Redação #10239
"O importante não é viver, mas viver bem", a frase de Platão, de forma análoga, relaciona-se à harmonia social, decorrente de uma sociedade bem estruturada psicologicamente, visto que a qualidade de vida ultrapassa a própria existência. Entretanto, a banalização das relações humanas com a consolidação do capitalismo e a nova busca insaciável pelo lucro rompem essa harmonia, o que serve de catalisador para o surgimento de psicopatologias. Nesse sentido, infelizmente, observa-se que a ausência da mídia, junto ao Estado e o novo modelo de vida refletem no atual cenário desafiador.
É indubitável que o aumento nos índices de agravos mentais seja um fator histórico e conjuntural, pois criou-se uma cultura preconceituosa devido à forma com que esses doentes foram tratados no decorrer da história, fato esse satirizado pelo escritor Machado de Assis em sua obra "O Alienista". Nesse contexto, seguindo os conceitos de Hannah Arendt sobre a banalização do mal, nota-se que as doenças mentais são um tabu no país, e o medo de um diagnóstico está intrínseco em cada cidadão.
Outrossim, de acordo com Zygmunt Bauman, em sua modernidade liquida, as relações dos indivíduos entre si e com o ambiente tonaram-se mais fluidas e menos sólidas. Isso ocorre em efeito das mudanças socioculturais causadas pela globalização e a instauração do sistema econômico neoliberal. Desse modo, o ritmo frenético das relações trabalhistas e a busca busca por melhores cargos dentro das empresas a fim de aumentar o poder aquisitivo, cria nos indivíduos um vazio íntimo e emotivo.
Em consequência disso, dados da OMS( Organização Mundial da Saúde) reverbera que, somente no Brasil, cerca de 20 milhões de cidadãos sofrem com alguma disfunção como, por exemplo, ansiedade, bipolaridade ou estresse, comuns nos trabalhadores brasileiros. Alem disso, é comum que práticas de bullying sofridas na infância levem as pessoas a desenvolver transtornos alimentares, tendo como exemplo a bulimia e anorexia. E, em casos extremos, a esquizofrenia e depressão, principal mal do século.
Nesse ínterim, faz-se necessária uma reestruturação nas relações trabalhistas com o apoio da União, visando reverter o aumento das patologias mentais nos dias que ocorrem. Nesse contexto, cabe a mídia investir em campanhas publicitárias que promovam essa mudança. Logo, cabe ao Estado, por meio do Ministério da Saúde criar centros de atendimento psicológico primário, fornecendo profissionais qualificados e tratamentos por intermédio da comunicação com semelhantes, revertendo, assim, a ideia de superficialidade nesses tratamentos. Ademais, as grandes empresas devem promover espaços para a liberação do estresse diário, como salas de descanso e jogos, alem de palestras educativas sobre a importância da saúde mental no rendimento profissional. Somente assim, a harmonia platônica será alcançada na sociedade brasileira.
É indubitável que o aumento nos índices de agravos mentais seja um fator histórico e conjuntural, pois criou-se uma cultura preconceituosa devido à forma com que esses doentes foram tratados no decorrer da história, fato esse satirizado pelo escritor Machado de Assis em sua obra "O Alienista". Nesse contexto, seguindo os conceitos de Hannah Arendt sobre a banalização do mal, nota-se que as doenças mentais são um tabu no país, e o medo de um diagnóstico está intrínseco em cada cidadão.
Outrossim, de acordo com Zygmunt Bauman, em sua modernidade liquida, as relações dos indivíduos entre si e com o ambiente tonaram-se mais fluidas e menos sólidas. Isso ocorre em efeito das mudanças socioculturais causadas pela globalização e a instauração do sistema econômico neoliberal. Desse modo, o ritmo frenético das relações trabalhistas e a busca busca por melhores cargos dentro das empresas a fim de aumentar o poder aquisitivo, cria nos indivíduos um vazio íntimo e emotivo.
Em consequência disso, dados da OMS( Organização Mundial da Saúde) reverbera que, somente no Brasil, cerca de 20 milhões de cidadãos sofrem com alguma disfunção como, por exemplo, ansiedade, bipolaridade ou estresse, comuns nos trabalhadores brasileiros. Alem disso, é comum que práticas de bullying sofridas na infância levem as pessoas a desenvolver transtornos alimentares, tendo como exemplo a bulimia e anorexia. E, em casos extremos, a esquizofrenia e depressão, principal mal do século.
Nesse ínterim, faz-se necessária uma reestruturação nas relações trabalhistas com o apoio da União, visando reverter o aumento das patologias mentais nos dias que ocorrem. Nesse contexto, cabe a mídia investir em campanhas publicitárias que promovam essa mudança. Logo, cabe ao Estado, por meio do Ministério da Saúde criar centros de atendimento psicológico primário, fornecendo profissionais qualificados e tratamentos por intermédio da comunicação com semelhantes, revertendo, assim, a ideia de superficialidade nesses tratamentos. Ademais, as grandes empresas devem promover espaços para a liberação do estresse diário, como salas de descanso e jogos, alem de palestras educativas sobre a importância da saúde mental no rendimento profissional. Somente assim, a harmonia platônica será alcançada na sociedade brasileira.
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Marcos Ruan Santos Almeida
Bragança - PA