Redação #1021
A questão da diminuição da maioridade penal é um assunto que caminha paralelamente ao aumento da criminalidade no país. Sempre que a mídia notifica casos isolados de menores praticando atrocidades ocorre um efeito manada onde pessoas indignadas publicam, e compartilham, em redes sociais a indignação com o fato, justificável, porem muitas vezes não fundamentam suas opiniões em estatísticas, ou quando o fazem é de modo parcial. Mostrar o numero de casos hediondos sem considerar o espaço amostral do problema de criminalidade no país é como dizer que no Brasil neva, de fato no sul neva, mas não é predominante no território.
Assim, do mesmo modo, não se pode falar apenas dos crimes hediondos sem falar que muitos jovens que ingressam no mundo do crime o fazem porque foram, violentamente, ignorados pela sociedade durante sua infância. Quais são as expectativas futuras de crianças marginalizadas? Não muito boas. E considerando que muitas vezes a criminalidade e a violência sempre foram vizinhas de muitos que cresceram na periferia, casos hediondos podem ser reflexos sociais de um pedido de ajuda para que a sociedade repense a questão de equidade nas condições de educação, dignidade e segurança.
São essas reivindicações que tornam inapropriadas comparações de maioridade penal com países desenvolvidos. Dados usados indiscriminadamente por quem defende a redução. Oras, nesses países geralmente há um elevado grau de escolaridade da população, o que propicia condições de trabalho mais dignas para a maior parte da população. Outro ponto a ser considerado é o Brasil ser o maior redistribuidor e consumidor de cocaína no mundo. Logo notasse que o problema da criminalidade infantil está diretamente ligada a um problema que a redução da maioridade não pode resolver. O narcotráfico deve ser combatido e essa a temática a ser discutida para minimizar casos de jovens ingressando no crime.
Todavia, julgamento de casos isolados de crimes brutais sem considerar a idade do adolescente talvez possa minimizar a agressão durante os atos. Assim, aumentando o custo/beneficio de crimes violentos, quem sabe possamos atenuar os efeitos de modo mais eficiente que a redução da maioridade penal propriamente dita.
Portanto, deve se conscientizar a população de que o verdadeiro problema não é um menor que cometeu um crime violento, e está passando em sua televisão ou seu feed de noticias do face, mas sim o Narcotráfico que pode ser seu vizinho, este que dá a ferramenta e a experiencia para jovem
Assim, do mesmo modo, não se pode falar apenas dos crimes hediondos sem falar que muitos jovens que ingressam no mundo do crime o fazem porque foram, violentamente, ignorados pela sociedade durante sua infância. Quais são as expectativas futuras de crianças marginalizadas? Não muito boas. E considerando que muitas vezes a criminalidade e a violência sempre foram vizinhas de muitos que cresceram na periferia, casos hediondos podem ser reflexos sociais de um pedido de ajuda para que a sociedade repense a questão de equidade nas condições de educação, dignidade e segurança.
São essas reivindicações que tornam inapropriadas comparações de maioridade penal com países desenvolvidos. Dados usados indiscriminadamente por quem defende a redução. Oras, nesses países geralmente há um elevado grau de escolaridade da população, o que propicia condições de trabalho mais dignas para a maior parte da população. Outro ponto a ser considerado é o Brasil ser o maior redistribuidor e consumidor de cocaína no mundo. Logo notasse que o problema da criminalidade infantil está diretamente ligada a um problema que a redução da maioridade não pode resolver. O narcotráfico deve ser combatido e essa a temática a ser discutida para minimizar casos de jovens ingressando no crime.
Todavia, julgamento de casos isolados de crimes brutais sem considerar a idade do adolescente talvez possa minimizar a agressão durante os atos. Assim, aumentando o custo/beneficio de crimes violentos, quem sabe possamos atenuar os efeitos de modo mais eficiente que a redução da maioridade penal propriamente dita.
Portanto, deve se conscientizar a população de que o verdadeiro problema não é um menor que cometeu um crime violento, e está passando em sua televisão ou seu feed de noticias do face, mas sim o Narcotráfico que pode ser seu vizinho, este que dá a ferramenta e a experiencia para jovem
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julio cesar
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