Redação #1023958
Previsão: 13/05/2022
Na obra "Utopia", do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que o aumento na população de rua apresenta barreiras, as quais dificultam na concretização dos planos de More.
Em primeiro lugar, é fulcral pontuar que o crescimento populacional nas ruas deriva da baixa atuação dos setores governamentais, no que concerne à criação de mecanismos que coíbam tais recorrências. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o estado é o responsável por garantir o bem-estar da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido a baixa atuação das autoridades, incontáveis pessoas estão vivendo em situações deploráveis, passando fome, frio e medo e eventualmente, essa realidade vem aumentando por consequência epidêmica, originalmente, o Estado se habitou a esse cenário antagônico. Desse modo, faz-se mister a reformulação dessa postura estatal de forma urgente.
Em segundo lugar, é imperativo ressaltar a ineficácia da lei como promotor do problema. O artigo 5 da constituição prevê em seu documento a assistência aos desamparados. Partindo desse pressuposto, é notável que os cidadãos estão sendo negligenciados de seus direitos. Em virtude do descaso do poder jurídico, que tem como obrigação garantir que a lei concluída, inúmeros indivíduos estão sofrendo e até mesmo, falecendo por ausência de alimentação, cuidados médicos e sendo vítimas de homicídios, entre outros acontecimentos. Logo, é inadmissível que esse episódio continue a perdurar.
Portanto, são necessárias medidas capazes de mitigar o desamparo aos habitantes de rua, dessarte a fim de encerrar essa problemática, é preciso que o Estado - por intermédio do Tribunal de Contas da União - crie projetos de habitação e moradia aos necessitados. Além de, criar mais oportunidades de emprego. Espera-se, assim, que a coletividade alcance a Utopia descrita por More.
Presidente Jânio Quadros -