Redação #1016861
Previsão: 06/05/2022
Os animais são vistos como objetos pela humanidade desde antes de Cristo. Avançando um pouco na história foi possível vê-los sendo usados como moeda de troca. Na atualidade, manter os animais presos em cativeiros, com o mito de que irá ajudá-los a se reproduzir e aumentar sua população, é um entretenimento dos mais cruéis.
Ao visitar um zoológico é possível ver crianças e adultos se divertindo com os felinos andando de um lado para o outro, essas pessoas não sabem que esse ato é conhecido como "pacing" e é um sintoma de estresse e depressão. Muitos outros animais apresentam comportamentos semelhantes, portanto é possível observar que esses ambientes não representam um lugar de acolhimento e nem de preservação das espécies. O Seaworld, um dos maiores parques aquáticos do mundo, presenciou um caso trágico, onde a baleia matou sua treinadora. Muitos defendiam a execução da baleia, porém poucos pensavam que ela também era uma vítima, dos maus tratos e condições precárias.
Apesar disso, é imprescindível que haja distinção e não generalização em relação aos zoológicos e aquários. Alguns fazem um trabalho importantíssimo ao preservar e devolver a natureza espécies que antes estavam em risco de extinção, com a ajuda da ciência. Como o zoológico de Guarulhos, que no ano de 2021 devolveu 290 animais, que foram resgatados e reabilitados, à seus habitats.
Dessa forma, é possível concluir que zoológicos são necessários, porém a forma como os animais são tratados ali deve ser fiscalizada. Para isso, o Governo Federal deve criar um órgão que seja responsável somente pela fiscalização dos zoológicos, fazendo visitas regulares, e que garantam aos animais o retorno à natureza. Juntamente, o Governo deve criar leis que garantam esse bem estar, e os zoológicos que não cumprirem devem ser multados e em casos extremos fechados e seus animais realocados. Dessa forma os animais terão seus direitos garantidos e a humanidade poderá compensar todo o mal já feito à seus diferentes.
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