenças sem par!
[13] Do que valera no estudo
[14] Arrastar os curtos anos?
[15] – Ser pasto de desenganos,
[16] De abismo em abismo rolar.
[17] – Entra; meu albergue é pobre,
[18] Mas há fogo na lareira,
[19] Eu durmo sobre esta esteira...
[20] Pode dormir outro mais.
[21] Enxuga, pois, teus vestidos...
[22] Tenho um só pão... mas reparte...
[23] Tu és o gênio, eu – a arte,
[24] Ambos nascemos iguais.
COSTA, Francisco Lobo da. Auras do sul. Rio Grande: Pinto & Cia., 1914.
A função sintática do que está sublinhado em “Mas há fogo na lareira,” (verso 18) é
Leia o texto a seguir.
O GÊNIO E A ARTE
A Theodoro e Cezar
[1] – Quem bate à porta do pobre?
[2] – Abri, não tenhais receio,
[3] Eu venho de fome cheio,
[4] Quero pedir-vos um pão...
[5] Andei faminto e descalço
[6] Pelas ruas da cidade!
[7] Ai, Senhor! A caridade
[8] Já não vive entre nós, não.
[9] Ao rico – pedi abrigo;
[10] À pátria – pedi amparo...
[11] Foi em vão; paguei bem caro
[12] As minhas crenças sem par!
[13] Do que valera no estudo
[14] Arrastar os curtos anos?
[15] – Ser pasto de desenganos,
[16] De abismo em abismo rolar.
[17] – Entra; meu albergue é pobre,
[18] Mas há fogo na lareira,
[19] Eu durmo sobre esta esteira...
[20] Pode dormir outro mais.
[21] Enxuga, pois, teus vestidos...
[22] Tenho um só pão... mas reparte...
[23] Tu és o gênio, eu – a arte,
[24] Ambos nascemos iguais.
COSTA, Francisco Lobo da. Auras do sul. Rio Grande: Pinto & Cia., 1914.
Em “Enxuga, pois, teus vestidos...” (verso 21), o tempo verbal é
Para o teste seguinte, analise as afirmativas e assinale a opção correta.
I. A obra mais conhecida de João Cabral de Melo Neto é Morte e vida severina, que traz como subtítulo Auto de Natal pernambucano. Isso confere ao texto uma duplicidade marcante: é lírico na linguagem, mas narrativo e dramático no encadeamento das cenas e na apresentação direta das personagens, mediante diálogos e monólogos.
II. Com a publicação de Memórias póstumas de Brás Cubas, Machado de Assis mudou o rumo de sua obra e amadureceu como escritor. Nesse romance, o protagonista-narrador, depois de morto, examina em forma memorialística sua vida.
III. Em Contos gauchescos, João Simões Lopes Neto cede a voz narrativa de sua obra a um velho vaqueano, Blau Nunes.