Redação #1045125

De acordo com o jornalista Barão de Itararé, "Os homens nascem iguais, mas no dia seguinte já são diferentes". Hodiernamente, é visto que há um grande desnivelamento social que gera o preconceito entre as classes sociais no Brasil. Dessa forma, é necessário analisar as origens e as consequências do problema que é perpetuado pela permanência histórica e pela banalização da sociedade.

A princípio, a herança histórica é um fator que corrobora o impasse. Na época da Idade Média, já existiam muitas formas de estratificação que dividiam a população de acordo com fatores socioeconomicos. De maneira análoga, essas divisões continuam presentes no corpo social, fazendo com que haja o aumento do preconceito de classes. Assim, é essencial a tomada de medidas para amenizar a problemática.

Outrossim, a normalização do problema pela sociedade contribui para a sua continuação. A expressão "Banalidade do Mal" criada pela filósofa Hannah Arendt, afirma que a sociedade moderna normaliza seus problemas sociais, visto que a desigualdade aparenta ser algo banal, porém, é um grande empecilho para a nação brasileira. Logo, é indiscutível a criação de soluções para sanar a temática.

Portanto, é fundamental o desenvolvimento de ações para minimizar o preconceito de classes no Brasil. Dessa forma, o governo federal, órgão responsável pela hamonia social, deve criar campanhas de conscientização por intermédio das redes mediáticas. Tal iniciativa tem por objetivo diminuir a discriminação social no país. Feito isso, os homens continuarão sendo iguais no dia seguinte ao seu nascimento, contrariando o que foi afirmado por Barão de Itararé.