Redação #1037935
Ao analisar a questão da violência urbana, vê-se que este é um grande desafio no Brasil. De fato, segundo relatório da Comissão Econômica para América Latina e o Caribe (CEPAL), o aumento da violência urbana é proporcional ao aumento da pobreza. Nesse sentido, combater a banalização de atitudes impetuosas nas cidades é, infelizmente, um desafio no Brasil e, por isso, o país urge pelo posicionamento governamental na extinção do certame. Posto isso, os aspectos socioeconômicos regionais e a falta de políticas públicas conscientes fazem-se relevantes na discussão da temática.
Em primeira análise, o aumento exponencial da pobreza é um dos principais fatores que catalisa a violência urbana, pois a baixa quantidade de insumos disponíveis para população dessa região gera uma disputa brutal pelos produtos, ocasionando assaltos, furtos e até mesmo homicídeo. Isso se comprova pelo longa-metragem "Tropa de Elite", que ilustra o índice absurdo de violência e criminalidade nas favelas do Rio de Janeiro que, não coincidentemente, é uma localidade pouco afortunada economicamente. Em síntese, o descaso governamental com o crescente padrão da pobreza no Brasil acentua as práticas de balbúrdia em diversos territórios do país.
De outra parte, o desamparo estatal e a ausência de projetos públicos que auxilie a população menos capitalizada é outro aspecto contribuinte com a elevação da criminalidade urbana, pois a desigualdade de investimentos nas regiões pobres obriga aquela parcela da sociedade a recorrer à violência para subsistência. Nesse ínterim, o Artigo 5º da Constituição brasileira garante, não somente o direito à propriedade, como também à segurança dos cidadãos. Entretanto, quando observa-se a questão da violência urbana, nota-se que esta lei não se cumpre integralmente. Em suma, o descumprimento das normas garantidas pelo Estado torna a criminalidade cada vez mais presente no social brasileiro.
Portanto, para que a questão do ímpeto urbano seja extinguida, o Ministério da Economia, mediante investimentos governamentais, deve promover uma distribuição de verbas direcionadas às áreas marginalizadas. Essas verbas serão direcionadas para a revitalização das cidades e atendimento às demandas populacionais, a fim de diminuir os índices de pobreza e, logo, de violência. Além disso, cabe ao Estado, por meio de políticas públicas bem elaboradas, vigorar campanhas e debates que alertem aos cidadãos sobre os malefícios da violência urbana. Tais campanhas serão exibidas por todos os canais midiáticos, com efeito de motivar os indivíduos a promover um ambiente social harmônico. Dessa forma, as pesquisas realizadas pela Cepal serão efetivamente convertidas.
Brasília - DF