PUC-GO 2018/1
66 Questões
Se eu morresse amanhã!
Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!
Que sol! que céu azul! que doce n’alva
Acorda a natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!
Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!
(AZEVEDO, Álvares de. Melhores poemas. 6. ed. 1. reimpr. São Paulo: Global, 2008. p. 95.)
O homem, há muito, debate-se entre o ter e o ser. Boa parte nunca se dá por satisfeita com o que tem, pois sempre há o que conquistar. Com base na leitura do poema (Texto), analise as proposições a seguir:
I - O enunciador reconhece na morte um recurso para libertar-se do constante desejo irrealizado de glória que o persegue.
II - O enunciador debate-se em uma tensão avassaladora entre glórias já conquistadas pela sua família e o esforço para mantê-las.
III - O enunciador debate-se entre glórias ainda por serem conquistadas e o desejo de conquistá-las.
IV - O enunciador deseja a morte por reconhecer-se só e abandonado por todos em um mundo repleto de glórias e felicidades.
Em relação às proposições analisadas, assinale a alternativa que apresenta todos os itens corretos:
Se eu morresse amanhã!
Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!
Que sol! que céu azul! que doce n’alva
Acorda a natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!
Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!
(AZEVEDO, Álvares de. Melhores poemas. 6. ed. 1. reimpr. São Paulo: Global, 2008. p. 95.)
A noção do tempo, necessária para a compreensão do Texto, é inerente ao ser humano, pois temos grande facilidade para perceber o mundo a nossa volta em termos cronológicos. A ciência também faz uso constante do tempo para medir variáveis com precisão. Analise as afirmativas a seguir:
I - A velocidade média de uma reação química qualquer pode ser expressa pelo quociente da variação da molaridade de uma espécie química (reagente ou produto) pelo intervalo de tempo em que essa variação ocorre.
II - A duração de uma reação química, ou seja, o tempo necessário para ela ocorrer, depende da constante de equilíbrio. Quanto maior for essa constante, mais rapidamente se chegará ao equilíbrio.
III - A entropia de uma reação não determina a velocidade em que ela ocorre.
Em relação às proposições analisadas, assinale a única alternativa cujos itens estão todos corretos:
Se eu morresse amanhã!
Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!
Que sol! que céu azul! que doce n’alva
Acorda a natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!
Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!
(AZEVEDO, Álvares de. Melhores poemas. 6. ed. 1. reimpr. São Paulo: Global, 2008. p. 95.)
O refrão desse poema (Texto) expressa (assinale a resposta correta):
Se eu morresse amanhã!
Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!
Que sol! que céu azul! que doce n’alva
Acorda a natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!
Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!
(AZEVEDO, Álvares de. Melhores poemas. 6. ed. 1. reimpr. São Paulo: Global, 2008. p. 95.)
O Texto faz menção à morte, em “Se eu morresse amanhã!” Considere um grupo de pessoas que combinaram um estranho jogo de se matarem umas às outras. Para tanto, organizaram-se em um círculo, enumeraram-se de 1 a n, sendo n o número de integrantes do grupo, e estabeleceram as seguintes regras: (a) o jogo giraria em sentido horário, e a pessoa de número 1 iniciaria o jogo, matando a primeira a sua direita; (b) na sequência, o primeiro sobrevivente à direita mataria a primeira pessoa a sua direita, e assim sucessivamente, até restar um único sobrevivente. Considere as seguintes afirmativas sobre esse jogo:
I - Havendo 8 pessoas nesse grupo, o de número 1 sobreviveria.
II - Havendo 12 pessoas nesse grupo, o sobrevivente seria o de número 7.
III - Havendo 41 pessoas, o sobrevivente seria o de número 19.
IV - Havendo 133 pessoas, o sobrevivente seria o de número 11.
Assinale a única resposta correta:
Se eu morresse amanhã!
Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!
Que sol! que céu azul! que doce n’alva
Acorda a natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!
Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!
(AZEVEDO, Álvares de. Melhores poemas. 6. ed. 1. reimpr. São Paulo: Global, 2008. p. 95.)
O Texto, em sua segunda estrofe, descreve um futuro brilhante para o eu lírico, futuro que não aconteceria caso ele morresse no dia seguinte. Já na quarta estrofe pode-se observar que o enunciador enxerga o lado bom de morrer. Indiretamente, ele até aguarda a morte para que a dor no peito desapareça. Esse trecho lembra um filósofo da Antiguidade que contribuiu para libertar as pessoas do medo – sobretudo, da morte. Ao considerar o ser humano uma entidade coesa, formada por um conjunto de átomos em movimento, ele concebe o fim da vida como um processo tão inevitável quanto natural, descrito como a simples dissolução dessas partículas elementares – que, mais tarde, participarão da formação de novos conjuntos, dando origem a outros seres. Por essa razão, o filósofo sustenta: “A morte nada significa para nós”. E complementa sua convicção afirmando: “A morte é uma quimera: porque enquanto eu existo, ela não existe; e quando ela existe, eu já não existo”.
Marque a alternativa que corresponde corretamente ao nome desse pensador:
Se eu morresse amanhã!
Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!
Que sol! que céu azul! que doce n’alva
Acorda a natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!
Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!
(AZEVEDO, Álvares de. Melhores poemas. 6. ed. 1. reimpr. São Paulo: Global, 2008. p. 95.)
No Texto, tem-se a passagem “Que aurora de porvir e que manhã!”. A aurora boreal ou a austral são fenômenos óticos em que elétrons em alta velocidade, provenientes de ventos solares, colidem-se com átomos ou moléculas na atmosfera terrestre e são excitados, emitindo, além da luz visível, radiações infravermelha, ultravioleta e de Raios X. Radiações eletromagnéticas de qualquer frequência se propagam no espaço com a mesma rapidez que a luz, aproximadamente 3 × 108 m/s. Considere que, durante um fenômeno de aurora boreal, o comprimento de onda da luz verde observada seja de 5 × 10–7 m.
Qual é a frequência, em Hz, dessa radiação? Assinale a resposta correta: